sexta-feira, 30 de julho de 2021

Pará é o estado da Região Norte que mais gerou empregos no primeiro semestre


Estudo do Dieese-PA aponta que só no mês de junho, foram gerados 10 mil novos empregos no estado


Foto: Ricardo Amanajás / Arquivo Ag. ParáMesmo em meio às paradas obrigatórias, a implementação de medidas restritivas e os desgastes sofridos na economia, o estado do Pará conseguiu driblar as dificuldades e manter uma trajetória positiva em relação a geração de empregos formais. Dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam que o Pará é o estado da região Norte que mais gerou empregos no primeiro semestre de 2021. Ao todo, foram 36.175 novos postos de trabalho criados. Só no mês de junho, foram 10 mil novos empregos.  

O novo estudo foi produzido pelo Dieese foi elaborado em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), com base em informações do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência.
Everson Costa, técnico do Dieese no Pará, analisa os dados com otimismo e reforça que mesmo em meio a pandemia, em um cenário difícil, o Pará vem conseguindo apresentar números importantes. 

Foto: Bruno Cecim / Ag.Pará"Tem se mantido uma trajetória positiva na contratação de trabalhadores em todo o solo paraense. Ainda em meio a pandemia, em um cenário difícil, o Pará vem conseguindo apresentar importantes números. A taxa de desempregados ainda é significativa, porém, manter uma projeção mês a mês e fechar o semestre com mais empregos gerados, é uma sinalização de que a economia paraense está conseguindo apresentar reação frente ao quadro epidêmico. É importante lembrar também que com o aumento da vacinação, também há uma grande expectativa, já que à medida que a vacinação aumenta, ela dá espaço para que a economia possa voltar de forma ainda mais segura", detalha Everson.

Os dados analisados mostram que no período de um ano, o Estado também ganha destaque, com saldo de aproximadamente 72 mil ocupações. Alguns setores da economia contribuíram fortemente para que mais empregos fossem gerados, entre eles o comércio, serviço e a construção civil, acompanhados da indústria e do agronegócio.         

O secretário de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda, Inocêncio Gasparim, afirma que o processo de retomada econômica tem ganhado celeridade, aliado a uma série de políticas voltadas ao fomento e fortalecimento da economia, fazendo com que o Pará norteie a geração de emprego, renda e desenvolvimento à população.

Foto: Jader Paes / Agência Pará“Toda essa movimentação econômica tem sido puxada por fatores que estão diretamente ligados aos investimentos injetados no Estado. A manutenção do plano de vacinação, as políticas fundamentais (entre elas a execução de obras públicas, os investimentos em escolas, estradas, infraestrutura e, também, a manutenção de programas estaduais, com empréstimos e auxílios), foram fundamentais para que esses dados pudessem se manter e se apresentar positivos. O Estado soma R$ 315 milhões voltados aos programas de transferência de renda (Renda 100, Renda 400, Incentiva Mais, Fundo Esperança, Bora Belém) recurso tirado do orçamento para o repasse direto à população, especialmente aos mais carentes e mais atingidos pelos efeitos da pandemia. O resultado positivo que o Pará tem alcançado é fruto da união de esforços das frentes de desenvolvimento e da responsabilidade que esta gestão tem assumido frente à população paraense", destacou o secretário.

Por Camila Santos (SEASTER)

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Defesa Civil alerta condutores para evitar que veículos sejam tragados pela maré em Salinas


Eles são advertidos a consultar os horários da preamar e evitar estacionar os carros próximos a áreas de canais ao longo da praia do Atalaia

Agentes da Defesa Civil fixam cartazes de alerta sobre ações que fazem a diferença para manter limpas as praias de Salinas nas fériasFoto: DivulgaçãoAgentes da Defesa Civil promoveram neste final de semana, em Salinas, orientação aos condutores a fim de evitar que veículos automotores fossem tragados pela maré nas praias do município, onde há a permissão para a entrada de automóveis. O trabalho da Defesa Civil integra a operação Verão 2021, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup).

O trabalho educativo foi feito em diversos pontos, entre os quais na via de acesso ao atalho da 'Sophia', próximo à praia do Atalaia. Recentemente, episódios de carros tomados pela água foram registrados no local. 

Uma das dicas para evitar o transtorno com veículo é se manter informado sobre o horário de preamar, com os militares do Corpo de Bombeiros ou nas placas informativas contendo as tábuas de maré, instaladas nos dois principais acessos à praia pela Segup, ou até mesmo pelos cartazes informativos elaborados pela Defesa Civil e instalados nos estabelecimentos comerciais. 

"Outro ponto que o banhista deve observar é se não está estacionado na praia em locais próximos a canais, para não ser surpreendido quando ocorrer a preamar. Outro pronto importante é ter sempre o cinto de atracação para pedir apoio a um outro veículo, em caso de necessidade e, caso o seu carro não funcione, seja em decorrência de bateria, ou outro monitor, procure por um agente do Departamento de Trânsito para que seja acionado um guincho ou um outro agente de segurança pública", acrescentou o Capitão Rangel, chefe de equipe da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, em Salinas. 

Crianças acompanhadas dos pais, em ônibus de piqueniques, recebem pulseira de identificação para ajudar a localizá-las caso se percamFoto: DivulgaçãoA Defesa Civil desenvolve também em Salinas o trabalho de orientação junto aos ônibus de piquenique, com a distribuição de pulseiras de identificação de crianças aos responsáveis, além da fixação de cartazes informativos com horários da maré. 

