sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

'Segurança Por Todo o Pará' amplia combate à criminalidade na região Sudeste


Em São Félix do Xingu, o governo do Estado lançou o projeto e instalou o Comitê Integrado de Gestores de Segurança Pública Regional

Por Aline Saavedra (SEGUP)

Descentralizar a gestão e fomentar ações de combate à criminalidade, de acordo com as características de cada região. Este é o objetivo do Projeto Segurança Por Todo o Pará, que nesta quinta-feira (25) chegou a 14ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), mais especificamente no município de São Félix do Xingu, na região Sudeste, a mais de 690 quilômetros de Belém em linha reta. O projeto, realizado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), já foi implantado nos municípios de Redenção (no Sul) e Abaetetuba (no Nordeste).Solenidade de lançamento do projeto na Câmara de Vereadores de São Félix do XinguFoto: Ascom/Segup

Durante o lançamento do projeto em São Félix, no plenário da Câmara Municipal, também foi instalado o Comitê Integrado de Gestores de Segurança Pública Regional (Cigesp). "Por meio do Projeto Segurança por Todo o Pará nós viemos a 14ª  Risp, que tem sede em São Félix do Xingu, para implantar o Comitê Integrado de Gestores de Segurança Pública Regional. Através desse Comitê vão ser trabalhadas quatro vertentes para combater a criminalidade, e fazer frente às demandas de segurança pública na região. A importância é justamente a regionalização do enfrentamento da criminalidade. Os próprios gestores irão, de forma integrada, planejar as operações, as ações, com os recursos que já se encontram aqui na Regional, e também solicitar ao poder central recursos para fazer frente à demanda de criminalidade que tem na região. Dessa forma, será possível trabalhar com mais eficiência e, com certeza, vai trazer muitos frutos. A sociedade vai ser beneficiada com uma melhor segurança pública", garantiu o secretário adjunto de Operações da Segup, coronel Alexandre Mascarenhas.

Oficinas - As diretrizes do projeto foram detalhadas aos gestores da região, e depois iniciadas as oficinas sobre o assunto, a fim de expor os bons resultados das ações deflagradas na Região Metropolitana de Belém, como a expressiva queda na violência, colocando o Pará como o estado que mais reduziu a criminalidade em todo o Brasil, ao comparar os anos de 2019 e 2020. Também foi enfatizado que o projeto leva em consideração as peculiaridades locais.Autoridades que levaram a nova estratégia de segurança pública ao SudesteFoto: Ascom/Segup

Em um estado com dimensões continentais como o Pará (são mais de 1,2 milhão de quilômetros quadrados), com 144 municípios e diferentes realidades regionais, a aplicação de um único plano não geraria o resultado esperado de integração entre os órgãos, e nem os benefícios necessários à população. Por isso, o projeto elaborado prevê ações norteadoras, que dão protagonismo ao Plano Tático Operacional Regional, construído de maneira colaborativa e dividido em três etapas: planejamento, desenvolvimento e avaliação.

De acordo com análise prévia, o projeto tem como principal meta reduzir, cada vez mais, mortes violentas, roubos, violência contra a mulher e violência sexual contra criança e adolescentes. Na região Sudeste, os principais desafios nessa área são a violência e criminalidade, o combate a incêndios e emergências, ações relacionadas a perícias criminais e ao sistema penitenciário.

Integração e benefícios - Segundo o comandante regional da Polícia Militar, tenente-coronel Wagner Almeida, a presença do "Segurança Por Todo o Pará" só traz benefícios aos agentes e ao cidadão. "Nós avaliamos esse evento como imprescindível para a região. A Segup ouve seus gestores e avalia os índices. Então, quando nós vimos que existe essa preocupação do governo do Estado, isso nos alegra, porque isso é inovador. A Polícia Militar, os Bombeiros, Polícia Civil, Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), Centro de Perícias Científicas e demais órgãos de segurança fazem com que nós, unidos, lutemos com mais força contra a criminalidade. Quem ganha com isso é a sociedade, e nós estamos muito alegres com o resultado positivo dessa ação, que já pode ser percebido", afirmou o comandante regional.As diretrizes do projeto foram explicadas durante o ato de lançamentoFoto: Ascom/Segup

Além da diminuição da violência, a integração permite sugestões de melhorias nas estruturas do sistema e nas condições de atuação dos agentes locais de segurança pública. "Aqui são oito municípios que compõem a 14ª Risp, de São Félix até Bannach, sendo São Félix do Xingu a sede. Então, a implantação do colegiado é visto com muito bons olhos. Esse trabalho mais afinado entre as instituições pode resultar em melhorias em prol do servidor e da sociedade", destacou o superintendente regional da 14ª Risp, delegado José Carlos dos Santos.

