quinta-feira, 18 de janeiro de 2024
sexta-feira, 12 de janeiro de 2024
Belém 408 anos: 50 mil pessoas comemoram aniversário da capital paraense no Mangueirão
Sespa afirma que tomar vacina é a principal medida preventiva contra as infecções respiratórias
As vacinas contra a gripe e a covid-19 estão disponíveis nos postos de saúde do SUS Tosse, espirro, coriza, dor de garganta são alguns dos sintomas gripais, decorrentes de infecção por diversos vírus respiratórios. Por isso, neste período de chuvas intensas, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) ressalta a importância de a população paraense reforçar as medidas preventivas para se proteger, sendo a principal delas a vacinação contra a Influenza e covid-19, disponível nos postos de saúde em todo o Estado do Pará. A vacinação contra a Influenza na Região Norte prossegue até o dia 29 de fevereiro para os grupos prioritários. Já a vacina bivalente contra a covid-19 está disponível tanto para os grupos prioritários, que devem tomá-la como reforço anualmente a partir deste ano, como para as pessoas que ainda não completaram o esquema vacinal contra a doença iniciado em 2021. Coordenadora estadual de Imunizações, Jaíra Ataíde lembrou que a população da região Norte começou a se vacinar antes do restante do Brasil exatamente para evitar possíveis casos graves de influenza, durante o inverno amazônico, que ocorre de novembro a maio. "Então, mesmo quem a pessoa já tenha tomado a vacina contra a Influenza no primeiro semestre de 2023, precisa a tomar a dose que vem sendo oferecida desde novembro de 2023, para atravessar o período chuvoso mais protegido", alertou. Entre os vírus respiratórios que mais acometem a população atualmente estão o vírus SARS-CoV-2, causador da pandemia de covid-19, e o vírus Influenza, também chamado de vírus da gripe, o qual tem como principal complicação a pneumonia, mas outros vírus também acometem a população em menor escala. Independentemente do tipo de vírus, essas infecções apresentam um quadro clínico muito semelhante que requer cuidados para não se agravar. Segundo a diretora do Departamento de Epidemiologia, Daniele Nunes, a população precisa fazer a sua parte resgatando e valorizando as medidas preventivas. "Uma das medidas mais eficazes para evitar casos graves e óbitos por SRAG é a vacinação contra a covid-19 e Influenza, pois as vacinas são seguras e eficazes contra doenças imunopreveníveis", afirmou. "O uso de máscara, por exemplo, é fundamental tanto por quem quer se prevenir, quanto por quem já está doente, pois essa atitude reduz a propagação de vírus no ambiente por espirros e tosse, evitando que outras pessoas também adoeçam", acrescentou a diretora. Quanto ao papel da Sespa e das Secretarias Municipais de Saúde, ela disse que compete fazer a Vigilância Epidemiológica, acompanhando de perto as notificações de casos e monitorando os vírus circulantes, para tomar as medidas para controle da doença no Estado. "O vírus da covid-19 circula juntamente com os demais vírus respiratórios. Por não saber que vírus está causando os sintomas é que é importante o indivíduo adotar as medidas preventivas e não expor pessoas mais vulneráveis ao risco dessas doenças", alertou Daniele Nunes. Unidades Sentinela - Para saber quais são os vírus circulantes num território, o Sistema Único de Saúde (SUS) mantém Unidades Sentinela, ou seja, unidades que coletam, por amostragem, materiais de nasofaringe de pacientes com síndrome gripal para análise no Laboratório Central do Estao (Lacen-PA). A identificação dos vírus respiratórios permite avaliar quais os vírus estão circulando na comunidade, quais perfis de pessoas acometidas e com isso embasar estratégias de prevenção e controle, evitando novos casos com evolução grave e óbitos. Atualmente no Pará, estão em atividades cinco Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal localizadas na Região Metropolitana de Belém: Unidade de Pronto Atendimento da Sacramenta e UPA de Icoaraci, em Belém; UPA Dom Helder Câmara e UPA Daniel Berg, em Ananindeua; e Unidade de Saúde da Família do Maguari Sebastião Oliveira, em Benevides. A diretora da Sespa lembrou, ainda, que de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o encerramento da Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional da Covid-19 não significa o fim da pandemia, principalmente para aqueles com maior risco de desenvolvimento de doença grave, uma vez que o vírus continua