OPERAÇÃO VERÃO 2021

A ação coordenada pela Segup emprega o reforço de mais de 3 mil agentes de segurança pública, em mais de 40 localidades paraenses que costumam receber um público maior durante o mês de julho. A operação segue até o dia 2 de agosto com o objetivo de garantir a paz social nos balneários e na capital.

Por Aline Saavedra (SEGUP)

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Beneficiários do Renda Pará devem sacar valores até a próxima terça-feira (27)


Seaster orienta as pessoas que, por algum motivo, ainda não conseguiram acesso ao Renda 400 e ao Renda 500 que procurem as agências do Banpará

Foto: Marcelo Seabra / Ag. Pará“O programa Renda Pará 500 veio em muito boa hora, especialmente, porque foi disponibilizado em um mês que é, historicamente, difícil para os motoristas profissionais, que é julho, quando as corridas diminuem consideravelmente, mais ainda com a pandemia. Conseguimos manter a alimentação da nossa família e ajudar nas contas. Agradeço muito ao governo estadual pela assistência a muitos trabalhadores nesse momento tão difícil”, relata o motorista de aplicativo Arthur Pereira de Souza, 28 anos.

O programa Renda Pará 500 integra o pacote econômico criado pelo Governo do Estado para garantir recurso aos motoristas profissionais atingidos pela pandemia da Covid-19 e até a última quarta-feira (21), segundo dados da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), já realizou 32.661 pagamentos, o que representa um valor total de R$ 16.330.500,00.

O motorista de aplicativo aponta dois fatores que, desde o início da pandemia, afetam diretamente o trabalho e a renda dos profissionais: a redução do número de corridas, porque muitos passageiros evitam ao máximo sair de casa; e o aumento do valor da alimentação e combustível, o que tornou mais difícil manter as contas em dia.

Foto: Alex Ribeiro - Ag. Pará“Tive muitas dificuldades financeiras, principalmente nos períodos de lockdown, quando o movimento de corridas reduziu praticamente a zero. Tive que recorrer a empréstimos para honrar os compromissos. Foi bem complicado mesmo”, desabafa Arthur Souza. 

O Renda Pará 500, voltado para motoristas profissionais, foi dividido em duas etapas. A primeira foi destinada a taxistas, mototaxistas, motoristas de van e transporte escolar. Já a segunda, incluiu duas novas categorias: os motoristas de aplicativos e os motofretistas.

Calendário

Os motoristas profissionais contemplados com recursos do Renda Pará 500 e pessoas com direito ao Renda Pará 400 que, por algum motivo, ainda não conseguiram acesso ao benefício, têm até a próxima terça-feira (27) para sacar os valores. 

Antes de ir às agências do Banco do Estado do Pará (Banpará), devem consultar o site do banco  ou da Seaster  para conferir se estão presentes no cadastro enviado ao banco.

A lista com os nomes de todos os beneficiados foi organizada pela Seaster, através do recebimento dos nomes dos motoristas credenciados enviados pelas prefeituras, sindicatos, empresas de aplicativos e pela Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon). 

Por Giovanna Abreu (SECOM)

quarta-feira, 21 de julho de 2021

Codec assina protocolo para elevar o crescimento do setor produtivo em Rondon do Pará


Protocolo de Intenções nº 003/2021 firmou o compromisso entre a Companhia e o município

Foto: DivulgaçãoPara fomentar a economia do setor produtivo na região de Carajás, a Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec), juntamente com a Prefeitura Municipal de Rondon do Pará, assinou, o protocolo de intenções para implantação do Programa de Fortalecimento do Segmento Produtivo Local. O documento tem o objetivo de formalizar o interesse e o compromisso para facilitar o levantamento de dados e informações socioeconômicas do município.

A reunião de assinatura do Protocolo de Intenções Nº 003/2021 contou com a presença do presidente da Codec, Lutfala Bitar, da prefeita de Rondon do Pará, Adriana de Oliveira e do assessor da Casa Civil do Estado do Pará, Edilson Oliveira. A integração entre as partes é importante para elaborar estratégias de melhorias nas ações de capacitação do setor produtivo no município e região de Carajás.

O presidente da Codec, Lutfala Bitar, esclareceu qual o papel da companhia no Protocolo de Intenções, assumindo a missão de orientar o município a efetuar o levantamento de dados e informações socioeconômicas da região, facilitando e apresentando proposições de convênios, acordos e/ou termos de cooperação técnica, garantindo a boa execução dos objetivos estabelecidos no protocolo. “Hoje estamos firmando este compromisso com Rondon do Pará, assinando um Protocolo de grande importância e sinalizando que a nossa companhia está aberta e pronta para atuar de forma efetiva nas ações de desenvolvimento deste município”, afirma o presidente. 

Foto: DivulgaçãoPara a prefeita Adriana Oliveira, o município de Rondon do Pará está em fase de alto crescimento como a entrada de grandes redes varejistas e bancos, e que a região tem boas áreas para investimentos nos mais diversos setores, além de possuir mão de obra qualificada para diversos tipos de atividades.

“Estamos felizes de estar aqui neste momento dialogando sobre desenvolvimento econômico, acreditamos que o desenvolvimento sustentável é fundamental em nossa região, por isso trabalhamos com foco no reflorestamento. Incentivamos também o cultivo da soja, que está chegando em grande escala, e temos uma pecuária muito forte”, conta a prefeita, que anuncia grandes investimentos que vão ser implantados no município. “Nós temos o projeto Alumina Rondon, pois um grande platô de bauxita da América Latina está localizado em território rondonense. O estudo está bem avançado, com o primeiro objetivo sendo a verticalização”, afirma.

