quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Sefa apreende mais de 4.300 pares de tênis subfaturados em Dom Eliseu

 


A mercadoria saiu de São Paulo com destino ao Amapá, mas seu valor foi considerado irregular pelos fiscais da Sefa no Itinga

Fiscalização da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), executada por integrantes da Coordenação de controle de mercadorias em trânsito do Itinga, no município de Dom Eliseu, sudeste paraense, resultou na lavratura de dois Termos de Apreensão e Depósito (TADs), na quarta-feira (30), após apreensão de 4.320 pares de tênis com valores subfaturados.

"Durante a fiscalização, um veículo bitrem (que tem duas unidades de comportamento de carga), apresentou notas fiscais de piso e de tênis com origem em São Paulo (SP) e destino à cidade de Santana (AP). A equipe resolveu fazer a inspeção física dos tênis e tirou amostras de alguns que tinham marcas muito conhecidas no mercado. Entramos em contato com o escritório de representação da fábrica no Brasil, que acionou a fábrica original na Itália, procedimento que durou cerca de três dias devido aos fusos horários e compartilhamento das informações", relatou o coordenador da unidade, Gustavo Bozola.

A fábrica italiana informou, por meio da representação no Brasil, que os tênis eram originais, compatíveis para comercialização local.

Na análise das notas fiscais foi observado que o valor informado dos tênis girava em torno de R$ 22,00 a R$ 36,00 o par, o que foi considerado subfaturado, resultando no valor total de R$ 126.576,00.

Os 4.320 pares de tênis tiveram os valores ajustados ao preço normal de venda, conforme consultas ao mercado nacional, como prevê a legislação, totalizando R$ 811.327,10.

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

MPF quer que processos sobre mercado de créditos de carbono no PA sejam julgados pela Justiça Federal


Em processos na Justiça Estadual, comunidades acusam empresa de REDD+ de mudar acordo e entrar em território sem consentimento de famílias

#ParaTodosVerem: A imagem mostra ao fundo uma paisagem natural com vegetação densa de árvores verdes à beira de um rio calmo. No centro da água, há uma canoa de madeira vazia. Sobre a imagem, em letras brancas e maiúsculas, estão as palavras “MEIO AMBIENTE POPULAÇÕES INDÍGENAS COMUNIDADES TRADICIONAIS”.

Arte: Comunicação/MPF

O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça Estadual do Pará que envie para julgamento pela Justiça Federal três processos em que associações de povos e comunidades tradicionais acusam uma empresa do mercado de carbono de violar uma série de direitos das famílias. Entre essas violações está a entrada no território sem o consentimento das comunidades, acusam as famílias.

De acordo com as associações de famílias de projetos de assentamentos agroextrativistas, após a assinatura dos contratos, a empresa Redda Projetos Ambientais impôs nova metodologia para os projetos de crédito de carbono. Essa mudança nas regras, feita sem a aprovação das associações, obriga as famílias a se desfazerem de projetos de manejo florestal, afetando diretamente o modo de vida das comunidades.

Nos processos judiciais, atualmente em trâmite em Castanhal e em Portel, as associações informaram à Justiça Estadual que a empresa se recusou a realizar consulta prévia, livre e informada, alegando falta de tempo e que muito dinheiro já havia sido investido no projeto. As famílias registraram, ainda, que a empresa entrou no território e fez reunião sem autorização das associações e afirmou que “nenhum presidente [de associação] seria capaz de tirar a empresa dos territórios”.

Demandas das comunidades – Na Vara Agrária da Justiça Estadual em Castanhal, as famílias pediram à Justiça decisão urgente para proibir a entrada da empresa e de seus colaboradores nos territórios de domínio das associações. As comunidades agroextrativistas também pedem que a Redda seja impedida de realizar qualquer atividade que interfira no modo de vida dos territórios, sob pena de multa, e que a empresa seja obrigada a elaborar nota informativa pública, anunciando que não poderá entrar no território sem autorização das associações, legítimas representantes dos assentamentos.

Na Vara Única da Justiça Estadual em Portel, as associações pediram, também com urgência, que o projeto de carbono seja suspenso na certificadora Verra, tendo em vista que a iniciativa está prestes a ser validada pela certificadora, o que permitiria a geração e venda dos créditos de carbono, ocasionando alto risco de prejuízo material e danos coletivos irrecuperáveis, que abalam a credibilidade do referido mercado.

