quarta-feira, 31 de março de 2021

Polícia Civil prende oito por tráfico de drogas e desarticula organização criminosa em Rondon do Pará


A ação ocorreu na manhã desta quarta, 31, e contou com o apoio da Polícia Militar

Por Roberta Meireles (PC)

Foto: Ascom / PCPAA Polícia Civil do Pará prendeu oito pessoas durante a “Operação Santidade”, deflagrada na manhã desta quarta-feira, 31, em Rondon do Pará, sudeste do Estado. A ação teve como principal objetivo o combate ao tráfico de drogas e outros crimes correlacionados, como roubos e homicídios, ocorridos no município. A operação teve o apoio da Polícia Militar.

“O êxito é mais um duro golpe das forças de segurança ao tráfico de drogas na região. Estamos atuando de forma eficaz e, desde o início deste ano, outras prisões relacionadas a esses crimes foram efetuadas, diminuindo os índices de violência, principalmente os homicídios, furtos e roubos”, afirmou o superintendente regional do Sudeste do Pará, delegado Thiago Carneiro.

A investigação teve início através do Disque Denúncia 181 e, após intenso trabalho investigativo e instauração de inquérito policial, a Justiça local expediu seis mandados de busca e apreensão, os quais foram cumpridos nesta manhã.

Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foi possível efetuar oito prisões em flagrante, em desfavor de sete homens e uma mulher, dentre eles, um foragido do sistema penitenciário. 

Na operação, também foram apreendidos 07 aparelhos celulares, 01 smart TV, 01 cordão, 45 petecas de crack, 02 petecas de maconha, outras duas porções das mesmas substâncias, além de uma quantia de R$ 1.653,80 em espécie proveniente da venda de entorpecentes.

Os presos foram encaminhados à unidade policial do município, onde foram autuados em flagrante delito pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa. Após procedimentos cabíveis, todos ficarão à disposição da Justiça.

Denúncia - A PC ressalta a importância das denúncias via Disque Denúncia 181 para que crimes como esses possam ser elucidados e combatidos. O sigilo é garantido.

segunda-feira, 29 de março de 2021

Bandeira Vermelha: acesso a praias permanece proibido de sexta a segunda e feriados

 


A partir das 21h desta segunda-feira (29), a Região Metropolitana I sai do lockdown, mas mantém as restrições de circulação de pessoas

As medidas de combate ao novo coronavírus devem continuar sendo tomadas pela população, mesmo com o fim do lockdown, na Região Metropolitana I (Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara), a partir da noite desta segunda-feira (29). A mudança de bandeira preta para vermelha, detalhada no decreto 800/2020, ainda exige conscientização da população, uma vez que o contágio continua acelerado, oferecendo risco às pessoas e ao sistema de saúde, tanto na rede pública quanto particular.

Por essa razão, o governo do Estado, em alinhamento com as prefeituras municipais, manteve o toque de recolher entre às 21h e 5h da manhã. A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) prepara fiscalizações para garantir o cumprimento do decreto.

Secretário adjunto de Operações da Segup, Coronel Mascarenhas explica que, entre 5h e 21h, a população pode executar atividades, respeitando o distanciamento social e o uso de máscaras de proteção, além da higienização de mãos.

"De 21h às 5h, será proibido a frequência e a circulação de pessoas na via pública se não estiverem desenvolvendo atividades essenciais. Para isto, o sistema de segurança pública do Estado, em conjunto com órgãos parceiros dos municípios, montou um planejamento de bloqueios volantes para verificar e abordar os cidadãos que se encontram na via, para que justifiquem a sua permanência e circulação", afirma o secretário adjunto.

Praias, balneários e igarapés continuam com acesso restrito entre sexta e segunda-feira, bem como feriados, como o da Semana Santa, que ocorre neste fim de semana prolongado. "Em relação às praias e balneários, com o bandeiramento vermelho, esses locais poderão ser frequentados de terça a quinta, sendo fechados de sexta a segunda-feira. Sendo que os restaurantes neste período, de sexta a segunda, poderão funcionar apenas aqueles que não estão exclusivamente na faixa de areia nas praias. Poderão funcionar normalmente com a venda de comidas e bebidas, desde que respeitem o horário do decreto", orienta Mascarenhas.

Um dos lugares mais procurados do Estado, o município de Salinópolis, no nordeste paraense, chegou a entrar na justiça para flexibilizar a circulação nas praias. Porém, após recurso interposto pela Procuradoria-Geral do Pará (PGE), o Tribunal de Justiça do Estado (TJPA) decidiu em favor da manutenção do decreto.

Major Ângelo Rayol, comandante da 1º Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), detalha as ações de fiscalização na área. "Nós estamos realizando ação de sexta a segunda, na Praia do Atalaia, que é o nosso maior foco, já que recebe a maioria das pessoas, na Praia do Farol Velho, na Praia da Corvina, que é mais tranquila, e a Praia do Maçarico, que recebe muito a população nativa de Salinas. Realizando o fechamento das praias nos acessos principais a elas, orientando a população sempre com muita educação, abordando o cidadão que não tem conhecimento do decreto e orientando", explica o major Ângelo Rayol.

O planejamento da Segup inclui o apoio do Batalhão de Choque e do Batalhão Rodoviário da Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiros e Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran). "Não é só o fechamento de praia, temos também as orientações com estabelecimentos de Salinópolis. É uma força-tarefa para orientar a população que vem a cidade no intuito de frequentar as praias, usufruir dos outros estabelecimentos, como a orla do Maçarico", acrescentou o major.

Bandeiramento - Todo o território paraense está em bandeira vermelha desde o último dia 3 de março, quando foi publicado no DOE o decreto com medidas preventivas mais rígidas para prevenir a Covid-19. A exceção é a Região Metropolitana de Belém que, entre os dias 15 e 29 de março, esteve em bandeiramento preto (lockdown).