O Plano de Trabalho que será desenvolvido para a execução do Protocolo de Intenções conta com diversas ações como a Reunião de Apresentação e Planejamento que vai ocorrer após 7 (sete dias) a assinatura do protocolo. Também será elaborado o Seminário de Desenvolvimento Local e o Diagnóstico Socioeconômico do Município. Um Manual de Políticas Públicas será desenvolvido pela Codec para auxiliar o poder executivo e legislativo do município, além da criação de um Guia do Investidor que vai detalhar as melhores oportunidades econômicas na região.

Foto: DivulgaçãoAo final da assinatura do Protocolo, a prefeita agradeceu pela parceria com a Codec e falou da importância dos convênios para a geração de emprego e renda na região. “Essa instituição que é muito renomada, faz um grande trabalho de pesquisa, conhecendo a realidade do nosso município e pensando no desenvolvimento econômico da nossa região. A gente tem certeza de que isso irá gerar bons frutos”, finaliza a prefeita.

Reuniões – Uma reunião virtual entre a Codec e a prefeitura de Rondon do Pará ocorreu no dia 08 de julho e, na ocasião, foram discutidas estratégias para firmar a parceria entre as partes com o objetivo de fortalecer o setor produtivo do município. Leia mais clicando aqui.

Por Igor Nascimento (CODEC)

Pará acelera registro de violência doméstica e familiar na Delegacia Virtual


Resultado da parceria entre Polícia Civil e Prodepa, a medida incentiva a denúncia e ajuda a localizar responsáveis por atos violentos

Mais um passo foi dado para aprimorar o combate à violência contra grupos vulneráveis no Pará. Para dar celeridade aos registros e investigações, agora denúncias de ocorrências de crimes de violência doméstica e familiar contra mulheres, crianças, adolescentes e idosos já podem ser registradas na Delegacia Virtual, pelo endereço eletrônico www.delegaciavirtual.pa.gov.br. O serviço é resultado da parceria entre a Polícia Civil do Pará e a Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Pará (Prodepa).

A inclusão da tipificação criminal está disponível na plataforma para facilitar o registro do crime em consonância com a Lei 9.278, que entrou em vigor em 30 de junho deste ano, a qual determina que pessoas residentes em condomínios, conjuntos habitacionais e similares comuniquem à Polícia Civil, de forma imediata, qualquer tipo de agressão praticada contra mulheres, crianças, adolescentes e idosos.

Prazo e punição

A Lei também estabelece que síndicos e membros da comissão administrativa dos espaços deverão fazer a denúncia no prazo máximo de 48 horas após o crime. Se a violência foi presenciada por um morador comum, o relato deve ser feito aos administradores.

Caso a Lei seja desobedecida, a punição pode variar entre advertência, multa (que pode chegar a R$ 2 mil) e autuação do responsável legal pela unidade. Para que todos conheçam a importância desta ação, cartazes, placas ou comunicados deverão ser afixados na área comum dos residenciais.

"A partir de agora, a Polícia Civil do Pará disponibiliza mais uma forma para denunciar esse tipo de crime, que atinge os mais vulneráveis da nossa sociedade. Em poucos minutos, as primeiras iniciativas serão tomadas para salvaguardar a vida das vítimas, que podem contar com o Governo do Estado para garantia da sua segurança", disse o delegado-geral de Polícia Civil, Walter Resende.

Sociedade em alerta

Segundo o gerente da Divisão de Ferramentas de Apoio da Prodepa, Flávio Alves, as ações da Polícia Civil com a Prodepa visam coibir vários tipos de crimes e facilitar o registro da ocorrência. "Hoje, o síndico ou administrador de condomínio, e os próprios moradores, deverão comunicar à Delegacia de Polícia Civil no prazo de até 48 horas após a ciência do fato, com informações que possam contribuir para a identificação da possível vítima e do agressor. Isso põe a sociedade em alerta para denunciar casos desta natureza", destacou.

A Polícia Civil alerta que registro falso é crime ou contravenção, com penas previstas nos artigos 138, 339 e 340 do Código Penal Brasileiro.

Pela internet, a população pode registrar as seguintes ocorrências: acidente de trânsito sem vítima; ameaça; calúnia; crimes contra as relações de consumo; difamação; estelionato; falsa identidade; falso alarme; furto; injúria; invasão de dispositivo informático; perda/extravio de documento ou objeto; perturbação da tranquilidade; roubo; furto ou roubo a transporte por aplicativo, e crime contra animais.

Texto: Roberta Meireles/ ascom PC

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Bombeiros orientam banhistas sobre risco de contato com água-viva e caravela


Na época do veraneio, com mais frequentadores nas praias, há mais possibilidade desse tipo de ocorrência


Durante o veraneio, época em que as pessoas procuram as praias em busca de tranquilidade e descanso, é preciso ficar alerta para o risco de acidentes com animais marinhos, principalmente o envenenamento por água-viva e caravela. Na Operação Verão 2021, o Corpo de Bombeiros Militar realiza trabalho educativo com os banhistas sobre os cuidados a serem tomados.