Argumentação do MPF – Entre outras argumentações sobre a necessidade de que os processos sejam julgados pela Justiça Federal, o MPF aponta que as questões tratadas são referentes às áreas de dominialidade da União sobre terras públicas com influência de marés e a projeto agroextrativista federal.

Além disso, o procurador da República Felipe de Moura Palha destaca que o caso envolve direitos de comunidades tradicionais agroextrativistas ribeirinhas e quilombolas e que a União se obrigou, internacionalmente, a proteger a propriedade e posse dessas comunidades.

Essa obrigação ocorreu por meio da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O descumprimento da Convenção pode causar a condenação da União (e não do Estado do Pará ou Município) em cortes internacionais.

Entre os dispositivos da Convenção 169 da OIT destacados pelo MPF estão os seguintes:

• “Dever-se-á impedir que pessoas alheias a esses povos possam se aproveitar dos costumes dos mesmos ou do desconhecimento das leis por parte dos seus membros para se arrogarem a propriedade, a posse ou o uso das terras a eles pertencentes”;

• “A lei deverá prever sanções apropriadas contra toda intrusão não autorizada nas terras dos povos interessados ou contra todo uso não autorizado das mesmas por pessoas alheias a eles, e os governos deverão adotar medidas para impedirem tais infrações”.

A manifestação do MPF também aponta a ausência de regulamentação do mercado de carbono no Brasil e a necessidade de que a União fiscalize as operações financeiras envolvidas. “Diante da competência exclusiva da União para regulamentação da matéria, e ante a ausência de Lei Federal que estabeleça diretrizes de regulamentação no âmbito do mercado voluntário, pode-se afirmar que os contratos firmados em áreas de terras públicas destinadas a povos indígenas e comunidades tradicionais são nulos”, frisa o membro do MPF nas manifestações à Justiça do Pará.

Terceiro processo – Além de ter se manifestado nos processos abertos a partir de ações judiciais das associações, o MPF também se manifestou em processo instaurado a partir de ação do Estado do Pará contra as associações e contra a Redda Projetos Ambientais.

Nesse terceiro processo, que tramita junto ao instaurado pela ação das associações em Castanhal, o Estado do Pará, entre outros pedidos, quer que a Justiça reconheça a nulidade dos contratos, interrompendo o uso não autorizado do território, especificamente decorrente de grilagem de carbono, tendo em vista o suposto domínio do Estado sobre o imóvel.

O MPF pede que a Justiça Estadual também decline esse processo para a Justiça Federal, pelos mesmos motivos citados nas outras duas manifestações.

O que é REDD+ – A Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal, Manejo Sustentável e Aumento do Estoque de Carbono (REDD+) é um instrumento desenvolvido no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês) para recompensar financeiramente países em desenvolvimento por seus resultados relacionados às atividades de redução das emissões de gases de efeito estufa provenientes de desmatamento, redução das emissões provenientes de degradação florestal, conservação dos estoques de carbono florestal, manejo sustentável de florestas, e aumento dos estoques de carbono florestal.


Processos 0801666-04.2023.8.14.0043, 0802066-68.2024.8.14.0015 e 0810193-29.2023.8.14.0015

Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Sespa prorroga campanha de vacinação contra Influenza até 29 de novembro


Campanha visa prevenir complicações graves decorrentes da gripe, reduzir o número de óbitos e minimizar o impacto nos serviços de saúde

A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) vai prorrogar até o dia 29 de novembro de 2024 a campanha de vacinação contra Influenza. O principal objetivo desta campanha é prevenir complicações graves decorrentes da gripe, reduzir o número de óbitos e minimizar o impacto nos serviços de saúde, especialmente no Sistema Único de Saúde (SUS).

A prorrogação da campanha é necessária por conta da baixa adesão do público-alvo. A meta era vacinar até o dia 26 de outubro, 90% dos grupos prioritários, que soma 2.751.070 de pessoas, mas até o momento só 687.767 pessoas foram vacinadas, o que representa 25% da meta.

Jaíra Ataíde, coordenadora estadual de imunizações, reforça a importância da vacinação. "A vacinação é considerada a melhor estratégia de prevenção contra a influenza e tem capacidade de promover imunidade durante o período de maior circulação dos vírus, reduzindo o agravamento da doença, as internações e o número de óbitos, principalmente de pessoas vulneráveis".