Além da proibição de acesso a praias de sexta a segunda e feriados, fica permitido, a partir desta terça-feira (30), o funcionamento de academias de ginástica e estabelecimentos afins até às 20h, não estando autorizadas atividades coletivas; shoppings centers reabrem das 11h às 20h, com exceção das praças de alimentação, que fecharão 18h; comércios de rua terão expediente reduzido, das 9h às 17h, restaurantes podem funcionar até 18h e também toque de recolher entre 21h e 5h.

Pará está entre os 10 maiores exportadores de grãos do País

 

Atualmente, o equivalente a 30% do total da área de lavouras é de soja, sendo a de maior representatividade dentre as culturas

A soja é o principal produto agro exportado pelo Pará (50,13%). O Estado também está entre os 10 maiores exportadores de grãos do País, a melhor posição depois de quase 30 anos da introdução da soja em solo paraense. Atualmente, o equivalente a 30% do total da área de lavouras é de soja, sendo a de maior representatividade dentre as culturas. As informações são Agência de Defesa Agropecuária do estado do Pará (Adepará).

O grão tem apresentado um ritmo significativo de crescimento no Pará. Entre os anos de 2010 e 2020, a área cultivada expandiu de 85,4 mil para 603.473 mil hectares, tornando-se a cultura de maior representatividade no Estado. Depois da soja, segue no ranking do agronegócio paraense a carne bovina, com 19,54%.

"Todo ano que passa nós temos um acréscimo de área plantada dentro do Estado. Dessa forma, passamos dos 700 mil hectares no Pará e temos a expectativa de, no ano que vem, crescer mais uma porcentagem de cinco a dez por cento. Esse ano, viemos um crescimento de cinco a oito por cento na atividade. O mercado está bom, o preço está bom. Neste momento, já estamos com colheita no sul do Pará", informa o produtor Wanderlei Ataídes, presidente da Associação dos Produtores de Soja do Pará (Aprosoja).

O representante da entidade informa que, a cada 100 hectares de soja plantada, são gerados até seis postos de trabalho. Segundo dados da Aprosoja, para cada 100 hectares plantados, é gerado um emprego direto e cinco indiretos. "Assim, onde chega a soja, chega o desenvolvimento, a infraestrutura, os empregos e tudo com responsabilidade social e ambiental", pontua.

No Brasil, a soja é o principal produto da pauta de exportação brasileira, alcançando, em 2020, o volume recorde de 119,4 milhões de toneladas exportadas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E o Pará é o segundo maior produtor de soja da região Norte, atrás somente do Tocantins, que em 2018 produziu 2 milhões e 500 mil toneladas, e é o 13º do Brasil.

"Não sabemos quanto irão custar os insumos pro ano que vem, pois não foram comprados para a safra 2022, mas quem esse ano comprou mais cedo e não fechou contratos antecipados irá pegar um bom preço. É uma boa expectativa. Aqui na região de Paragominas as lavouras estão muito boas, ainda não estão na colheita, mas se o clima contribuir, com certeza iremos ter uma safra muito boa esse ano", avalia o produtor.

Qualidade - Diante dessa importância econômica do agronegócio para o Estado, há uma demanda significativa para a prevenção e controle das pragas que atacam essa cultura. Para manter a segurança da soja paraense, o Governo, por meio da por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), executa a defesa sanitária na sojicultura seguindo as diretrizes do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS), assim como as demandas do Programa Estadual Fitossanitário da Cultura da Soja.

Além das ações de levantamento fitossanitário e fiscalização do vazio sanitário, a Agência de Defesa também realiza: Mapeamento e reconhecimento das áreas de produção; Georeferenciamento das propriedades/plantios; Mapeamento da ocorrência de pragas; Controle e Prevenção das pragas de importância econômica; Apoia a implementação e padronização de ações estratégicas de fiscalizações em barreiras fitossanitárias para o trânsito de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas de acordo com as normas legislativas Estadual e Federal; Capacita corpo Técnico e profissional para suporte ao Programa, além de produtores rurais sobre as pragas de importância econômica da soja.

Ademais, a Adepará também realiza um conjunto de ações de educação sanitária, que são de conscientização quanto às atividades relacionadas à fitossanidade da cultura, voltadas para o setor produtivo.

"Todas as ações de Defesa Sanitária Vegetal, desenvolvidas pela Adepará, têm por objetivo contribuir para o aumento da produção, da produtividade agrícola, a proteção e a sanidade dos vegetais. Neste caso especifico, visam proteger a sojicultura paraense, através do mapeamento e reconhecimento das áreas de produção, para a realização de levantamentos de ocorrência de pragas de importância econômica, visando o desenvolvimento de estratégias para prevenção e seus controles. Trata-se de um trabalho ininterrupto, realizado durante todo o ano", explica Maria Alice Lisboa, gerente de programas de pragas de importância econômica.

O vazio sanitário é uma estratégia para o manejo da ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhiziSanidade - Durante o ciclo de cultivo da soja, muitas pragas podem afetar a produtividade das lavouras, destacando-se a ferrugem asiática da soja, que ocasiona um elevado custo de controle e perdas anuais de produtividade em média de U$ 2,8 bilhões por safra. Atualmente, a ferrugem asiática é a mais severa doença da soja, com relatos de perda na produção de até 100%.

Para combater a praga, a Adepará, em conformidade com a Instrução Normativa nº 002/2007, do Mapa, instituiu o vazio sanitário da soja em território paraense, através da Portaria nº 1745/2020. O vazio sanitário é uma estratégia para o manejo da ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, que objetiva a redução da sobrevivência do fungo, quebrando o ciclo, diminuindo a quantidade de esporos presentes no ambiente e atrasando a ocorrência da doença nas lavouras na safra seguinte.

