sábado, 8 de novembro de 2014

crimes

Sistema de Segurança prossegue com investigações sobre crimes na Grande Belém
O Sistema Estadual de Segurança Pública prossegue com as investigações sobre os crimes ocorridos na terça-feira (4), em Belém. A Polícia Civil tem como meta confirmar se há relação entre os crimes e o assassinato do policial militar Antônio Marcos da Silva Figueiredo, 43, que foi morto no mesmo dia, na rua onde morava, no bairro do Guamá.
Foram designados seis delegados para a apuração dos fatos. “Eles são responsáveis por seis frentes de trabalho diferentes, que estão reunindo provas, testemunhos e depoimentos, qualquer informação relativa aos casos para que possamos fazer as análises de forma precisa. Assim poderemos dizer de que forma os crimes estão ligados – se estão ligados – e se foram praticados pelos mesmos autores”, diz o diretor de Polícia Metropolitana, Sílvio Maués.
O coronel Vicente Braga, da Corregedoria da Polícia Militar, diz que a Corregedoria já está apurando o caso em conjunto com o Ministério Público Estadual e os demais grupos de investigação. “Se for comprovada a participação de policiais nestes crimes, tomaremos as providências para que eles sejam punidos exemplarmente. Para isso estamos colhendo todos os relatos e denúncias feitas até o momento, além de outros materiais que ainda não podem ser divulgados”, explica.
Dois dias após os crimes, o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz Fernandes Rocha, recebeu o ouvidor nacional de Direitos Humanos, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Bruno Renato Teixeira, que fez elogios ao empenho do Governo do Estado na busca da solução do caso. “Percebemos que há um empenho muito grande por parte do Governo do Estado e de todas as estruturas de segurança pública, do Ministério Público e, principalmente da sociedade civil organizada, em desmistificar a ideia de que o caos estava instalado em Belém”, ressaltou.
Bruno Teixeira também elogiou a instalação imediata do Gabinete Interinstitucional de Gerenciamento e Negociação, montado no Centro Integrado de Operações (Ciop), que está acompanhando e monitorando, durante 24 horas, a situação da criminalidade na Região Metropolitana.
Assistência às famílias
Uma equipe da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) está dando todo o apoio necessário às famílias das vítimas dos homicídios ocorridos nesta semana. Foram designados assistentes sociais e psicólogos para dar apoio psicológico, emocional e moral aos parentes durante esse período das investigações. O diretor de Assistência Social da Seas, Rubens Cordeiro, explicou que estão sendo feitos contato direto e visitas aos familiares.
“A maioria ainda está muito traumatizada e precisando de atendimento psicológico, que está sendo garantido pelo Estado”, afirma. Além da assistência dos profissionais da Seas, a Fundação Papa João XXIII (Funpapa) foi acionada para que, posteriormente, após as visitas, também faça o acompanhamento pelas equipes dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e pelos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas).
Nos bairros do Guamá, Terra Firme e Jurunas o policiamento continua reforçado dia e noite, inclusive com soldados da Tropa de Choque, que dá apoio em operações de blitz em pontos estratégicos
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Texto:
Diego Andrade

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