Também participaram do lançamento do projeto o secretário adjunto de Assuntos Penitenciários, coronel Arthur Moraes; o comandante Operacional do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Marcos Macedo; o coordenador das unidades regionais do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, Francisco Santos; o coordenador de Operações do Departamento de Trânsito, Ivan Feitosa, e representando a Polícia Civil, delegado Almir Santos, e o Departamento-Geral de Operações da Polícia Militar, coronel Pereira, além de servidores da segurança pública da região do Xingu.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Governo do Pará anuncia compra de 3 milhões de doses de vacinas para ampliar combate à Covid-19


Helder Barbalho quer avançar na imunização, já que o Estado recebeu, proporcionalmente, o menor número de vacinas do Ministério da Saúde

Por Bruno Magno (CPH)

Foto: Ricardo Amanajás / Ag.ParáO Governo do Pará vai comprar 3 milhões de vacinas contra Covid-19 de laboratórios credenciados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O anúncio foi feito pelo governador Helder Barbalho nesta terça-feira (23), após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de autorizar a aquisição de doses por estados e municípios.

Mesmo com a nona maior população do Brasil - 8.702.353 habitantes -, o Pará é o estado que recebeu do Ministério da Saúde, proporcionalmente, a menor quantidade de vacinas contra a doença. O governo federal enviou 315.840 doses, suficientes para imunizar apenas 2,10% da população, o que coloca o Estado em último lugar no ranking nacional da vacinação.

"Nós estamos acompanhando o Plano Nacional de Vacinação (PNI), e lamentavelmente as doses de vacinas ainda são pequenas, o que nos impede de avançar com um maior número de pessoas imunizadas. Com esta decisão, nós reforçaremos o que já havíamos feito na semana passada, junto ao Fórum de Governadores da Amazônia e Fórum de Governadores do Brasil, para montarmos um plano de estados que garantam a aquisições de vacinas de diversos laboratórios autorizados", explicou Helder Barbalho.

Foto: Ricardo Amanajás / Ag.ParáSegundo o chefe do Executivo estadual, o Governo do Pará já tem recursos assegurados para adquirir as 3 milhões de doses para distribuir pelos 144 municípios paraenses. "Isso permitirá que nós avancemos de maneira estratégica para, o mais rápido possível, imunizar a nossa população, e com isso salvar vidas. As pessoas poderão voltar às condições normais de convívio, fortalecendo não apenas as relações sociais que tenham sido prejudicadas, como também fortalecendo a economia, para gerar emprego, renda e trazer desenvolvimento ao Estado", frisou o governador.

Nova remessa - Em reunião com o governador Helder Barbalho, no último dia 18 de fevereiro, em Santarém, na região Oeste, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o Pará deve receber 1,5 milhão de doses de vacinas contra a Covid-19 até 30 de março, sendo que a primeira remessa deve ser entregue até esta quarta-feira (24). O Estado continua aguardando informações do Ministério da Saúde sobre essa demanda.

Como medida preventiva, Eduardo Pazuello adiantou ainda que o Ministério da Saúde vai enviar 10 miniusinas de fabricação de oxigênio para o Oeste do Estado e o arquipélago do Marajó. Os equipamentos devem ser entregues no prazo de 45 a 60 dias.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Pará bate recorde e registra o maior número de empresas abertas em cinco anos


Foram 7.720 novas aberturas no primeiro mês do ano, um aumento de 17,86%, superando o mesmo período de 2020, 2019, 2018 e Por Fabíola Uchôa (JUCEPA)

Foto: Bruno Cecim / Ag.ParáO saldo de empresas registradas no Estado bateu mais um recorde: em janeiro deste ano, foi registrado o maior número de empresas constituídas no Pará nos últimos cinco anos. Segundo dados do Registro Mercantil da Junta Comercial do Estado do Pará (Jucepa), foram registradas 7.720 novas aberturas em solo paraense no primeiro mês do ano, um aumento de 17,86%, superando o do mesmo período de 2020, com 6.341, e dos anos de 2019, com 5.186, 2018 (4.159) e 2017 (4.615).

Segundo os dados, o município de Belém foi o que registrou o maior número de constituições com 1.789, seguido por Ananindeua, com 595, Parauapebas (323), Santarém (322) e Marabá (274). Em janeiro, do total de 7.725 registros, o Comércio obteve 3.272 aberturas no período, o setor de Serviços com 3.789 aberturas, além de 664 de novas Indústrias.

Os dados mostram que o ambiente econômico do Estado, apesar de toda a insegurança gerada pela pandemia provocada pelo novo coronavírus, ainda reflete o viés empreendedor do cidadão paraense e mostra um Pará confiante em uma retomada do crescimento. Foi o que aconteceu com o empresário do ramo de confecção, Bruno Noronha, que hoje trabalha com moda feminina plus size. Ele atuava como motorista de aplicativo, mas, há um ano, ele e sua esposa perceberam uma carência de mercado e resolveram investir ramo.

"É fundamental analisar o cenário e entender que quando uma porta se fecha outra se abre. As necessidades sempre irão existir, mesmo na pandemia. O empreendedor tem que enxergá-las e suprir essa necessidade", afirma o empreendedor.