Dentre as estratégias de manejo da praga, destacam-se: o vazio sanitário, rotação de cultura com gramíneas no lugar da soja safrinha e o uso de fungicidas. Outras pragas relevantes são os nematoides, soja louca, Amaranthus palmeri e Helicoverpa armigera. Em território paraense, o vazio sanitário da soja acontece em três períodos: de 15/julho a 15/setembro, de 01/setembro a 30/outubro e de 15/setembro a 15/novembro.

Cadastro - A Lei estadual de defesa sanitária vegetal, nº 7.392, de 07/04/2010, em seu Art. 7°, estabelece como obrigação dos produtores, proprietários rurais, realizar os respectivos cadastros e/ou registros de acordo com o regulamento da Lei e normas específicas. Desde 2009, é obrigatório que todos os sojicultores do território paraense, inclusive aqueles que utilizam quaisquer sistemas de irrigação, cadastrem-se anualmente na Adepará. O registro do plantio deve ser feito por meio do preenchimento de formulário, que contempla informações sobre as áreas plantadas. O conhecimento das áreas com soja no Estado é essencial para o planejamento das ações de defesa fitossanitária.

O objetivo do cadastro de produtores é otimizar os recursos orçamentários, com conhecimento e mapeamento das áreas com soja no Estado, dando condições para execução e planejamento das ações dos programas nacional e estadual do controle da ferrugem asiática da soja. "É importante ressaltar que o cadastro do produtor de soja precisa ser feito a cada plantio, na safra e na safrinha. Lembrando que o prazo para cadastramento da safrinha de soja, em todos os municípios paraenses, será de, até 30 dias após o plantio", informa a gerente.

Faturamento - A Sedap realizou estudo com base no levantamento feito pelo AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex)/Ministério da Economia. A análise mostra que, até o mês de julho de 2020, o Pará registrou o 10º Valor de Exportação da soja em grãos, gerando US$ 656 milhões, algo em torno de 3,68 bilhões de reais dependendo da cotação do dia do dólar).

Comparado aos outros estados, o resultado do Pará supera a Bahia (US$ 620 milhões), Maranhão (US$ 582 milhões) e ainda Santa Catarina (US$ 570 milhões). O registro acumulado do ano de 2020 alcança a evolução de 62,41% em relação ao mesmo período de 2019.

Serviço:

A Portaria nº 1745/2020 instituiu os prazos para que que todo sojicultor, assim como os responsáveis por plantios destinados à pesquisa, localizados nos municípios, abaixo discriminados, possam comparecer a Adepará do município onde se localiza a sua unidade produtiva, ou no escritório mais próximo, para fazer o cadastro, a cada safra, conforme o modelo único, do formulário de cadastro disponibilizado no site.

Os produtores que não se cadastrarem estarão sujeitos às penalidades previstas na Lei Estadual de Defesa Vegetal do estado do Pará.

sexta-feira, 26 de março de 2021

Adepará bloqueia saída de 3 toneladas de pescado do Estado


Agentes da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) interceptaram 3 toneladas de pescado da espécie mapará que seriam destinados ao Distrito Federal e que foram devolvidas a origem para serem comercializadas no mercado interno. A fiscalização ocorreu na tarde da quinta-feira (25), no Posto de 'Jarbas Passarinho', no município de Palestina do Pará.

A medida foi efetuada atendendo ao decreto estadual n 1.391 de 19/03/21, que restringe a saída de pescado do Estado do Pará a fim de garantir o fornecimento do produto no período da Semana Santa. Dessa forma, os Postos de Fiscalização Agropecuária das fronteiras do Estado estão orientados a intensificar a fiscalização do pescado de modo a garantir a aplicação do decreto.

Seguindo o decreto, a fiscalização da saída do pescado iniciou no dia 23 de maço e se estenderá até o dia 1 de abril de 2021. O Fiscal Estadual Agropecuário (FEA), engenheiro Aldernei Simor, coordenador do Posto de Fiscalização Agropecuária foi o responsável pela ação.

Qualidade - O trabalho de fiscalização e Inspeção realizado periodicamente pela Agência de Defesa reflete diretamente no crescimento agropecuário do estado do Pará e no interesse de grandes investidores quanto à produção de grãos, carnes, leite, ovos e pescado.

Para garantir que o produto foi fabricado e armazenado conforme as legislações vigentes, o consumidor deve conferir o rótulo da embalagem, se este contém o selo de inspeção. O selo pode ser:

- do Serviço de Inspeção Municipal (SIM)

- do Serviço de Inspeção Estadual (SIE) da Adepará

- de Registro Artesanal da Adepará

- do Serviço de Inspeção Federal (SIF)

- ou do Sistema Brasileiro de Inspeção (Sisbi)

Serviço: A Agência de Defesa Agropecuária está presente nos 144 municípios paraenses. No site da Agência há os endereços e contatos dos escritórios em todos os municípios. Os telefones para contato são: 3210-1101, 1105 e 1121. Caso a preferência seja por celular o contato é o 99392-4264.

Sespa chama a atenção para a importância de vacinar os idosos contra a Covid-19


A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio da Coordenação Estadual de Saúde do Idoso, chama a atenção das famílias paraenses sobre a importância de vacinar os seus idosos contra a Covid-19.

Segundo o coordenador estadual de Saúde do Idoso, Amujacy Vilhena, os idosos fazem parte do grupo prioritário porque a pessoa com mais de 60 anos corre maior risco de contrair infecções e complicações causadas pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). "Além disso, segundo pesquisas realizadas desde o início da pandemia, essa faixa etária é a que mais tem evoluído para óbito pela Covid-19 no mundo".

Amujacy Vilhena alerta que a sociedade não deve dar ouvidos às falsas notícias que circulam nas redes sociais causando dúvidas e medo à população. Ele garante que as vacinas são seguras, passaram por pesquisas e foram aprovadas pelas autoridades sanitárias. "Quando se vacina um idoso, protege-se a sua família e também a comunidade onde vive", enfatizou.