Segundo a secretária de Saúde Pública do Pará, Ivete Gadelha Vaz, a campanha foi pensada justamente para que quando o período chuvoso chegue na região Norte, todos os grupos prioritários já estejam protegidos.

"A campanha contra influenza (gripe) 2024 iniciou no dia 2 de setembro, adaptada às condições da região Norte. Diferente das demais regiões, onde a vacinação ocorre entre abril e maio, a campanha no Pará vai se estender até 29 de novembro, ampliando a oportunidade das pessoas se protegerem antes da chegada do período chuvoso e do inverno amazônico", explica a secretária.

A vacinação está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) em todo o estado. A Sespa orienta que todos os grupos prioritários procurem os postos de vacinação mais próximos de sua casa para se protegerem adequadamente contra a influenza e contribuir para a saúde coletiva.

A vacinação é direcionada principalmente a dois grupos:

Grupo prioritário: inclui crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, povos indígenas e professores. É fundamental que todos os membros desses grupos recebam a vacina, pois eles estão mais vulneráveis aos efeitos graves da influenza.

Outros grupos: a vacinação também abrangerá pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições especiais, pessoas com deficiências, caminhoneiros, trabalhadores de transportes coletivos, trabalhadores portuários, além de adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e a população privada de liberdade.

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Estado entrega 1.200 cestas com alimentos e água para famílias impactadas pela estiagem em Santarém

 


Moradores de 16 comunidades ribeirinhas são beneficiados pela ação de ajuda humanitária estadual

O Governo do Pará entregou nesta quarta-feira, 23, cestas com ajuda humanitária e água para 1.200 famílias ribeirinhas de Santarém. Ao todo, 16 comunidades foram beneficiadas na ação realizada por meio do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil Estadual em parceria com a Defesa Civil Estadual.

Cel BM, Jaime BenjóConforme o comandante-geral do Corpo de Bombeiro e Defesa Civil Estadual, Jaime Benjó, a ajuda vai atender a população impactada diretamente pela forte estiagem registrada nos rios da região oeste do Pará. "Estamos dando continuidade às ações de ajuda na região. A determinação do governador Helder Barbalho é que possamos mitigar ações relacionadas à falta de chuvas. Os trabalhos continuam entre o Estado, a União e o Município".

Nilzete Santos da Silva, presidente regional do Conselho de Pesca do ItuquíSegundo Nilzete da Silva, que mora na comunidade "Conceição", localidade que fica cerca de 3 horas de distância, de barco, da sede do município de Santarém, ressalta que tem enfrentado algumas dificuldades por conta do baixo nível do Rio. "A gente ainda tem um pouco de água para poder viajar. É muito importante termos atenção devido essa grande estiagem que vem trazendo dificuldade de renda. Com essas cestas ajuda muito as famílias a suprimirem as necessidades", avaliou.

Histórico - No dia 15 de outubro, o chefe do Executivo estadual foi até a Comunidade Arapemã, na região de rios de Santarém e iniciou a entrega de cestas com alimentos e água potável para famílias da região. Esta foi a primeira visita de um governador à localidade quilombola.

Decretos - Em setembro, decretos dos governos Federal e Estadual, estabeleceram a situação de alerta para os impactos causados pelas altas temperaturas e estiagem em municípios paraenses. O objetivo dos governos, nos decretos, é conter os impactos das queimadas e da redução dos níveis de água em reservatórios, rios e aquíferos, que geram prejuízos em atividades econômicas essenciais e na qualidade de vida da população.

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Pará vai ter novo Programa de Regularização Fiscal

 

Alepa já iniciou a votação do Prorefis. Programa permite a redução dos juros e das multas em até 95% para contribuintes de impostos e da taxa mineral

O Governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa do Pará um Projeto de Lei que institui o Programa de Regularização Fiscal (Prorefis), que permite a redução dos juros e das multas em até 95% para contribuintes de impostos e da taxa mineral.

Nesta terça-feira, 22, as Comissões de Fiscalização Financeira e Orçamentária (CFFO) e de Constituição e Justiça e de Redação Final (CCJRF) aprovaram, em reunião conjunta, o projeto do Poder Executivo que institui o Prorefis.

"O objetivo do Projeto de Lei é permitir que as empresas se regularizem perante a Fazenda Pública estadual e que o Estado do Pará mantenha o seu equilíbrio fiscal, possibilitando o contínuo desenvolvimento da economia paraense", informou o Governo na justificativa à Alepa.