em circulação no Brasil e no mundo e há risco de surgimento de novas variantes de preocupação ou interesse do SARS-CoV-2, que podem ser mais graves do que as variantes atuais. Situação epidemiológica - De acordo com o Sistema de Informação SIVEP-Gripe, de janeiro a novembro de 2022, o Pará registrou 7.146 casos e 1.152 óbitos por SRAG, enquanto, no mesmo período de 2023, foram registrados 4.090 casos e 303 óbitos por SRAG, representando uma redução de 42% no número de casos e de 73% no número de óbitos pela síndrome. Prevenção - Para que casos de síndrome gripal e SRAG não cresçam é importante que a população adote as seguintes medidas preventivas: . Realizar a vacinação anual contra a covid-19 e Influenza; |
quarta-feira, 10 de janeiro de 2024
Expansão e qualidade da citricultura resulta do trabalho preventivo executado pela Adepará
Fiscalização permanente e orientação aos produtores são oferecidas pelas equipes da Agência nos polos de citrus Com dois polos cítricos nas regiões Nordeste e Oeste, o Pará vem ganhando mercado internacional devido à qualidade dos produtos. Terceiro em produção de limão e sétimo de laranja, o Pará conta com o trabalho da Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará), fundamental para manter as plantações livres de pragas quarentenárias, como o cancro cítrico, a pinta preta e o greening, principais doenças que podem prejudicar a cadeia produtiva. O município de Capitão Poço, no polo da região Nordeste, é um grande produtor de laranja, com 500 mil toneladas/ano, mantendo aproximadamente 90% de área plantada do Estado. No município também vem crescendo a produção de limão e tangerina, e ganhando mercados em outros estados brasileiros e países da Europa. Hoje, já são considerados os melhores do País. Atualmente, 800 propriedades em Capitão Poço estão cadastradas na Adepará, que realiza os serviços de inspeção constante para garantir a qualidade das frutas. Rafael Haber, fiscal agropecuário e gerente de Defesa Vegetal da Adepará, explica que o trabalho vai além da detecção de pragas quarentenárias. "Nós mantemos a vigilância constante por meio dos levantamentos de detecção de campo, educação sanitária e fiscalização do trânsito, para proteger os polos. São muitas famílias que vivem do cultivo nas regiões, e a Adepará vem trabalhando intensamente para manter o status fitossanitária", ressalta. O auxiliar de campo José Batista de Sousa, da Regional da Agência em Capitão Poço, informa que há também preocupação com os defensivos agrícolas, para que não causem danos às plantações e ao meio ambiente. "Nossa preocupação também inclui a qualidade dos defensivos. Orientamos os produtores para que estes produtos sejam adequados, para não prejudicar os frutos de exportação e o meio ambiente", acrescenta. Além das inspeções nas propriedades, a Agência de Defesa faz a fiscalização no trânsito para evitar que as pragas entrem no Estado, principalmente nos polos cítricos, por meio de mudas oriundas de locais contaminados. Fiscaliza ainda os pontos de venda de plantas e defensivos agrícolas. Economia - A produção de citrus gera emprego e renda, contribuindo para o desenvolvimento econômico do Estado por meio da agricultura familiar, já que parte dos produtores faz o cultivo em grupos familiares. O município de Capitão Poço também é beneficiado com a instalação da primeira fábrica de suco de laranja do Pará, considerada a maior do Norte e Nordeste do País. A fábrica é inspecionada pela Adepará, que verifica a adequação das embalagens, critérios sanitários, e documentação, sempre visando ao desenvolvimento econômico do Estado. Importância da Agência - Com três áreas de cultivo de laranja, limão e tangerina, que produzem mais de 5 toneladas anualmente, Júlio César Caneta, agricultor e filho de proprietário rural, gera emprego formal e informal, mantendo mais de 10 pessoas com certeira assinada em suas propriedades. Durante a safra, em agosto, emprega mais de 30 trabalhadores. Júlio César destaca o papel da Adepará em defesa da sanidade das produções. "A importância do trabalho da Adepará hoje, para nós, é controlar pragas. Auxilia também na parte de adubação, de defensivos agrícolas, para utilizarmos corretamente. Todo esse trabalho melhora a qualidade das nossas frutas. Ganhamos mercado com isso e exportamos para outros Estados", diz o agricultor. O principal importador da produção de Júlio César é o Estado do Maranhão. Para que chegue ao Estado