Ele explicou, no entanto, que para que a proteção funcione é necessário tomar as duas doses da vacina respeitando o intervalo específico entre elas determinado pelo fabricante. "Duas doses são necessárias porque o organismo demora a criar anticorpos para combater o vírus", disse o coordenador estadual.

A vacina não garante 100% de proteção, mas evita os casos graves e reduz os óbitos, assim como ocorre com a vacina da gripe e que os idosos já estão acostumados a tomar anualmente. "Portanto, vacinar os seus idosos é a melhor atitude e demonstração de amor que uma família pode dar ao ente querido neste momento, pois muitos não tiveram essa oportunidade", disse Amujacy Vilhena.

Outro alerta importante é que a vacina ainda não dispensa o uso de máscaras e higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel e distanciamento social contra a Covid-19. "Pois ainda vai demorar para que toda a população esteja vacinada e possa voltar de fato à normalidade", comentou.

Finalmente, Amujacy Vilhena informou que o idoso deve ser vacinado mesmo que já tenha tido Covid-19. Só não deve ser vacinado quem teve febre nas últimas 24 horas.

Ele lembrou, ainda, que os idosos com dificuldade de locomoção, ou seja, com deficiência, mobilidade limitada ou que estejam acamados podem receber a vacina em domicílio. Para isso, a família deve entrar em contato com a Secretaria Municipal de Saúde da sua cidade.

Todas essas informações estão sendo divulgadas em cards para circularem nas redes sociais e numa cartilha digital para orientar a população.

Plano Estadual de Vacinação

O estado do Pará ainda está na primeira fase do Plano Estadual de Vacinação, na qual estão inseridos os trabalhadores em saúde, indígenas, idosos institucionalizados e idosos de 60 anos e mais.

De acordo com o Vacinômetro, até esta quinta-feira (25), foram vacinados com a 1ª dose da vacina, 4.832 idosos institucionalizados, 18.679 idosos entre 60 e 69 anos (Região Metropolitana) e 171.264 idosos com 70 anos e mais. Com a 2ª dose, foram vacinados 1.735 idosos institucionalizados e 28.384 idosos com 70 anos e mais.

Serviço: para saber quando o idoso deve receber a vacina, a família deve ficar atenta ao chamamento para a vacina no seu município. Acesse a cartilha no link a seguir: Cartilha-Vacinação do Idoso

quarta-feira, 24 de março de 2021

PM apreende em Redenção explosivos, armas, munição e drogas


Por Taiane Figueiredo (PM)

Uma ação do 7º Batalhão da Polícia Militar resultou na apreensão de armas longas, explosivos, drogas e munições no município de Redenção, no Sul do Pará, além da prisão de uma pessoa. Um homem relatou aos policiais, na última quinta-feira (18), que sua caminhonete e o celular haviam sido roubados dias antes.O armamento, as drogas e outros materiais ilícitos encontrados pela Polícia MilitarFoto: Divulgação

Os policiais rastrearam o aparelho e chegaram ao bairro Setor Primavera, onde abordaram um casal e encontraram um homem com três papelotes de cocaína. Durante buscas na área e na casa do suspeito foram encontrados uma motocicleta com registro de roubo e um aparelho celular semelhante ao descrito pelo denunciante. A caminhonete foi localizada em área de mata, a 60 km da casa.

Continuando as diligências, a PM chegou a uma casa abandonada, onde foi encontrada grande quantidade de materiais ilícitos. O homem recebeu voz de prisão e foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Redenção, junto com os objetos encontrados.A caminhonete roubada foi encontrada em área de mataFoto: Divulgação

Materiais apreendidos: 33 munições de calibres variados – incluindo .556; uma carabina; uma espingarda cartucheira, de fabricação caseira; uma espingarda de pressão; sete explosivos; seis espoletas; quatro cordéis para dinamite, dom quase oito metros; move pinos, numerados do 0 ao 9, possivelmente para remarcar numeração de chassi e motor; duas balanças de precisão; um celular; uma motocicleta; uma caminhonete; quatro tabletes de maconha, totalizando 1.139 gramas; uma sacola contendo 731 gramas de substância semelhante à semente de maconha; uma sacola com 25 gramas de cocaína; duas pedras de crack, pesando 486 gramas; uma sacola com pó branco, pesando 440 gramas, e três papelotes de cocaína.

segunda-feira, 22 de março de 2021

Governo do Pará estende lockdown para frear a contaminação da Covid-19


Média de isolamento social no Pará foi de 44,98%. Cinco municípios da Região Metropolitana de Belém estão em bandeiramento preto

Com o objetivo de frear a contaminação pelo coronavírus e desafogar o sistema de saúde público e particular, o Governo do Pará adotou desde às 21h da última segunda-feira o lockdown, ou seja bandeiramento preto, em cinco municípios da Região Metropolitana de Belém, reunindo Ananindeua, Belém, Benevides, Marituba e Santa Bárbara. A data para avaliação do cenário estava prevista para esta segunda-feira (22), mas a partir de estudo técnico científico que leva em consideração o período de maior transmissão, a capacidade hospitalar e o índice de isolamento social, por exemplo, foi tomada a decisão de prolongar, por mais uma semana, o lockdown nas cinco cidades.

O funcionamento só está permitido aos serviços essenciais e é obrigatório apresentar declaração de necessidade comprovada para transitar em vias públicas. Órgãos de segurança pública do Estado e municípios deram início à operação de fiscalização de estabelecimentos comerciais, feiras livres e com pontos de bloqueios para fazer cumprir o que determina o decreto estadual de número 800, que impõe medidas mais restritivas à circulação de pessoas.