De acordo com a presidente da autarquia, Cilene Sabino, os números apresentados refletem a confiança dos empresários na economia paraense. “Os números da Jucepa são a porta de entrada no Estado e fica evidente que o ano de 2021 teve uma arrancada melhor na comparação com os últimos cinco anos e que mesmo com os desafios prevalece a confiança na retomada, o que é fruto do trabalho que vem sendo conduzido pelo governo do Estado e Sedeme, alinhado às ações de simplificação implementadas pela Junta Comercial, que possibilitou celeridade e a digitalização do processo de abertura de empresas no Pará”, afirmou.

“Os dados de abertura de empresas apontam para um cenário de otimismo no ambiente empreendedor. Historicamente, os pequenos negócios têm exercido um papel importante em tempos de recessão econômica. Nessa pandemia, eles foram os mais impactados, mas as micro e pequenas empresas foram, em 2020, as únicas a reverter a perda de postos de trabalho, sinalizando uma recuperação”, garantiu o diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Rubens Magno.

Ações

Com o intuito de incentivar a formalização de negócios e aumentar a competitividade da economia, o Projeto Jucepa Itinerante – Integrando os Novos Gestores Municipais à Redesim (Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios), será iniciada no mês de março e terá como objetivo percorrer 32 municípios nas 12 regiões de integração, a fim de enfatizar a importância da integração à Redesim aos novos gestores municipais, bem como intensificar melhorias no ambiente de negócios.

O Projeto inclui a realização de seminários, palestras, minicursos e visitas técnicas nas regiões Guajará, Tocantins, Marajó, Guamá, Caeté, Rio Capim, Carajás, Lago de Tucuruí, Araguaia, Xingu, Baixo Amazonas e Tapajós, para capacitar e viabilizar a transformação digital de serviços dos órgãos da Redesim e, consequentemente, a integração dos 144 municípios ao Sistema Integrador Pará. 

“A adesão permite que seja realizada no próprio município, por meio do Portal Integrador Pará, a análise de viabilidade locacional e do nome empresarial de forma imediata, com a liberação do alvará de funcionamento em um prazo de até cinco dias”, explicou Cilene Sabino.

Destaque

Levantamento do Mapa de Empresas do Ministério da Economia, divulgados na última semana, apontam que, no ano passado, foram abertas 74.094 empresas no Estado e fechadas 18.586, mantendo um saldo positivo de 55.508 empreendimentos ativos. Sendo assim, o Pará fechou 2020 com 403.242 empresas. A análise do recorte geográfico permite afirmar que a região Norte destacou-se, no ano passado, com aumento de 16,4% em relação ao ano anterior, no que se refere à abertura de empresas, colocando os estados do Amazonas, Pará e Roraima entre os cinco com as maiores taxas de crescimento.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Inauguração da Luz Ótica, amanhã 20 de Fevereiro, é destaque de sua edição online de A Gazeta do Comércio, deste final de semana.

 


Em reunião com governador do Pará, ministro da Saúde promete 1,5 milhão de vacinas



Por Bruno Magno (CPH)

Foto: Pedro Guerreiro / Ag. ParáO Pará deve receber 1,5 milhão de doses de vacinas contra a Covid-19 até o dia 30 de março, sendo que a primeira remessa deve ser entregue até o dia 24 de fevereiro. A informação foi repassada pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em reunião com o governador do Estado, Helder Barbalho, na tarde desta quinta-feira (18), em Santarém , oeste paraense. Na oportunidade, o chefe do Executivo Estadual destacou as ações do Governo do Estado no combate à pandemia da Covid-19 na região, como a entrega do Hospital de Campanha de Santarém, envio de 645 cilindros de oxigênio e abertura de 250 leitos exclusivos para tratamento da doença. 

"Queria agradecer a todos que estão aqui, agradecer as palavras de apoio. Para nossa equipe isso é muito valioso. Sempre faço questão de ressaltar, que desde quando Pazuello chegou ao ministério, temos total apoio no combate à pandemia. Nesse momento, estou esperançoso de que vamos ter sucesso nessa segunda onda de contaminação. Já estamos trabalhando há cerca de 30 dias e estamos conseguido segurar essa onda, prestando assistência à população paraense”, disse o governador Helder Barbalho.

O governador Helder Barbalho, à direita, e o ministro Eduardo Pazuello à esquerdaFoto: Pedro Guerreiro / Ag. Pará

Durante a reunião, Helder Barbalho questionou ao ministro o número insuficiente de vacinas que o Estado tem recebido do Ministério da Saúde. Mesmo com a nona maior população do Brasil - 8.702.353 habitantes -, o Pará é o estado que recebeu, proporcionalmente, a menor quantidade de vacinas contra a Covid-19. O Governo Federal enviou 315.840 doses, suficientes para imunizar apenas 2,10% da população, o que coloca o Estado em último lugar no ranking nacional da vacinação. 

O Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informou que o órgão enfrenta problemas na distribuição das vacinas, mas que em março isso deve ser contornado, visto que o País já recebeu insumos para começar a produzir as vacinas contra a Covid-19. "Em março, entramos na produção plena da Fiocruz, Butantan e das compras. A intenção é chegar em 40 milhões de doses. O Pará tem 4% da população do Brasil, com esse quantitativo de vacinas conseguiremos enviar 1,5 milhão para cá”, informou Pazuello. 

