Arroz e leite são os novos vilões da crise econômica deixada pelo governo Dilma
Depois da alta no preço do feijão, outros dois “vilões” do supermercado estão deixando o custo de vida dos consumidores nas alturas. Arroz e leite, itens básicos da alimentação brasileira, também pressionaram o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15, o IPCA, que registrou alta de 0,54% em julho. Juntos, esses três alimentos contribuíram com 0,38 ponto percentual do indicador do mês. E nem mesmo a substituição por marcas mais baratas poupa os brasileiros das mais altas despesas. O deputado federal Guilherme Coelho (PSDB-PE) responsabiliza o governo de Dilma Rousseff pela insuficiência dos estoques reguladores, que poderiam ter evitado a forte elevação dos preços.
“Isso é uma prova de que o governo do PT não respeitou a população do Brasil, principalmente a mais carente. É irresponsabilidade do governo passado, que não acompanhou os estoques reguladores e fez com que acontecesse isso, tendo [o valor] da cesta básica aumentado e penalizado o trabalhador, principalmente os mais carentes”, declarou.
Para controlar o aumento dos preços, o governo de Michel Temer anunciou a liberação para importar feijão de países vizinhos. Para Guilherme Coelho, a medida pode diminuir o preço do produto para o consumidor final e reduzir a inflação.
“Estive com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que está atento a isso. Atento a ver como importar o feijão em medida urgente, e também o arroz, para que esses estoques sejam regularizados e, com isso, os preços sejam impulsionados para baixo e possam sarar essa questão da inflação”, apontou.
O aumento do feijão, arroz e leite também exercem forte pressão nos alimentos e bebidas como um todo. Em média, os gastos com esse grupo subiram 1,45% em julho, a maior elevação de preços para o mês desde 2008.
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