DADOS

As medidas surtiram efeito positivo, apesar da média de isolamento ainda estar menor do que a recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A média de isolamento social durante os cinco primeiros dias de lockdown, que compreende o período de 16 a 20 de março, esteve em 44,98%, contabilizando os cinco municípios. Já na semana anterior, compreendido entre os dias nove e 13 de março, a taxa de isolamento foi de 35,56%.

A taxa de isolamento de cada município de 9 a 13, ou seja, antes do bandeiramento preto, foi de 38,62% em Belém, 37,40% em Ananindeua, 34,16% em Marituba, 38,60% em Benevides e 29,02% em Santa Bárbara. Já na semana seguinte, de 16 a 20 de março, o número computado na capital foi de 48,26%, em Ananindeua 45,74%, em Marituba, 42,76%, em Benevides 46,34% e em Santa Bárbara 41,82%.

Durante os cinco dias de lockdown, Belém esteve por quatro dias consecutivos na primeira posição do ranking nacional das capitais onde a população mais obedeceu ao lockdown. Na terça-feira (16), o índice foi de 48,10%, quarta-feira (17) 49,30%, na quinta-feira (18), 47,50%, na sexta-feira (19) com 47,80% de isolamento social e no sábado a taxa de isolamento correspondeu a 48,60%.

O estado do Pará ocupou por quatro dias seguidos a segunda posição no ranking nacional. Na terça-feira (16) o índice foi de 43,01%, quarta-feira (17) 43,45%, na quinta-feira (18), 43,03%, na sexta-feira (19) também 43,03% de isolamento social e no sábado a taxa de isolamento correspondeu a 48,64%.

De acordo com o secretário de Segurança Pública do Pará, Ualame Machado, o índice de isolamento durante alguns dias da semana demostrou um aumento, porém ainda está muito aquém do que é preciso.

"Nós observamos o índice de isolamento social todos os dias. Eles são utilizados estrategicamente para verificar onde se deve aumentar a fiscalização no intuito de fazer com que as pessoas, primeiro se conscientizem de que o momento ainda requer cuidados e é necessário que todos façam a sua parte e, observando que não há a necessidade da pessoa estar na rua, que não seja para buscar um serviço que seja essencial, como alimentação ou cuidados médicos, ela pode sim ser multada", informou o titular da pasta, acrescentando a importância da colaboração de cada um.

"A polícia pode fazer muito, mas não pode fazer tudo. Então, é essencial que a população faça a sua parte para que possamos sair o mais rápido possível desse cenário", pontuou.

sexta-feira, 19 de março de 2021

Beneficiários nascido em abril já podem sacar auxílio do Renda Pará


O Banco do Estado do Pará (Banpará) iniciou, nesta sexta-feira (19) e segue até a próxima segunda-feira (22) o pagamento de R$ 100 referentes ao programa Renda Pará para os beneficiários nascidos no mês de abril. Cerca de um milhão de paraenses serão beneficiados com o auxílio emergencial criado pelo governo do estado.

O benefício é destinado para famílias que estão com cadastro ativo no Bolsa Família. A ação do governo do Estado visa garantir um reforço financeiro, pago em valor de cota única para aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade e que necessitam de ajuda para enfrentar as dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19.

O Banpará informou que já foram realizados 144.413 pagamentos, totalizando mais de R$ 14 milhões em recursos. O pagamento do auxílio ocorre até o dia 19 de abril de acordo com com o mês de nascimento de cada um.

Para receber o benefício, o cidadão deve conferir o calendário de pagamento e se dirigir à qualquer unidade do Banpará para ter acesso ao auxílio. O usuário deve apresentar documento de identificação original com foto, CPF, NIS e cartão do Programa Bolsa Família. O Banpará está presente em mais de 125 agências dos 144 municípios paraenses.

O atendimento é realizado das 8h às 15h em agências, sendo das 8h às 9h para o grupo de risco e das 9 ‪às 14h, para beneficiários do Renda Pará e demais serviços bancários. A partir das 14h, o atendimento é exclusivo para beneficiários do programa.

quarta-feira, 17 de março de 2021

Estado reforça rede de proteção à população vulnerável um ano após o início da pandemia


Programas como o Renda Pará ajudam a população de baixa renda a enfrentar as dificuldades impostas pela Covid-19 em todas as regiões do Estado

Por Dayane Baía (SECOM)

O Programa Renda Pará, do governo estadual, é uma das medidas emergenciais para reduzir os prejuízos econômicos de famíliasFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáA notícia do primeiro caso de Covid-19 confirmado no Pará completa um ano nesta quinta-feira, 18, marco do início de uma batalha para a população e um desafio para o poder público: diante da ausência de um alinhamento nacional, o governo estadual adotou medidas emergenciais para conter os prejuízos na saúde e na economia, oferecendo suporte a milhares de famílias.

Por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), o governo estadual prioriza a Política de Assistência Social nas 12 regiões de Integração. Entre as primeiras providências na pandemia, o acolhimento de cerca de mil pessoas em situação de rua, na Região Metropolitana de Belém, no abrigo instalado no Estádio Olímpico do Pará (o Mangueirão).

Além de trabalhar para conter o avanço do contágio, a Seaster observou as demandas desse público para a retomada da dignidade. A emissão de documentos foi uma das medidas para devolver a cidadania e a possibilidade de recomeço. De janeiro a novembro de 2020, a pasta providenciou 2.775 certidões de nascimento, entre primeira e segunda vias. Desse total, 1.220 certidões foram efetivadas nas ações do Projeto Meu Registro, nos sete bairros atendidos pelo Programa Territórios pela Paz (TerPaz).