Como medida preventiva, Eduardo Pazuello adiantou ainda que o Ministério da Saúde vai enviar 10 mini usinas de fabricação de oxigênio para o oeste do Estado e ilha do Marajó. Os equipamentos devem ser entregues no prazo entre 45 e 60 dias. 

Na oportunidade, o chefe do Executivo Estadual também repassou ao ministro as ações do Estado no combate à pandemia da Covid-19 na região, como a entrega do Hospital de Campanha de Santarém nesta quinta-feira (18), envio de 645 cilindros de oxigênio para as regiões do Baixo Amazonas e Calha Norte, e abertura de 250 leitos exclusivos para tratamento da doença nessas regiões.

“Helder fez exatamente o que tem que fazer e sempre o usamos como exemplo. Quando você observa a dinâmica dessa gestão, na área da saúde, e olha os resultados, ficamos contentes. Em outros Estados, estou rogando pela estabilidade de casos. Aqui não preciso dizer isso. Você e sua equipe estão no caminho certo e tens sempre nosso apoio. Estamos sempre olhando para cá. Sabemos das dificuldades de fazer as coisas por aqui e estamos sempre acompanhando", enfatizou o ministro. 

Para o governador Helder Barbalho, a reunião foi satisfatória na medida em que o Ministério da Saúde sinalizou o enviou significativo de novas doses da vacina contra Covid-19 para os 144 municípios paraenses. “Sair daqui e poder ir lá fora avisar que vamos receber uma grande quantidade de vacinas é muito importante. Nossa população está esperando por isso. Minha gratidão em nome de todos os paraenses. Uma reunião como essa traz a renovação da esperança para todos nós”, disse.

Foto: Pedro Guerreiro / Ag. ParáEstiveram presentes na reunião, além do governador Helder Barbalho e do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o secretário adjunto de Saúde do Estado, Sipriano Ferraz; diretor de Vigilância em Saúde do Estado, Denilson Feitosa; prefeito de Santarém, Nélio Aguiar; e deputados Eraldo Pimenta, Júnior Ferrari, Denilson Feitosa, Airton Faleiro e José Maria Tapajós.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Estado monta gabinete de crise em Ipixuna do Pará após enxurrada


Objetivo é estabelecer ações que possam auxiliar as famílias do município, que foi atingido por fortes chuvas na noite de segunda-feira (15)

Por Bruna Brabo (SECOM)

Grupo é formado pela Defesa Civil Estadual, Seaster e CohabFoto: DivulgaçãoO governo do Estado instalou, nesta quarta-feira (17), um gabinete de crise composto pela Defesa Civil Estadual, Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) e Companhia de Habitação do Estado do Pará (Cohab), no Centro Universitário Municipal em Ipixuna do Pará, nordeste paraense. O objetivo é articular ações de prevenção e auxílio, após o município ter sido atingido por uma enxurrada, na noite de segunda-feira (15).

“Ainda na noite de ontem (terça), fizemos o monitoramento de uma barragem que está na iminência de rompimento. Na manhã desta quarta, tivemos uma reunião com a Prefeitura e com órgãos do município para traçar metas e nossas equipes estão in loco para avaliar as casas que foram totalmente destruídas. O objetivo é adotar medidas para retirar as famílias em segurança, caso confirme essa ameaça, e para que os benefícios do governo do Estado cheguem o mais rápido possível para o reestabelecimento dessas famílias”, afirmou o secretário adjunto da Defesa Civil Estadual, coronel Reginaldo Pinheiro.

Armando Lima é um dos moradores de Ipixuna que teve a casa atingida pela chuva e está na casa de parentesFoto: DivulgaçãoO comerciante Armando Batista foi uma das pessoas que teve a residência atingida pela enxurrada e está abrigado em casa de familiares. “A gente queria sair mas não podia, se fosse lá pra fora a gente morria afogado, a água foi levando tudo, depois desse dia eu nasci de novo”, contou. Nesta madrugada, não choveu na região.

O prefeito de Ipixuna, Artemes Oliveira, ressaltou a importância e a celeridade da ação do Governo na região. “O município sozinho não tem condições de dar essa resposta rápida para a população dado ao caos, então todo o auxílio anunciado é bem-vindo e será de grande ajuda para a população”, afirmou. 

Sua Casa – No final da manhã desta quarta-feira (17), uma equipe da Companhia de Habitação do Estado do Pará (Cohab) chegou a Ipixuna. Os técnicos da Cohab vão se reunir com a Defesa Civil Municipal e com a Prefeitura, para definir as áreas de atendimento prioritário.

Nesta madrugada, não choveu na regiãoFoto: DivulgaçãoO objetivo da Cohab é realizar o levantamento das famílias que tiveram imóveis atingidos pela água e analisar se elas podem ser inseridas em programas habitacionais sociais, como o "Sua Casa". O programa consiste na concessão de dois auxílios que garantem apoio financeiro para aquisição de material de construção e para o pagamento da mão de obra empregada durante a construção e reconstrução de casas.