precisa de Guia de Transporte Vegetal (GTV), emitida pela Agência de Defesa, e que atesta a qualidade da produção. "As guias atestam a qualidade dos frutos. Sem elas, perderíamos mercado. Se não houvesse a fiscalização realizada pela Adepará não poderíamos vender, escoar nossa produção", afirma Júlio César. Produto saudável - Além de contribuir com o desenvolvimento da economia paraense, as frutas cítricas são muito importantes para a saúde, principalmente a laranja, que auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares e anemia. "A laranja é rica em fibras, vitamina C, vitamina B1, folato, e é um ótimo antioxidante e anti-inflamatório. Assim, o consumo da fruta fortalece o sistema imunológico, previne anemia e protege de doenças cardiovasculares. Consumir a laranja é essencial para a saúde", enfatiza a nutricionista Susy Anne de Moraes. |
sexta-feira, 5 de janeiro de 2024
No Pará, lei estadual criminaliza 'trote' em telefone de emergência com multa de até R$ 10 mil
quarta-feira, 3 de janeiro de 2024
Pará alcança 50 municípios no Mapa do Turismo Brasileiro do MTur
Mais treze municípios paraenses foram inseridos no Mapa do Turismo Brasileiro do Ministério do Turismo (MTur). As cidades de Salinópolis, Salvaterra, Itaituba, Trairão, Aveiro, Maracanã, Tucuruí, Cametá, Rio Maria, Piçarra, Tucumã, Água Azul do Norte e Portel agora integram o Sistema de Informações do Mapa do Turismo Brasileiro (Sismapa). Com essa nova rodada de inclusões, o Estado alcança a marca de 50 municípios paraenses, de todas as suas 14 Regiões Turísticas, compondo o Sismapa, que é a mais importante ferramenta do Governo Federal para definição de políticas públicas no setor de turismo. "A presença no Mapa confirma a organização municipal para a gestão do turismo, tornando-o apto para a captação de recursos em áreas como infraestrutura, promoção, capacitação e gestão turísticas", explica o secretário de Estado de Turismo do Pará, Eduardo Costa. Cabe à Setur, como interlocutora estadual do Programa de Regionalização do Turismo (PRT) do MTur, garantir assessoria técnica para que os municípios paraenses garantam seu lugar no Mapa. Assim que os municípios preenchem as informações, a Setur possui um prazo de até 30 dias para analisar as informações e os documentos anexados. Em seguida, esses registros são submetidos à aprovação do Ministério do Turismo, que tem até 15 dias para conceder a aprovação e incorporá-los ao Mapa do Turismo. Após a inclusão, o registro terá validade de um ano, que poderá ser renovado. Entre algumas exigências estão a existência de órgão ou entidade municipal responsável pela pasta de Turismo, por meio da apresentação de normativo referente à estrutura administrativa da Prefeitura Municipal; comprovar a existência de dotação orçamentária destinada ao turismo; possuir prestadores de serviços turísticos em situação regular no Sistema de Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), e comprovar a existência de uma instância de governança regional no turismo ativa, como um conselho, fórum, comitê ou associação responsável por sua gestão. Também precisa apresentar termo de compromisso, conforme modelo disponibilizado pelo Ministério do Turismo, assinado pelo prefeito e pelo dirigente responsável pela pasta de Turismo, aderindo, de forma espontânea e formal, ao Programa de Regionalização do Turismo. O Mapa é anual e o município pode se registrar no sistema em qualquer época do ano. As prefeituras precisam fornecer ao Sistema de Informações do Mapa do Turismo os dados essenciais que demonstrem o atendimento aos critérios exigidos. "Daí a importância do reconhecimento e apoio ao trabalho da rede de interlocutores municipais e regionais do Programa de Regionalização do Turismo e do fortalecimento das Instâncias de Governança Regionais", enfatiza Eduardo Costa. Para Hugo Almeida, gerente de Estruturação dos destinos turísticos, a visibilidade proporcionada pelo Mapa do Turismo Brasileiro contribuiu para a atração de turistas, acesso a recursos e financiamentos específicos para o desenvolvimento do turismo oferecidos pelo Ministério do Turismo, impulsionando a economia local e garantindo que sejam sustentáveis e benéficas tanto para os turistas quanto para a comunidade local. Para mais informações do Mapa do Turismo Brasileiro. Acesse este site. |
segunda-feira, 1 de janeiro de 2024
Em 2023, Pará fortalece investimento nos esportes, apoia atletas e entrega Novo Mangueirão