EMPREGO

Apesar da pandemia, o Pará encerrou o ano de 2020 com o título de maior gerador de empregos formais entre na região NorteFoto: Ascom / SeasterPor meio dos 31 postos do Sistema Nacional de Emprego (Sine), em diversos municípios paraenses, a Seaster contribuiu para a colocação de 3.210 trabalhadores no mercado formal. Mesmo com a pandemia, o Pará encerrou o ano de 2020 com o título de maior gerador de empregos formais entre os Estados da região Norte e o quarto maior em todo o Brasil. Segundo estudo do Dieese, o Pará gerou 32 mil postos de trabalho formal, grande parte nos setores de serviço, construção civil, comércio e indústria.

BENEFÍCIOS 

A Seaster garante, há 30 anos, o Benefício Estadual para pessoas acometidas pela Hanseníase (BEPAH). Em 2020, o Estado disponibilizou mais de R$ 30 milhões para o pagamento dos beneficiários, que alcançou 1.931 pessoas em dezembro, em todo o Pará.

A secretaria também realiza o controle e a execução do Benefício Eventual, auxílio pago por três meses no valor de um salário mínimo para famílias em vulnerabilidade temporária, por sinistros, calamidade pública e de situação de emergência, como incêndios e alagamentos. Em 2020, foi pago em benefícios eventuais um total de R$ 427.300,00.

O Programa Estadual Extraordinário de Renda, o “Renda Pará”, criado pelo governo do Estado, representa um incremento no orçamento das famílias em situação de vulnerabilidade social, cadastradas no Bolsa Família. No primeiro ano, 736.813 famílias foram beneficiadas com o total pago de R$ 73.681.300,00.

A dona de casa Edna Lucia Monteiro de Jesus, 47 anos, é mãe de 4 filhos e avó de 8 netos. “Ano passado, eu tirei esse dinheiro porque eu ajudei o meu filho. Veio em uma bora hora. Deu pra eu me ajudar e ajudar a família dele. Só tenho a agradecer a Deus”, conta a moradora de Águas Lindas, que já se prepara para receber novamente o benefício, para reforçar a alimentação.

Gláucia Caroline, moradora do Murunim, em Benfica, tem 24 anos e diz que o benefício "foi uma bênção para as famílias", "Chegou numa boa hora. Ajudou as mães solteiras, os autônomos, os trabalhadores. Só temos que agradecer essa ajuda, ter pensado na gente. Tá tudo tão difícil, ainda mais com criança que gasta muito. Esse dinheiro me ajudou com meus filhos, sou mãe solteira e chegou em uma bora hora”, agradeceu.

De acordo com o titular da Seaster, Inocencio Gasparim, através de benefícios socioassistenciais o Governo pretende amenizar os efeitos da pandemia de covid-19 para as famílias com menor renda.

"No Pará, quase 1 milhão de pessoas estão cadastradas no Bolsa Família, cerca 600 mil possuem renda abaixo de oitenta reais, essas pessoas são tratadas como invisíveis e geralmente não têm suporte. Para nós, não. Temos a missão de reverter esse cenário. O Renda Pará, criado pelo governo do Estado, é uma ferramenta de reforço à população de maior vulnerabilidade, o maior programa de transferência de renda implementado nesta gestão. Durante a segunda etapa, iniciada no dia 11, mais de 80 mil famílias já foram beneficiadas”, afirmou o secretário.

Com o agravamento da pandemia, o governador Helder Barbalho anunciou o maior pacote econômico e tributário do Brasil. Além da retomada do Renda Pará, o cartão de alimentação escolar será mantido, com recursos de R$ 120 milhões, para 576 mil alunos da pública rede estadual, com três recargas; além da isenção do pagamento para quem consome até 10 m³ (metros cúbicos) de água em residências e comércios, nos meses de março e abril, sendo proibido o corte de água e energia elétrica nos municípios que estiverem em lockdown, medida que vai beneficiar mais de 600 mil famílias no Estado.

segunda-feira, 15 de março de 2021

Animais recebem cuidados e auxiliam no combate a criminalidade no Pará


Por Aline Saavedra (SEGUP)

Quatorze de março é o dia dedicado nacionalmente aos animais. No Estado do Pará, cães e equinos recebem, diariamente, os cuidados e atenção necessários e, juntamente com os profissionais da segurança pública, são utilizados de maneira diferenciada e com estratégias na prevenção e combate ao crime, desde a utilização dos equinos no tratamento de pessoas com deficiência por meio da equoterapia, até o emprego em grandes operações de apreensão de drogas, por exemplo. O Comando de Missões Especiais (CME) é vinculado à Polícia Militar do Estado do Pará e reúne o Batalhão de Ações com Cães (BAC) e o Regimento de Policia Montada. 

Foto: Ricardo Amanajás / Ag. ParáTanto os cães quanto os equinos são acompanhados diariamente por uma equipe multiprofissional, composta, por exemplo, por médicos veterinários, adestradores, policiais que acompanham a saúde e o bem estar dos animais, além de transmitirem afeto e companheirismo. 

“Nós procuramos atuar de todas as formas em prol da segurança pública, não só com equipamentos, com integração, com inteligência, com sistemas, mas também utilizando todos os outros meios, inclusive os animais. no batalhão de cães da PM e das outras forças de segurança a atuação se dá, especialmente, no tráfico de drogas, na detecção de explosivos e outros rastreios que os cães podem fazer tendo em vista o faro que possuem. A cavalaria também é muito importante no policiamento, muito utilizada em manifestações, em partidas de futebol, por exemplo,” explicou o secretário de segurança pública e defesa social, Ualame Machado. 