Documentos – A Polícia Civil ofertará o serviço de emissão de novas cédulas de identidade para todas as pessoas que foram afetadas com o rompimento da barragem. Mais de 600 RGs serão emitidos e o atendimento permanecerá enquanto houver necessidade.

Auxílio – O governo do Estado também entregará 950 cestas básicas, 3.700 colchões e água mineral para as famílias atingidas no município.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Procon Pará vai fiscalizar cumprimento da nova lei das sacolas plásticas

 

Regra proibindo o uso e distribuição das embalagens entrou em vigor, no último domingo (14)

Entrou em vigor, no último domingo (14), a lei que proíbe as redes de supermercados de usarem, bem como distribuírem sacolas plásticas descartáveis com compostos de polietilenos ou similares, em todo o Pará. A Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor, diretamente vinculada à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Pará (Sejudh), fará a fiscalização do cumprimento da medida nos estabelecimentos comerciais.

De acordo com o coordenador de Fiscalização do Procon Pará, Renan Lobato, a Diretoria fiscalizará os locais de todo Estado, a fim de averiguar o cumprimento da Lei 8.902/19. "Verificaremos se houve a retirada dos sacos plásticos comuns dos estabelecimentos e, consequentemente, se estão sendo ofertados aos consumidores sacos permitidos pela legislação", afirmou.

A Lei 8.902/2019 prevê, entre outras coisas, que sacolas ou sacos plásticos reutilizáveis deverão ter resistência de, no mínimo, quatro, sete ou dez quilos e serem confeccionadas com mais de 51% de material proveniente de fontes renováveis. As embalagens devem ser confeccionadas nas cores verde - para resíduos recicláveis - e cinza - para outros rejeitos, de forma a auxiliar o consumidor na separação dos resíduos e facilitar o serviço de coleta de lixo.

Se constatada alguma irregularidade, a rede supermercadista será autuada pelo Procon Pará. "Caso não seja cumprido o disposto na lei, os estabelecimentos receberão auto de infração e terão dez dias para apresentar defesa junto ao órgão", disse Renan Lobato.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Detran fiscalizará municípios para evitar aglomerações



Por Leidemar Oliveira (DETRAN)

Foto: ASCOM / DETRANO Departamento de Trânsito do Estado (Detran) iniciou, nesta quinta-feira (11), a Operação Carnaval – Pandemia. Apesar da suspensão do feriado carnavalesco, o órgão estará presente em 24 municípios com um efetivo de 219 agentes de fiscalização de trânsito. A operação tem como foco a prevenção, educação, fiscalização de trânsito e tráfego nos principais balneários e interiores do Estado. 

Além da organização e controle do tráfego de veículos, os agentes também estarão atentos para o cumprimento do Decreto nº 800 que determina medidas restritivas de circulação de pessoas como forma de prevenir o surgimento de novos casos de Covid-19. O trabalho dos agentes consiste em analisar situações, criar alternativas e propor soluções para o desenvolvimento das ações voltadas para o fluxo de veículos e pessoas que forem flagradas descumprindo as normas de restrição. 

Foto: Alex Ribeiro - Ag. ParáA fiscalização na BR-316 contará com 45 agentes, distribuídos ao longo da rodovia, em turnos de 24 horas. O Detran antecipa que atuará nos quilômetros 17 e 18 da BR, próximo à entrada de Benfica, para cumprir o Decreto nº15 de 31/01/2019 que restringe a circulação de veículos de carga nos horários de 7h às 10h e de 17h às 21h.

De modo geral, a fiscalização centrará esforços para evitar possíveis congestionamentos na rodovia e em vias de acesso aos principais balneários do Estado em pontos de barreira fixa de vigilância sanitária. Outro foco de monitoramento é com acidentes causados geralmente pela falta de atenção ou por imprudência dos condutores. “Vamos desenvolver medidas preventivas, educativas e repressivas adotando como referência a defesa da vida, a fluidez do trânsito e a segurança viária em conjunto com os demais órgãos do sistema de segurança pública”, explica o coordenador de fiscalização do Detran, Ivan Feitosa. 

Foto: ASCOM / DETRANNo município de Salinópolis, onde costumam ocorrer casos de aglomerações devido ao acesso de veículos à praia, o Detran atuará com as interdições dos acessos à praia do Atalaia, acesso dois (Barraca do Mazola) e acesso três (atalho da Sophia) e ainda atuará em operações de alcoolemia com o intuito de resguardar vidas. 

