Prima da vítima alega que a família suspeita do namorado de Cleonice,
que teria desaparecido após levá-la ao hospital. A Polícia Civil investiga o
caso.
Por g1 Santos
Mulher morre após ser estuprada e violentada com um cabo de vassoura — Foto: Arquivo Pessoal
Uma
mulher de 48 anos morreu após ser estuprada e violentada com um cabo de
vassoura em São Vicente, no litoral de São Paulo. Segundo apurado
pelo g1, nesta quarta-feira (17), o objeto perfurou a parte central do intestino grosso da
professora aposentada Cleonice Antônio Santos. A polícia investiga o caso.
· A vítima morreu no Hospital Municipal de São Vicente (SP). O laudo pericial do Instituto Médico Legal (IML), obtido pela reportagem, aponta que a causa da morte foi "choque séptico", ou seja, uma infecção generalizada, que foi causada pela perfuração.
Na unidade de saúde, os médicos realizaram uma cirurgia chamada laparotomia
exploratória, em que o abdômen é aberto e os órgãos abdominais são examinados
em busca de lesões ou doenças.
Ao g1, a artesã Luzinete Aragão, prima da
vítima, alega que a família suspeita do namorado de Cleonice, que
teria desaparecido após levá-la ao hospital. A Secretaria de
Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) não confirma a informação,
mas alega que o caso é tratado pela Polícia Civil como morte
suspeita e está sendo investigado. O namorado da vítima ainda não foi
localizado.
Um boletim de ocorrência foi registrado no 1º Distrito Policial de São
Vicente segunda-feira (15), dia em que Cleonice morreu. A filha dela informou à
Polícia Civil que, segundo relatado pelo próprio namorado da mãe, Cleonice
teria sido socorrida por ele após "se sentir mal".
O velório e enterro de Cleonice Antônio Santos aconteceram nesta terça-feira (16), no Cemitério de São Vicente (SP), localizado no bairro Parque Bitaru.
Hospital Municipal de São Vicente
Em nota ao g1, a Prefeitura de
São Vicente disse, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), que a paciente
recebeu "acolhimento e todos os cuidados necessários" no Hospital
Municipal de São Vicente.
"A Sesau esclarece que, de acordo com o Artigo 74 do Código de
Ética Médica, os profissionais de saúde são proibidos de "revelar fato de
que tenha conhecimento em virtude de exercício de sua profissão, salvo por
motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente",
complementa a prefeitura.
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