Atualmente, em todo o Estado, há 76 equinos, sendo 52 em Belém, 16 em Santarém e oito em Marabá, cidades polos que reúnem os planteis. O policiamento montado possui uma grande efetividade no policiamento ostensivo e preventivo. Sejam em realização de eventos esportivos, manifestações populares ou em operações policiais de repressão à violência, os animais podem ser empregados. Por meio dele é possível alcançar uma proximidade muito grande com a população, devido à sociabilidade dos animais e é neste momento que começa uma aproximação de pessoas e faz com que a policia vá exercendo o seu papel de ser próxima da comunidade. Neste contato estreita-se o laço com os moradores daquele local, proporcionando o aumento da confiança com os profissionais da segurança pública, como pode ser observado nos bairros da Cabanagem e Benguí, pertencentes ao programa de governo Territórios pela Paz (Terpaz). 

Foto: Ricardo Amanajás / Ag. ParáJá o cão policial é o quinto profissional de segurança pública que compõem uma guarnição.  Por meio da operação Atilas eles atuam em diferentes frentes e podendo farejar entorpecentes e explosivos. Os cães também participavam de demonstrações em escolas, praças e eventos educativos, quando permitido e mantido todos os cuidados de prevenção à Covid-19. No BAC estão presentes 29 cães das raças Pastor Alemão, Pastor Belga Malinois, Labrador e Rottweiler, definidas como algumas das raças mais eficientes para o trabalho policial. 

No treinamento, o binómio homem-cão recebe prioridade. Primeiro o profissional recebe o treinamento e em seguida o animal para que a relação atinja o máximo de cumplicidade e produtividade no momento da ação. Desta forma, o cão consegue ter 100% de assertividade, em especial na apreensão de entorpecentes por possuir um faro 300 vezes maior que o ser humano, detectar a passagem de uma droga pelo local até quatro dias depois, além de possibilitar um raio de atuação muito maior.  

Foto: Ricardo Amanajás / Ag. ParáMaternidade - A primeira maternidade canina militar de Belém deverá entrar em funcionamento em breve. Uma conquista histórica para a unidade, que vai passar a trabalhar com o manejo reprodutivo dos cães. Além das instalações físicas, o BAC vai adquirir equipamentos técnicos especializados, como aparelho de ultrassonografia, incubadora neonatal, equipamentos laboratoriais e cirúrgicos e 30 boxes com solários, onde serão alocados os novos cães. O prédio da maternidade será instalado na sede do Batalhão, na avenida Brigadeiro Protásio, bairro do Marco, em Belém.

“A Policia Militar quando teve início, lá em 1818, o regimento foi a primeira unidade da PMPA. E hoje nós mantemos a tradição e sabemos da importância dos equinos para o bom andamento da corporação na redução dos índices de criminalidade. Com relação ao BAC, estamos construindo a maternidade para que possamos fazer a reprodução animal das nossas matrizes dentro da nossa corporação, sem o custo de compras de caninos para que a gente possa no futuro estar presente nas 13 regionais do interior do Estado com canis setoriais. Um cão farejador de drogas faz o trabalho que 100 policiais não conseguem fazer, devido a sua característica de faro aguçado, bem treinado. Utilizar um cão de faro é um fator decisivo para aumentar o número de apreensão de drogas e com isso possamos diminuir a quantidade de drogas em circulação, como vem sendo feito desde 2019”, contou o comandante geral da PM, Coronel Dílson Júnior. 

Capacitação – Para atuar com os animais, o profissional é capacitado de maneira especial. É possível realizar cursos oferecidos no próprio Estado quanto a nível nacional, para posterior multiplicação local. Entre os cursos que habilitam os profissionais a lidarem com esses animais estão de policiamento montado, curso de cinotecnia e curso de condutor de cães. 

“Eles são indispensáveis e realmente fazem a diferença. Eles têm um instinto, uma capacidade detectora e sensorial muito melhor do que o ser humano, em alguns aspectos, então eles são indispensáveis no policiamento. Muitas missões tiveram êxito por conta da presença de cães farejadores, a presença da cavalaria em massa trabalha numa dispersão muito melhor do que os homens, então eu diria que sem a cavalaria e o canil o Comando de Missões Especiais estaria deficiente”, avaliou o comandante do CME, Coronel André Henrique.

sexta-feira, 12 de março de 2021

Governo entrega mais de 40 leitos exclusivos para Covid-19 em Marabá



Por Bruna Brabo (SECOM)

Foto: Pedro Guerreiro / Ag. ParáO município de Marabá ganhou mais 42 leitos para atendimento exclusivo para pacientes com Covid-19 na manhã desta quinta-feira (11), sendo divididos no Hospital Regional Sudeste do Pará e no Hospital Municipal de Marabá, aumentando a capacidade de acolher a população da região sudeste. 

“Nós estamos com as ações de reforçar a oferta de leitos na região. Hoje nós somos um dos quatro estados do Brasil que não tem fila de atendimento para covid, um dos únicos estados que está aguentando essa segunda onda e isso só é possível ao esforço de todos. Neste momento, estamos garantindo atendimento, mas é fundamental que cada um possa ter a sensibilidade de evitar a aglomeração”, disse o governador Helder Barbalho. 

Foto: Pedro Guerreiro / Ag. ParáAo abrir novos leitos em todas as regiões paraenses e equipar suas unidades de saúde, o o governo trabalha a estratégia de evitar filas de espera para leitos. 

“Avaliamos todo o cenário epidemiológico regional e a necessidade de abertura de novos leitos. Viemos implementar esses leitos colocando a disposição da população todo o tratamento para a Covid-19 evitando que a gente perca mais pessoas nessa pandemia”, acrescentou o Secretário de Saúde Publica do Pará,  Rômulo Rodovalho.

O Hospital Regional de Marabá oferta quatro leitos clínicos e 20 leitos de UTI para pacientes com Covid-19. Novos leitos foram instalados no espaço da clínica médica, sendo 10 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 8 leitos clínicos. Ao todo, a unidade hospitalar conta com 12 leitos clínicos e 30 leitos de UTI. 