Além de Belém, a Operação acontece até o próximo dia 18 nos municípios de Altamira, Tucuruí, Itaituba, Santarém, Breves, Conceição do Araguaia, Parauapebas, Paragominas, Castanhal, Rurópolis, Soure, Novo Progresso, Breu Branco, São João do Araguaia, Marabá, Tailândia, Acará, Tucumã, Barcarena, Abaetetuba, Bragança, Santa Bárbara/Mosqueiro e Salinópolis. 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Pará realiza levantamento de detecção de praga da bananeira


Diagnóstico da Adepará, após pesquisa nas regiões produtoras, atestou que o fungo não está presente no solo do Pará, 8º maior produtor de bananas do País


Por Manuela Viana (ADEPARÁ)

Bananais avaliados pela Adepará nas regiões do Xingu, Carajás, Lago de Tucuruí, Araguaia e Baixo Amazonas estão livres do FOC R4TFoto: Ascom / ADEPARANão está presente no Pará o FOC R4T (Fusarium oxysporum f. sp. Cubense), fungo que pode permanecer no solo por até 30 anos e é considerada a praga mais destrutiva das bananeiras. É a conclusão do diagnóstico realizado pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), após pesquisas nos plantios do estado. O Pará é o 8º produtor de banana no ranking nacional, o que demonstra a  importância social e econômica do produto para o Estado.

"A cultura da banana tem grande importância social e econômica na região Norte, pois é uma fruta bastante consumida, fazendo parte da alimentação diária da maioria da população. É uma fruta com alto teor nutricional, de fácil acesso, sendo cultivada por grandes, pequenos e médios produtores, proveniente da agricultura familiar. Assim, representa um forte complemento de renda para pequenos agricultores.", avalia a engenheira agrônoma Clara Angélica Brandão, Fiscal Estadual Agropecuário - Responsável Técnica do Programa Fitossanitário da Bananeira e Helicônia/Gerência e Pragas Quarentenárias.

O diagnóstico precisou ser feito devido ao registro da praga na América do Sul, em junho 2019, na vizinha Colômbia. Dessa forma, no Pará os levantamentos foram realizados entre agosto e dezembro de 2020, em cinco Regiões de Integração do Estado: Xingu, Carajás, Lago de Tucuruí, Araguaia e Baixo Amazonas, totalizando 35 municípios amostrados e 684 propriedades inspecionadas, sobretudo nos municípios com maior área de produção de frutos de banana t5.

“O levantamento do FOC R4T teve como objetivo verificar a presença/ ausência da praga no Pará, e também realizar um diagnóstico fitossanitário da cultura da bananeira no estado do Pará”, informou o diretor-geral da Adepará, Jamir Macedo.

FUNGO

O FOC R4T (Fusarium oxysporum f. sp. Cubense) é considerado a praga mais destrutiva das bananeiras e umas das dez pragas mais importantes na história da agricultura. Trata-se de um fungo de solo de rápida disseminação e alta agressividade. Nomes comuns para designar a praga são: Mal-do-Panamá; Murcha de Fusário; Fusariose da bananeira.

A ocorrência dessa doença desencadeia processos infecciosos que podem causar a morte da bananeira, que passa a não produzir frutos e morre. Nos países onde a praga está presente, devido aos consideráveis danos econômicos, sociais e ambientais é considerada a praga mais destrutiva do mundo nas últimas duas décadas.

Os principais sintomas da doença são: síndrome das folhas amarelas e saia (amarelecimento nas bordas das folhas mais velhas), abortamento das folhas jovens, mancha marrom no interior do pseudocaule, rachadura no pseudocaule e má formação do ramo.

A praga pode dispersar-se através de material vegetal (material de plantio, partes de plantas contaminadas), solo e água. Acredita-se que ventos acompanhados de chuva poderiam dispersar Foc, entretanto há carência de estudos que confirmem esta hipótese. Em lugares secos, o vento pode arrastar partículas de solo contaminado, o que pode ser um veículo de dispersão de FOC R4T.

ECONOMIA

O FOC R4T afeta a produção de bananas, a segurança alimentar e nutricional. Por tratar-se de uma fruta altamente saudável para a alimentação, a banana faz parte da cultura de muitos países da América Latina e Caribe, tornando-se frutas de alto valor econômico. Portanto, como o FOC ainda não tem cura e nem tratamento, tão pouco material resistente a ser utilizado, o grande desafio é a prevenção.

Atualmente, a praga está presente na Austrália, China, Índia, Indonésia, Laos, Malásia, Moçambique, Taiwan, Filipinas, Vietnam, Inglaterra, Israel, Jordânia, Onan, Paquistão e Colômbia. Nos países onde ela está presente, devido aos consideráveis danos econômicos, sociais e ambientais é considerada a praga mais destrutiva do mundo nas últimas duas décadas, logo seria uma ameaça para a indústria de bananas a sua presença no Pará.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), são produzidas mais de 1 milhão de bananas na região da América Central e Caribe e mais de 2 milhões de pessoas dependem diretamente dessa cultura. Portanto, não é somente exportação, mas uma questão de segurança alimentar, já que a banana faz parte da dieta alimentar.

PROGRAMA

A detecção e sensibilização de produtores fazem parte de medidas preventivas da Adepará e foram realizadas com instituições parceiras, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater).

No Pará, o diagnóstico teve início com as ações do Programa Fitossanitário da Bananeira e Helicônia. Em outubro de 2019, em ação com a Superintendência Federal de Agricultura no Estado – SFA-PA, Embrapa e Adepará, foram adotadas as providências em relação à capacitação dos servidores lotados nas áreas de produção de bananeiras e em áreas identificadas como rotas de risco (vias de ingresso potencial), no Plano de Ação para a prevenção da praga no Estado (no prelo), que resultou na capacitação de doze servidores para atuarem no diagnóstico de detecção da praga (11 engenheiros agrônomos e um técnico agrícola).