No Pará, embora as ocorrências sejam mais comuns em praias de água salgada, como as dos municípios de Salinópolis e Marapanim, há relatos de registros em praias de água doce (Mosqueiro e Outeiro). O aparecimento desses animais varia de acordo com a área. Em Salinas, por exemplo, as possibilidades são maiores na segunda quinzena de julho.O guarda-vida fica atento às crianças, as maiores vítimas desse tipo de acidenteFoto: Bruno Cecim / Ag.Pará

Como prevenção, o Corpo de Bombeiros orienta aos banhistas que evitem o contato direto com os animais. “Muitas vezes as pessoas tentam pegar porque não percebem o risco que tem. E desse contato da pele com a caravela, por exemplo, temos tido até um número elevado, em relação às outras ocorrências”, informou o tenente-coronel CBM José Farias, que supervisiona as ações da corporação na Operação Verão 2021.

Os principais sintomas desse tipo de acidente são ardência, formação de bolhas e vermelhidão no local de contato com o animal. Dependendo da sensibilidade do organismo à toxina, sintomas mais graves podem surgir, como processos alérgicos e problemas respiratórios.

Alerta aos pais - Como as ocorrências envolvem principalmente crianças, o Corpo de Bombeiros enfatiza os riscos para os pais e responsáveis. “Durante o trabalho de identificação das crianças com pulseirinhas, sempre alertamos os responsáveis. Nossas equipes têm reforçado diretamente durante o trabalho de campo, e também utilizando nossas redes sociais. Em caso de ocorrências, nossas equipes estão prontas para efetuar o procedimento adequado”, destacou o tenente-coronel.

Se houver o contato com os animais, o melhor a ser feito é acionar a equipe do Corpo de Bombeiros presente ao local, telefonar para 193 ou para a Defesa Civil - (91) 98899-6323.

Na Operação Verão 2021 o Corpo de Bombeiros Militar do Pará atua com um efetivo de 834 militares, distribuídos por mais de 40 municípios. Durante a operação, equipes de guarda-vidas estão a postos nas praias e demais balneários, para fiscalizar frequentadores e garantir o lazer com segurança. (Texto: André Macedo - Ascom/Segup).

Por Governo do Pará (SECOM)

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Governo orienta veranistas sobre cuidados com os carros na praia do Atalaia, em Salinópolis


Detran conta com dois carros e duas caminhonetes que têm guincho para tentar ajudar em caso de incidentes nas praias

Foto: DivulgaçãoAs férias escolares e as altas temperaturas do verão aumentam o fluxo de banhistas nas praias do Estado do Pará. O Governo do Estado alerta para que os viajantes tenham atenção redobrada para evitar incidentes que possam causar prejuízos. 

Na praia do Atalaia, no município de Salinópolis, que é um dos destinos mais procurados no mês de julho, um dos principais alertas dados pelas equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e Departamento de Trânsito do Pará (Detran) é relacionado aos carros, para evitar atolamento com a subida da maré. 

Equipes da Defesa Civil ficam a postos nas proximidades da rampa de acesso à praia, realizando a abordagem dos veículos de piquenique e carros de passeio para prestar todas as orientações de comportamento na praia, sobre os horários das marés, além dos cuidados com as crianças.

O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Átila das Neves Portilho, afirma que a principal orientação aos banhistas, que ficam com os carros na praia, é sobre os horários do preamar (quando as marés começam a encher). Ele alerta que as praias de Salinópolis têm certas peculiaridades. 

“Quando a maré está enchendo, por exemplo, primeiro enchem os canais e somente depois que se forma um círculo de água na praia que impede a passagem dos veículos. A Defesa Civil também está colocando em alguns lugares cartazes em locais visíveis, com horários das marés, para os veranistas ficarem atentos e evitarem esse tipo de contratempo”, informa o tenente-coronel.

O diretor técnico-operacional do Detran, José Bento Gouveia, explica que o órgão também atua com a prevenção através da informação. “É importante obedecer a orientação dada pelos agentes de segurança no sentido de retirar o carro. A maioria dos banhistas obedecem, porém ficam poucos que não escutam e não querem aceitar as orientações. Eles acabam tendo alguns problemas quando a maré enche e o carro acaba sendo coberto pela água”, ressalta. 

Até esta sexta-feira (16), no mês de julho, houve apenas um incidente, no qual o carro ficou preso e acabou gerando prejuízo ao proprietário. 

O comandante da praia do Atalaia do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, o Major QOBM Raimundo Moura, explica quais são os procedimentos caso um veículo atole. “Se o carro atolar em um local próximo da base dos bombeiros, podemos dar um apoio. Quando o local está muito afastado, indicamos um guincho particular para tentar fazer a retirada do carro, quando é possível”, informa. 

O Detran tem dois carros e duas caminhonetes que têm guincho na praia para tentar ajudar em caso de incidentes. 

Por Giovanna Abreu (SECOM)

Polícia Civil apreende mais de 700 quilos de drogas e prende duas pessoas em Igarapé-Miri


Suspeitos foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Uma pistola .380 e munições foram apreendidas durante a ação

Na noite da última quinta-feira (15), a Polícia Civil do Pará, por meio da Superintendência Regional do Baixo Tocantis - 4 Risp, apreendeu cerca de 700 kg de substância entorpecente óxi, autuou dois homens em flagrante delito, em uma embarcação que estava ancorada na Vila Maiuatá, em Igarapé-Miri.

