Helder garante redução no prazo do licenciamento ambiental do Pedral do Lourenço
Em reunião com ministro, diretor geral do DNIT anuncia edital para agosto
As obras de derrocamento e dragagem do Pedral do Lourenço, no rio Tocantins, têm data prevista para começar: 2 de maio de 2017. Graças a ação política do ministro da Pesca e Aquicultura (MPA), Helder Barbalho, e a determinação da presidente Dilma Rousseff em resolver o problema, o diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Valter Casimiro Silveira, garantiu, ontem, que o edital saí até agosto. “Com certeza, vamos iniciar este processo”, reforçou o diretor.
Após o resultado do para a escolha da empresa que vai realizar a obra, a previsão para a data de emissão da ordem de serviço é para o dia 1ª de dezembro deste ano. O primeiro passo é o início dos estudos sobre os impactos ambientais. Na reunião capitaneada por Helder e que estiveram presente a presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Marilene Ramos, e Valter Casimiro ficou decidido que prazo para liberação do licenciamento ambiental será de 1 ano e 6 meses, antes era de 2 anos.
“O desafio agora é encurtar o tempo das obras civis que está previsto para o segundo dia de maio de 2017. Porém, isso só vai ser decidido depois dos estudos dos impactos ambientais”, explicou Helder. Desde o mês passado, o ministro da Pesca e Aquicultura vem coordenando uma força tarefa visando resolver o problema do Pedral do Lourenço. Além de reuniões semanais em Brasília com os mandatários e representantes do IBAMA e DNIT, Helder ouviu a bancada paraense, prefeitos, deputados estaduais e vereadores interessados na obra.
O processo de derrocamento do Pedral do Lourenço já teve três projetos e preços diferentes. O último deles, com valor mais baixo e que acabou se mostrando inviável, foi feito pela mineradora Vale e oferecido ao governo federal. Os dois projetos executivos – o que foi apresentado pela Vale e o outro pela Universidade Federal do Pará (UFPA) – apresentavam diferenças gritantes. “Agora vamos resolver o problema de maneira mais rápido possível”, disse Helder.
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