Em dezembro de 2020, como forma de articulação entre instituições públicas para elaboração de medidas preventivas da praga, foi publicada uma Portaria do MAPA criando o Grupo de Trabalho, que permanece monitorando a presença/ausência, no Pará.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Pará bate recorde na contratação de jovens aprendizes mesmo no cenário da pandemia


Na Região Norte, o Estado foi o que mais contratou nessa faixa etária em 2020

Por Camila Santos (SEASTER)

Lançado em agosto de 2019 pelo governo estadual, o Programa Primeiro Ofício já assegurou mil vagas de aprendizagem para jovensFoto: DivulgaçãoAos 20 anos, o jovem Ronald Furtado conseguiu sua primeira oportunidade profissional em novembro de 2020. Ele foi um dos beneficiados do Programa Primeiro Ofício. Hoje, trabalhando em uma companhia de mineração e exploração de ouro na região do Tapajós, ele é só agradecimentos ao Governo do Pará.

“Eu observo que o mais importante foi a motivação que esta oportunidade me deu, visto que ela traz experiência na carteira de trabalho e mais um curso para o currículo, o que é ótimo para o início da vida de trabalho de um jovem. Hoje em dia, quase todos empregos pedem experiência para poder conseguir uma vaga. Agora, estou aprendendo a ser mais responsável e a mudar hábitos que só me distanciaram de alcançar os meus objetivos, além de fazer com que com que eu me interessasse pelos estudos e buscasse uma qualificação. É uma experiência que eu nunca tive antes”, completou Ronald Furtado.

Ronald é apenas um entre os sete mil rapazes e moças contratados no ano de 2020 como aprendizes no Pará. Mesmo em meio à pandemia ocasionada pelo novo coronavírus, o Pará foi o estado da região Norte que mais empregou jovens aprendizes.

Os dados são de um estudo divulgado no dia 5 deste mês de fevereiro, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Renda (Seaster), com base em dados do Ministério da Economia. O levantamento segue o novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e aponta que os setores que mais empregaram foram: comércio, serviços e indústria.

Mesmo com todas as adversidades e reflexos negativos por conta da pandemia, o Estado do Pará encerrou o ano com bons resultados na geração de empregos formais. Segundo as análises do Dieese/PA, em 2020, o Pará contratou formalmente 6.949 jovens, resultado equivalente a 40,7% do total de pessoas dessa faixa etária contratadas na região. Em seguida, aparecem o Estado do Amazonas, com a contratação de 4.674 jovens; e o Estado de Rondônia; 2 mil jovens.

O secretário de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda, Inocencio Gasparim explica que há uma determinação, por parte do Ministério do Trabalho, que exige a contratação de aprendizes para empresas de médio e grande porte.

De acordo com o Diesse, no Pará, os segmentos que mais contrataram jovens aprendizes, em 2020, foram Comércio, Indústria e ServiçosFoto: Ana Paula Lima / Ag. Pará“Conforme determina o artigo 429 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), as empresas que têm pelo menos sete empregados, contratados nas funções que demandam formação profissional, são obrigados a contratar e matricular aprendizes nos cursos de aprendizagem, no percentual mínimo de cinco e máximo de 15%. No Pará, em que pese o ano da pandemia e todas as suas consequências, o Governo do Estado tem incentivado políticas públicas voltadas aos jovens, o que contribuiu para o alcance deste resultado significativo. O exemplo é o Primeiro Ofício, programa que se volta para uma parcela da juventude mais vulnerável”, acrescentou.

O Primeiro Ofício foi lançado em agosto de 2019, com o objetivo de gerar oportunidade de inserção no mercado de trabalho para jovens entre 14 e 24 anos que se encontram em vulnerabilidade social. Por meio da Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), o Governo do Estado mantém a iniciativa que visa a sensibilizar empresas que usufruem de algum tipo de benefício fiscal a dedicar 30% de suas vagas do Programa Jovem Aprendiz a jovens oriundos do cumprimento de medidas socioeducativas e do sistema prisional, ou que estejam em situação de vulnerabilidade.

O programa Primeiro Ofício já inseriu mais de mil jovens em vagas de aprendizagem no Estado do Pará e certificou diversas empresas com o selo “Empresa Cidadã”.

“O Primeiro Ofício tem se apresentado como uma excelente iniciativa para a mudança de vida desses jovens, além de ser uma oportunidade de qualificação social totalmente gratuita. No mês de março, iremos agregar mais empresas à esta rede, e relembramos que não há custo nenhum ao empresariado, ao contrário, eles se tornam parceiros do Estado e recebem o reconhecimento pela contribuição efetiva no futuro da nossa juventude,” reforça o titular da Seaster.