Segundo o delegado-geral Walter Resende, essa foi mais uma ação da Polícia Civil, de combate incessante a este crime. "Com essa ação, proximadamente 20 milhões de reais estão fora de circulação e mais um grupo criminoso está fora de rota. O Governo do Estado, através da Polícia Civil em conjunto com todos os órgãos de segurança pública, vai permanecer firme e intransigente na política de combate ao tráfico de drogas e os demais crimes que ocorrem a partir desse, além da desarticulação de organizações criminosas", ressaltou o Delegado-geral, Resende.

Durante o trabalho investigativo, que iniciou há alguns meses, visando o combate do tráfico na região, foi possível identificar essa embarcação que estava ancorada entre os municípios de Abaetetuba e Igarape-Miri, com possível quantidade de entorpecentes. Os agentes de segurança diligenciaram ao porto e constataram o ato ilícito, com mais de 700 tabletes de drogas escondidos no porão.

"É importante ressaltar que a apreensão é resultado de um intenso trabalho investigativo e a maior já realizada na região do Baixo Tocantins. Vamos continuar trabalhando para que esse tipo de crime e, nenhum outro, cresçam na região", explicou a titular da Superintendência Regional, delegada Renata Gurgel.

No local, dois homens, tripulantes da embarcação, foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo, visto que com eles, foi apreendida uma pistola .380 e munições. Todo o material apreendido foi conduzidos à sede da Superintendência em Abaetetuba para procedimentos cabíveis e serão encaminhados à Diretoria Estadual de Narcóticos, em Belém.

A ação contou com apoio Núcleo de Inteligência Policial (NIP), Núcleo de Apoio à Inteligência (NAI/Abaetetuba) e Grupamento Fluvial (GFLU). As investigações prosseguem para esclarecer a origem e destino do entorpecente apreendido e outros envolvidos no crime.

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Capa de sua edição online de A Gazeta do Comércio desta semana.


 

Vazio sanitário da soja inicia nesta quarta (15) em todo o Pará

 


Até o dia 15 de setembro será proibido cultivar ou implantar cultivos de soja, bem como manter ou permitir a presença de plantas vivas desse vegetal em qualquer fase de desenvolvimento


Foto: Pedro Guerreiro / Ag.ParáA Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará) informa o início da primeira etapa do vazio sanitário da soja no Pará, que entra em vigor nesta quinta-feira (15) e se estende até o dia 15 de setembro. Nesse período, é proibido cultivar ou implantar cultivos de soja, bem como manter ou permitir a presença de plantas vivas da espécie em qualquer fase de desenvolvimento. 

 O calendário deverá ser cumprido nos seguintes municípios: Bannach, Conceição do Araguaia, Cumaru do Norte, Floresta do Araguaia, Pau-d'Arco, Redenção, Santa Maria das Barreiras, Santana do Araguaia, Ourilândia do Norte, São Félix do Xingu, Tucumã, Água Azul do Norte, Rio Maria, Sapucaia, Xinguara, Brejo Grande do Araguaia, Itupiranga, Jacundá, Marabá, Nova Ipixuna, Palestina do Pará, Piçarra, São Domingos do Araguaia, São Geraldo do Araguaia, São João do Araguaia, Canaã dos Carajás, Curionópolis, Eldorado do Carajás, Parauapebas, Aveiro, Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso, Trairão, além dos distritos de Cachoeira da Serra e Castelo de Sonhos.

A soja é o principal produto da pauta de exportação brasileira, alcançando, em 2020, o volume recorde de 119,4 milhões de toneladas exportadas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grão tem apresentado um ritmo significativo de crescimento no Pará. Entre os anos de 2010 e 2020, a área cultivada expandiu de 85,4 mil para 603.473 mil hectares, tornando-se a cultura de maior representatividade no Estado. A soja, atualmente, representa cerca de 25% do valor exportado pelo setor no Pará.

Diante da importância econômica do agronegócio para o Estado, há uma demanda significativa para a prevenção e controle das pragas que atacam a cultura. A Adepará executa a defesa sanitária na sojicultura paraense, seguindo as diretrizes do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja  (PNCFS), assim como as demandas do Programa Estadual.

Vazio Sanitário

Foto: Pedro Guerreiro / Ag.ParáO objetivo do vazio sanitário é prevenir e controlar a principal praga que acomete as plantações de soja: o fungo Phakopsora pachyrhizi, que é o causador da ferrugem asiática, doença que pode ocasionar até 75% de perda da safra. O fungo possui alta capacidade de reprodução e disseminação. Por necessitar de hospedeiro vivo para sobreviver, ele prejudica a plena formação dos grãos, causando a queda prematura das folhas. 

Devido aos riscos que a ferrugem asiática representa, a Adepará alerta para o cumprimento do calendário, que impedirá danos às plantações, além de evitar perdas econômicas aos sojicultores. A gerente de Programas de Pragas de Importância Econômica do órgão, Maria Alice Thomaz Lisboa, reforça a importância da proibição como estratégia de controle da praga Phakopsora pachyrhizi.

“O vazio sanitário objetiva a redução da sobrevivência do fungo causador da ferrugem asiática e a diminuição de esporos desse fungo no ambiente, causando, com isso, o atraso de ocorrência da doença nos plantios. É uma estratégia muito importante, pois quebra a ponte verde que existe de uma safra a outra”, explicou a gerente.

Cadastro

Desde 2008, é obrigatório que todos os sojicultores paraenses, inclusive aqueles que utilizam quaisquer sistemas de irrigação, cadastrem-se anualmente na Adepará. O registro do plantio deve ser feito por meio do preenchimento de formulário, que contempla informações sobre as áreas plantadas. 

