Sepaq reúne produtores para discutir engorda de peixes criados em cativeiro |
A engorda de peixes criados em cativeiro no Pará poderá ganhar um incentivo através das pesquisas para produção de ração usando carcaça de peixes. O trabalho já vem sendo estudando pelo curso de Engenharia de Pesca da Universidade Federal do Pará (UFPA), no campus de Bragança, nordeste paraense. O assunto será tema de reunião promovida pela Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq) nesta sexta-feira (1º), no auditório da UFPA. Participam do encontro representantes da Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip), prefeitos da região, piscicultores, alunos do curso de Engenharia de Pesca e pesquisadores da UFPA. A Sepaq quer saber que resultados já foram obtidos no Laboratório de Engenharia de Pesca do campus de Bragança sobre a produção da ração feita com carcaça de peixe. A ideia é criar tecnologias para essa produção em grande escala e que ela possa ser implantada nos principais polos de produção de pescado do Pará. Quem compra o peixe no supermercado ou na feira já recebe o produto limpo, mas para que isso aconteça muita coisa foi para o lixo. Algumas vezes essas carcaças são jogadas em alto-mar ou nos rios do Estado. Isso gera resultados negativos para o meio ambiente. Com o reaproveitamento das carcaças esse cenário muda. Além de ser uma atividade lucrativa, a ração poderá ser usada para engorda de peixes criados em cativeiro. “Acreditamos que essa iniciativa poderá reduzir os custos para os piscicultores, pois hoje uma das principais reclamações deles é o preço da ração”, explica o diretor de Ordenamento e Logística da Sepaq, Helder Aranha. A reunião terá a presença do pesquisador Olavo Brabo, da UFPA de Bragança, um dos maiores especialistas da área de engenharia de pesca do Estado. |
Texto: Christian Emanoel |
quinta-feira, 31 de julho de 2014
Peixes criados em cativeiro
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