Foto: Pedro Guerreiro / Ag. ParáPara o diretor geral do Hospital Regional de Marabá, Waldemir Girato, com avanço da pandemia, a ampliação dos leitos vai desafogar o sistema de saúde na região. “A princípio, os leitos serão destinados a casos de covid. Porém queremos tranquilizar a população, uma vez que essa ala está localizada já em ambiente isolado, sem a presença de pacientes, em um andar específico”, ressalta.

Além de atender pacientes em ala exclusiva de pacientes de Covid-19, também mantém os atendimentos médicos ambulatorial, de urgência e emergência e outras especialidades. 

Convênio de leitos - A preocupação do governo é dar uma retaguarda para que todas os municípios também possam atender à população nos hospitais municipais.

“O Estado não tem medido esforços no enfrentamento da pandemia. Diante de toda a dificuldade, o governo consegue ofertar leitos, alguns em parceria com o município, onde todos tem que se unir em favor da população do sul e sudeste do estado”, disse João Chamon, secretário Regional de Governo de Marabá. 

O Hospital Municipal de Marabá recebeu oito leitos de UTI e 16 leitos clínicos. O convênio do governo do Estado com a prefeitura é uma estratégia de contigenciamento para que não o sistema de saúde da região não sofra pressão. 

“A gente está trabalhando com vidas e não mede esforços para salvar. Em média, estamos atendendo 150 pacientes por dia aqui no hospital municipal, hoje, nós estamos com uma média de 70% de pacientes clínicos e dentro da UTI estamos com 60%. Essa parceria com Estado veio no momento certo, onde a pandemia está evoluindo, essa atitude faz com que a gente tenha uma assistência melhor para a comunidade de Marabá”, pontuou Luis Sérgio Matos , diretor geral da unidade municipal.

quarta-feira, 10 de março de 2021

Patrulha Maria da Penha reforça proteção a vítimas de violência doméstica no Pará


Mais de 130 mulheres são, atualmente, acompanhadas pelo projeto, que está em expansão para outros municípios paraenses

Por Giovanna Abreu (SECOM)

Foto: Divulgação“Há três anos, fui vítima de violência doméstica e foi a chegada da Patrulha Maria da Penha na minha casa que mudou toda a minha vida. Eles não apenas defendem uma mulher que não conhecem, mas nos dão a possibilidade de recomeçar. Me tornei ativista e luto pelos direitos humanos das mulheres. Eu agradeço muito por terem me ajudado e hoje estar bem e ao lado do meu filho”, relata E. P., uma das vítimas atendidas pelo projeto, idealizado pelo Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), em parceria com a Polícia Militar, Ministério Público do Estado e ParáPaz.

Fiscalizar o cumprimento de medidas protetivas para mulheres vítimas de violência doméstica é o principal objetivo do projeto Patrulha Maria da Penha. Policiais militares realizam visitas periódicas às casas das mulheres que possuem alguma medida de proteção e, em caso de descumprimento, podem ser acionados e se deslocam imediatamente para o local da ocorrência.

A coordenadora do projeto em Belém, capitã Érika, explica que a priori a Patrulha atende mulheres que tiveram medidas protetivas deferidas pelo poder judiciário. A mulher que deseja o atendimento do projeto deve solicitar ao juiz durante a sua audiência, que fará a avaliação do risco.

“O Tribunal de Justiça do Estado envia os dados das vítimas que estão sob medida protetiva de urgência para o projeto. Uma guarnição especialmente treinada faz visitas periódicas com atendimento humanizado, acolhedor e técnico. Em caso de descumprimento da medida, a mulher nos aciona e, imediatamente, policiais são deslocados para realizar os procedimentos cabíveis contra o agressor”, informa.

Policiais militares realizam visitas periódicas às casas das mulheres que possuem alguma medida de proteçãoFoto: DivulgaçãoA pedagoga Riane Freitas, que é vinculada à Coordenadoria Estadual de Mulheres em situação de Violência Doméstica (Cevid) do TJPA, explica que policiais da Patrulha também informam ao requerido e vizinhança da vítima que a mulher está sendo monitorada. “O índice de ocorrência de outra agressão reduz muito a partir do acompanhamento da guarnição, porque intimida e afasta o agressor”, assegura.

A Patrulha Maria da Penha existe desde 2015 e já atendeu mais de 1 mil mulheres. Atualmente, 136 são acompanhadas pelo projeto, que está em expansão para outros municípios paraenses. O projeto já foi implantado em Canaã dos Carajás, Marabá, Paragominas e Altamira. A cidade de Itaituba assinou em 2020 o Termo de Cooperação Técnica para implantação da Patrulha. Abaetetuba, Parauapebas e Ananindeua estão em processo de adesão e implementação. 

Serviço:

As vítimas atendidas pelo projeto são cadastradas no aplicativo “SOS Maria da Penha”. Para mais informações, é possível acionar o whatsapp 99126-3949 (Cevid) ou enviar um e-mail para cevid@tjpa.jus.br.

segunda-feira, 8 de março de 2021

Nota de Pesar



Em choque e com uma tristeza indescritível, recebemos, neste domingo, 07, a notícia do falecimento do nosso amigo Fidelis Paixão, o professor Fidelis, como nós o chamávamos.
Além de professor universitário com importante contribuição para o movimento estudantil na Universidade Federal do Pará (Ufpa) – onde foi dirigente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e coordenador geral do DCE – e advogado, Fidelis era um apaixonado por políticas ambientais e um grande defensor dos direitos humanos.
Vítima da Covid-19, Fidelis se juntou às milhares de vítimas que partem precocemente e nos deixam num misto de tristeza e indignação pela situação em que estamos vivendo.
Neste momento de dor, nos solidarizamos com seus familiares e amigos e expressamos nosso mais profundo pesar. Que Deus receba nosso amigo Fidelis e possa confortar o coração de todos.
Dirceu Ten Caten
Deputado Estadual