O mapeamento das áreas produtoras de soja no Estado é essencial para o planejamento das ações de defesa fitossanitária. “O cadastro de produtores de soja tem como objetivo a otimização dos recursos orçamentários, com conhecimento e mapeamento das áreas com soja no Estado, dando condições para executarmos e planejarmos ações dos programas nacional e estadual do controle da ferrugem asiática da soja”, destacou a gerente.

Os produtores que não se cadastrarem responderão às penalidades previstas na Lei Estadual de Defesa Vegetal e aqueles que não cumprirem a obrigatoriedade do vazio sanitário estarão sujeitos a notificação e autuação.

Por Manuela Viana (ADEPARÁ)

Até o dia 15 de setembro será proibido cultivar ou implantar cultivos de soja, bem como manter ou permitir a presença de plantas vivas desse vegetal em qualquer fase de desenvolvimento

15/07/2021 10h40 - Atualizada hoje 10h54

Foto: Pedro Guerreiro / Ag.ParáA Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará) informa o início da primeira etapa do vazio sanitário da soja no Pará, que entra em vigor nesta quinta-feira (15) e se estende até o dia 15 de setembro. Nesse período, é proibido cultivar ou implantar cultivos de soja, bem como manter ou permitir a presença de plantas vivas da espécie em qualquer fase de desenvolvimento. 

 O calendário deverá ser cumprido nos seguintes municípios: Bannach, Conceição do Araguaia, Cumaru do Norte, Floresta do Araguaia, Pau-d'Arco, Redenção, Santa Maria das Barreiras, Santana do Araguaia, Ourilândia do Norte, São Félix do Xingu, Tucumã, Água Azul do Norte, Rio Maria, Sapucaia, Xinguara, Brejo Grande do Araguaia, Itupiranga, Jacundá, Marabá, Nova Ipixuna, Palestina do Pará, Piçarra, São Domingos do Araguaia, São Geraldo do Araguaia, São João do Araguaia, Canaã dos Carajás, Curionópolis, Eldorado do Carajás, Parauapebas, Aveiro, Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso, Trairão, além dos distritos de Cachoeira da Serra e Castelo de Sonhos.

A soja é o principal produto da pauta de exportação brasileira, alcançando, em 2020, o volume recorde de 119,4 milhões de toneladas exportadas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grão tem apresentado um ritmo significativo de crescimento no Pará. Entre os anos de 2010 e 2020, a área cultivada expandiu de 85,4 mil para 603.473 mil hectares, tornando-se a cultura de maior representatividade no Estado. A soja, atualmente, representa cerca de 25% do valor exportado pelo setor no Pará.

Diante da importância econômica do agronegócio para o Estado, há uma demanda significativa para a prevenção e controle das pragas que atacam a cultura. A Adepará executa a defesa sanitária na sojicultura paraense, seguindo as diretrizes do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja  (PNCFS), assim como as demandas do Programa Estadual.

Vazio Sanitário

Foto: Pedro Guerreiro / Ag.ParáO objetivo do vazio sanitário é prevenir e controlar a principal praga que acomete as plantações de soja: o fungo Phakopsora pachyrhizi, que é o causador da ferrugem asiática, doença que pode ocasionar até 75% de perda da safra. O fungo possui alta capacidade de reprodução e disseminação. Por necessitar de hospedeiro vivo para sobreviver, ele prejudica a plena formação dos grãos, causando a queda prematura das folhas. 

Devido aos riscos que a ferrugem asiática representa, a Adepará alerta para o cumprimento do calendário, que impedirá danos às plantações, além de evitar perdas econômicas aos sojicultores. A gerente de Programas de Pragas de Importância Econômica do órgão, Maria Alice Thomaz Lisboa, reforça a importância da proibição como estratégia de controle da praga Phakopsora pachyrhizi.

“O vazio sanitário objetiva a redução da sobrevivência do fungo causador da ferrugem asiática e a diminuição de esporos desse fungo no ambiente, causando, com isso, o atraso de ocorrência da doença nos plantios. É uma estratégia muito importante, pois quebra a ponte verde que existe de uma safra a outra”, explicou a gerente.

Cadastro

Desde 2008, é obrigatório que todos os sojicultores paraenses, inclusive aqueles que utilizam quaisquer sistemas de irrigação, cadastrem-se anualmente na Adepará. O registro do plantio deve ser feito por meio do preenchimento de formulário, que contempla informações sobre as áreas plantadas. 

O mapeamento das áreas produtoras de soja no Estado é essencial para o planejamento das ações de defesa fitossanitária. “O cadastro de produtores de soja tem como objetivo a otimização dos recursos orçamentários, com conhecimento e mapeamento das áreas com soja no Estado, dando condições para executarmos e planejarmos ações dos programas nacional e estadual do controle da ferrugem asiática da soja”, destacou a gerente.

Os produtores que não se cadastrarem responderão às penalidades previstas na Lei Estadual de Defesa Vegetal e aqueles que não cumprirem a obrigatoriedade do vazio sanitário estarão sujeitos a notificação e autuação.