O Prorefis tem autorização do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) por meio do convênio ICMS 107/2024. O Programa deve vigorar por um mês - de 1º a 29 de novembro - e permitirá o pagamento de débitos do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS); Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD); Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) e da Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM) com descontos entre 95% e 50%, no pagamento integral, ou o parcelamento em até 60 meses.

Serão abrangidos no Programa os créditos relativos a fatos geradores que tenham ocorrido até 30 de abril de 2024, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, ainda que ajuizados.

terça-feira, 22 de outubro de 2024

Hospital Regional em Paragominas abre vaga para coordenador de farmácia

 

O Hospital Regional Público do Leste (HRPL), localizado no município de Paragominas, no sudeste paraense, está realizando processo seletivo para a vaga de coordenador de farmácia. Interessados devem enviar currículos atualizados para o e-mail selecao.hrpl@institutodiretrizes.com.br, especificando a vaga desejada, até o dia 25 de outubro (sexta-feira).

Para concorrer, os candidatos devem ser graduados no curso de Farmácia, com registro no Conselho Regional de Farmácia (CRF) ativo, experiência em gestão de farmácias hospitalares, habilidades sólidas de liderança e resolução de problemas.

Os currículos serão avaliados pelo setor de Recursos Humanos do HRPL, de acordo com critérios pré-estabelecidos. São essenciais também habilidades em escrita e leitura, boa comunicação, capacidade de trabalho em equipe, proatividade, planejamento e organização.

O Hospital Regional Público do Leste é um órgão da rede de saúde do Governo do Pará, administrado pelo Instituto Diretrizes, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O HRPL fica na Rua Adelaide Bernardes, s/n, no bairro Nova Conquista, em Paragominas. Mais informações pelo telefone: 0800 5803291.

Texto: Pedro Amorim - Ascom/HRPL

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

O que se sabe sobre o acidente doméstico de Lula

 


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sofreu um acidente doméstico no Palácio do Alvorada no sábado (19). Por causa do ferimento que sofreu, Lula teve de cancelar a viagem à Rússia, que faria no final da tarde deste domingo (20). Confira, a seguir, o que se sabe até o momento sobre o ocorrido:   O que aconteceu? Lula sofreu uma queda ao escorregar no banheiro. Quando foi o acidente? O acidente aconteceu na noite de sábado (19). O petista tinha acabado de chegar de São Paulo, onde participou de compromissos de campanha com o candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL). Onde Lula foi atendido? Ele foi atendido na unidade de Brasília do Hospital Sírio-Libanês, que fica a 15 minutos de distância do Alvorada. Quais foram os procedimentos no hospital? O presidente passou por exames, recebeu cinco pontos na cabeça e um curativo. Em seguida, ele foi liberado e retornou ao Alvorada. O mandatário precisou ainda trocar o curativo na manhã deste domingo e deve voltar ao hospital na noite de hoje para um novo curativo, segundo apuração da CNN. O que diz o boletim médico? Este foi o boletim médico divulgado pelo hospital: "O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deu entrada no Hospital Sírio-Libanês – unidade Brasília, em 19/10/2024, após acidente doméstico, com ferimento corto-contuso em região occipital. Após avaliação da equipe médica, foi orientado evitar viagem aérea de longa distância, podendo exercer suas demais atividades. Permanece sob acompanhamento de equipe médica, aos cuidados do Prof. Dr Roberto Kalil Filho e Dra Ana Helena Germoglio". O que é o "ferimento corto-contuso"? O termo “ferimento corto-contuso” significa que houve uma lesão causada por um impacto que envolve corte e contusão. A “região occipital” é a parte de trás da cabeça. Por que Lula cancelou a viagem à Rússia? Por conta do acidente doméstico, Lula foi orientado, pela equipe médica a evitar viagens aéreas de longa distância, como seria a para Rússia, um trajeto de quase 12 mil quilômetros. As demais atividades estão liberadas, segundo os médicos. O chefe do Executivo, inclusive, trabalhará normalmente em Brasília nesta semana. Quem vai representar Lula na Rússia? Com a ausência de Lula, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, foi designado para chefiar a delegação brasileira na cúpula dos Brics, em Kazan, na Rússia, de 22 a 24 de outubro. *Com informações de Renata Varandas e Leandro Bisa, da CNN https://stories.cnnbrasil.com.br/eleicoes-2024/candidatos-gastaram-r-170-mi-em-impulsionamento-nas-redes-sociais/