Por Manuela Viana (ADEPARÁ)

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Imagem de N. S. de Nazaré emociona pacientes e colaboradores do Regional do Baixo Amazonas


O evento foi organizado pela Comissão de Visita da Imagem Peregrina do Círio de Nazaré com o apoio da Pastoral da Saúde do Hospital, no município de Santarém

No Hospital, a paciente Benedita Sousa agradece a visita inesperada ao Arcebispo Metropolitano de Santarém, Dom Irineu RomanFoto: DivulgaçãoUm momento de fé, emoção e renovação de esperanças. Esses foram os sentimentos provocados em pacientes e profissionais de saúde que atuam no Hospital Regional do Baixo Amazonas, em Santarém, na tarde deste sábado (10), durante visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré.

A visita iniciou com uma benção do Arcebispo Metropolitano de Santarém, Dom Irineu Roman, na recepção principal do hospital e seguiu pelas clínicas cirúrgica e oncológica, corredor de isolamento da UTI Covid-19 Adulto, UTI Pediátrica, UTI Neonatal, Acolhimento e Hemodiálise. A ação seguiu todas as recomendações do Ministério da Saúde de prevenção ao novo coronavírus.

“É uma maneira de nossa equipe se unir em fé com a equipe médica, enfermeiros e todos os profissionais do hospital, pois a fé move montanhas. Jesus é o médico dos médicos, e a palavra de Deus também cura. Toda vida espiritual ajuda a curar os males físicos e as pessoas precisam hoje se voltar para Deus”, ressaltou o arcebispo.

O HRBA é uma unidade de saúde pública pertencente ao Governo do Pará, e gerenciada pela entidade filantrópica Pró-Saúde, referência em Oncologia, Neurocirurgia, Ortopedia e Traumatologia, Terapia Renal Substitutiva e em Covid-19, para uma população estimada em mais de 1,3 milhão de pessoas, residentes em 30 municípios do oeste do Pará, Baixo Amazonas e Xingu.

A paciente Benedita Aguiar de Sousa, de 68 anos, internou no hospital neste sábado (10), para realizar um procedimento cirúrgico e se emocionou ao receber a imagem em seu leito.

“Quando saí para vir ao hospital, nossa senhora estava passando na frente da minha casa, aí chego aqui e recebo ela em meu quarto. Foi muito emocionante. Me senti abençoada e com fé que tudo dará certo. Estou curada, e vou melhorar cada dia mais”, agradeceu Benedita.

A visita, organizada pela Comissão de Visita da Imagem Peregrina do Círio de Nazaré com apoio da Pastoral da Saúde do HRBA, tem como objetivo proporcionar acolhimento espiritual e confortar profissionais de saúde e os pacientes em tratamento na unidade.

A imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré percorreu as dependências do Hospital Regional do Baixo Amazonas, em SantarémFoto: Divulgação“Os profissionais do nosso hospital passaram por um momento muito difícil neste um ano e meio de pandemia. Todos nós tivemos perdas, medos, mas tínhamos que estar todos os dias aqui para dar assistência às pessoas que necessitavam. A presença da imagem peregrina e as bênçãos de Dom Irineu nos trazem força para continuarmos nesta luta, levando uma assistência humana para todos os pacientes e incentivando nossos profissionais”, ressaltou o diretor Hospitalar, Hebert Moreschi.

Reconhecido como um dos dez melhores hospitais públicos do Brasil, o HRBA faz parte de um seleto grupo no Brasil – há seis anos – que detém o certificado ONA 3 Acreditado com Excelência. A certificação assegura o padrão de segurança e qualidade no atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), presta serviço 100% referenciado, atendendo a demanda originária da Central de Regulação do Estado.

“Momentos como esse são importantes para renovar a fé dos nossos pacientes para que saibam, também, que não estão sós. Isso conforta o coração e sem dúvida auxilia na recuperação”, afirma o Secretário de Saúde do Estado, Rômulo Rodovalho.

Por Caroliny Pinho (SESPA)

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Página de sua edição online de A Gazeta do Comércio

 


PC apreendeu mais de 30 quilos de drogas e autuou um homem em flagrante, em Santarém


Ação é resultado Operação Grandes Rios, deflagrada na última quinta-feira (08), no oeste do Pará.

A Polícia Civil do Pará, por meio do Núcleo de Apoio à Investigação do Baixo e Médio Amazonas (NAI), vinculada ao Núcleo de Inteligência Policial (NIP), prendeu em flagrante um homem e apreendeu mais de 30 quilos de entorpecentes durante a Operação Grandes Rios, deflagrada na última quinta-feira (08), no município de Santarém, no oeste do Pará.

O flagrante ocorreu após denúncia de que uma quantidade de drogas estava sendo transportada da cidade de Manaus, no Amazonas, com destino final a Belém. Diante das informações, a equipe se encaminhou ao porto em Santarém e realizou a abordagem em duas embarcações que passavam pelo município.

No local, um funcionário, que exercia a função de marinheiro fluvial de máquinas, foi autuado em flagrante por tráfico de drogas. Na cabine dele foram apreendidas cinco embalagens com substância identificada como cocaína.

Ainda durante as buscas, o suspeito apontou outro local no interior da embarcação, onde foram encontrados mais 25 pacotes, totalizando 30 embalagens com a droga, pesando pouco mais de 33 kg, além da quantia de R$ 2.000,00 em espécie.

Todo o material apreendido foi conduzido, junto ao preso, à unidade policial. Após procedimentos cabíveis, o homem autuado foi encaminhado ao Sistema Penitenciário e está à disposição da Justiça.

A ação contou com o apoio de policiais civis da 16a Seccional Urbana de Santarém e policiais militares da 2° CIME.

Corpo de Bombeiros reforça orientações para banhistas durante o verão


Operação Verão 2021 registra 3.652 advertências aos veranistas que se colocaram em situações de risco no primeiro final de semana de julho

Foto: ASCOM / CBMPACom a chegada do mês de calor mais intenso e as férias escolares,  muitos banhistas procuram como destino as praias e aos balneários do Pará no mês de julho. Diante de uma maior movimentação, os cuidados, dentro e fora da água, também precisam ser reforçados. Por isso, o Corpo de Bombeiros Militar do Pará traz orientações para um verão mais seguro, que só deixe boas lembranças como registro.

Registro feito por Adriano na praia do Chapéu Virado, em Mosqueiro, momentos antes do acidenteFoto: DivulgaçãoNão foi o que aconteceu, no verão de 2015, com o jornalista Adriano Wilkson. Ele passava férias com amigos na casa da família, próximo à praia do Chapéu Virado, em Mosqueiro, quando decidiu entrar na água no início da noite e sofreu uma ferroada da de arraia. 

“Eu sabia que havia arraias em Mosqueiro, mas por frequentar desde criança, entrei despreocupado na água e fui logo para o fundo, quando senti uma ferroada na panturrilha. Era como uma furadeira, entrando girando e saindo da mesma forma. A dor era muito grande e ficou dolorido por semanas. Tenho a cicatriz na perna até hoje”, conta Adriano, que recebeu atendimento médico e medicação no hospital da ilha após o ocorrido. 

Foto: Bruno Cecim / Ag.ParáO tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Átila das Neves Portilho, explica que as ocorrências com animais aquáticos variam de acordo com o balneário. Em praias de água salgada, como Salinópolis, Marudá e Bragança, é muito comum acidentes com caravelas, águas-vivas (que liberam uma toxina que irrita a pele humana) e peixes de pequeno porte (que causam um ferimento corto-contuso). Já em praias de água doce, segundo o profissional, o mais comum são os acidentes com arraias. 

“É sempre importante frisar que esses são comportamentos de defesa desses animais porque, na realidade, eles estão em seu habitat. Nesse caso, a principal orientação é sempre procurar por um guarda-vidas para obter informações sobre o índice de acidentes com animais marinhos na praia, bem como outras informações como horário das marés e locais adequados ao banho. É muito difícil prevenir um acidente com água-viva porque ela se camufla na água, em razão de ser pequena e transparente. Já com caravelas fica um pouco menos difícil a prevenção, pois ela se assemelha a um balão flutuando na água. Com arraias a principal dica é evitar locais com lama”, ressalta o tenente-coronel. 

O Corpo de Bombeiros conta, neste mês, com o efetivo de 850 profissionais, em 52 municípios, atuando em praias e balneários, com o apoio de equipamentos como motos aquáticas, bote inflável, lanchas e quadriciclos para prestar socorro aos veranistas. No primeiro final de semana de julho, foram registradas 3.652 advertências aos veranistas que se colocaram em situações de risco, como quando se afastam demais da faixa de areia, quando estão visivelmente sob efeito de álcool e adentram na água, quando deixam uma criança sozinha na água, entre outras. 

Fique atento às orientações:

-          Não é recomendado o banho em áreas afastadas, como em braços de rios, que não são classificados como balneários, motivo pelo qual não há cobertura por guarda-vidas;

-          É importante estar atento aos ‘buracos no mar’, que podem ocorrer por formação natural ou por ação humana, quando é feita dragagem no fundo do curso d'água para retirar areia. Peça a orientação dos guarda-vidas para identificar se o solo é sólido. 

-          Em caso de afogamento, a pessoa inconscientemente vai chamar por socorro, especialmente com gestos, acenando com os braços. Por isso é sempre muito importante evitar se afastar da margem porque, ainda que a pessoa saiba nadar, ela pode ser acometida de um mal súbito, como uma câimbra, por exemplo. Também é importante que as pessoas que sabem nadar tenham consciência que em áreas de praia há algumas variáveis, como a correnteza, que não existe em piscinas.

-          Não é recomendado que uma pessoa tente salvar outra, sem nenhum preparo para isso, evitando que se torne mais uma vítima. Se tiver à mão algum objeto que flutue, jogue-o para o afogado. É importante também manter a calma e procurar tranquilizar o afogado.

-          Qualquer artifício que venha aumentar a segurança das crianças é válido (como amarrar um apito na mão ou na roupa de banho das crianças), mas não se pode deixar de frisar que nada substitui uma vigilância constante aos pequenos. 

-          Não é recomendado que uma criança de mais idade tome conta de uma mais nova. As crianças estão ali para se divertir e a responsabilidade por sua guarda e vigilância não pode ser delegada a outros menores. 

Operação Verão 2021

Foto: Bruno Cecim / Arquivo Ag.ParáO balanço da operação coordenada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), referente ao primeiro final de semana do mês de julho, apresentou: 3.652 advertências, 639 pulseiras de identificação distribuídas, 72 acidentes por animais aquáticos, 28 crianças localizadas, um afogamento e um óbito.

Mais de 40 localidades paraenses receberam incremento no efetivo para garantir a paz social e as medidas de prevenção em relação à Covid-19. A operação teve início no dia 1º de junho e segue até o dia 2 de agosto, com mais de 3 mil profissionais de segurança pública em atuação. Saiba mais 

Por Giovanna Abreu (SECOM)