O Estudo do Dieese aponta ainda que entre os setores econômicos que mais contrataram Jovens Aprendizes o que mais se destaca é o do Comércio, que registrou a admissão de 2.728 jovens, o que equivale a 39,3% do total de contratações, seguido dos setores da Indústria, 1.578 jovens (22,7% do total de contratações); e do setor de Serviços, 1.410 jovens (20,3% do total de contratações).

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Escolas Estaduais iniciam o ano letivo com atividades não presenciais


A Seduc dará continuidade ao movimento Todos Em Casa Pela Educação, para assegurar o processo de ensino-aprendizagem dos alunos


Por Lilian Guedes (SEDUC)

Foto: DivulgaçãoNo primeiro dia de retorno às aulas não presenciais da rede estadual de ensino, conforme decreto nº800/2020, as escolas públicas deram início às aulas e boas-vindas por meio de plataformas digitais para os alunos matriculados na rede. A medida segue os protocolos de biossegurança e prevenção à Covid-19. 

Como o cenário epidemiológico no Estado encontra-se com embandeiramentos diferenciados, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) está em continuidade com o movimento Todos Em Casa Pela Educação para assegurar o processo de ensino-aprendizagem de seus estudantes. 

A Escola Estadual José Valente, no bairro da Cabanagem, em Belém, transmitiu aulas pelo Google Meet para os alunos do 6º, 7º, 8º e 9º ano do ensino fundamental durante a manhã desta quarta-feira (3). À tarde, as aulas serão direcionadas aos alunos do ensino médio. A diretora da escola explica que o momento exige muito cuidado e atenção para que os alunos recebam, da maneira mais adequada, o conteúdo pedagógico.

Diretora do Pedro Amazonas PedrosoFoto: Divulgação“A partir de agora, esse primeiro semestre vai ser de maneira remota para todas as turmas. Vamos ter caderno impresso, mas faremos conforme o combinado com o professor: o caderno servirá de auxílio na avaliação, então no período da avaliação, além de terem a prova normalmente, os alunos vão receber o caderno impresso. É um momento de muito trabalho e desdobramento, porque estamos percebendo que, para fazer esse ensino, a gente precisa de detalhes que exigem muita organização e cuidado”, ressaltou a diretora da escola. 

Dona Adriene Silva é mãe do Arthur Silva, de 12 anos, aluno da Escola José Valente. Ela conta que o filho acordou muito animado para esse momento de encontro com os seus colegas de turma e professores, e torce para que ocorra tudo bem. 

“Espero que dê tudo certo nas aulas remotas. Sabemos que não é a mesma coisa que a presencial, mas creio que isso vai ajudar muito nesse processo de aprendizagem. Estávamos muito ansiosos para esse começo de aulas online. Aliás, é difícil pra todos nós, mas juntos vamos conseguir”, comentou a mãe.

A escola Estadual José Valente Ribeiro, fica localizada no bairro da Cabanagem e tem mais de 600 alunos matriculados nas modalidades de ensino fundamental e médio. 

Os docentes da Escola Estadual Pedro Amazonas Pedroso, no bairro do Marco, realizaram, de forma virtual, uma live orientativa com pais e alunos sobre as ações pedagógicas que serão realizadas este ano. Os gestores esclareceram quanto ao uso do e-mail institucional e plataformas digitais de aprendizagem adotadas para dar continuidade aos estudos. Nesta perspectiva, o objetivo é atender a demanda de forma rápida e esclarecedora.

Escola José ValenteFoto: Divulgação

“Nossos professores estão dentro dessa perspectiva e preparados para dar aulas virtuais e orientar os nossos alunos. O objetivo dessa agenda foi atender pais e alunos para esclarecer o funcionamento das salas virtuais, utilização de e-mails institucionais, importância da devolutiva do material didático, bem como nos deixar à disposição para esclarecer dúvidas sobre a área técnica e pedagógica” pontou a diretora da escola Pedro Amazonas Pedroso, Elizabeth Aguiar, que finalizou dizendo que outro ponto importante abordado no encontro foi a preparação dos professores, “nós já estamos prontos para introduzir as aulas pela classe virtual e, também, a escola vai elaborar material impresso, que são os compêndios, uma espécie de apostila, onde tem exercícios e sugestões didáticas para os nossos estudantes”, finalizou a diretora. 

Outras Unidades Regionais de Educação (Ure) e Unidade Seduc na Escola (Use) também realizaram aulas não presenciais e encontros virtuais de boas-vindas com os estudantes, além de esclarecer as técnicas e planejamento pedagógico. 

Através do movimento Todos Em Casa Pela Educação, os estudantes da rede estadual podem ter acesso aos conteúdos pedagógicos, de forma remota, com videoaulas transmitidas pela TV Cultura, áudios educativos por meio do Seducast, conteúdos de aprendizagens pelo Para Casa, cadernos de atividades estruturantes e compêndios, além da plataforma Enem Pará.

 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Grupamento Aéreo de Segurança transporta órgão doado para paciente no sudeste do Pará

 

O Graesp atua em operações policiais, auxilia atividades na área do meio ambiente e da saúde, prestando um bom serviço à população e ajudando a salvar vidas


Grupamento Aéreo de Segurança garantiu a agilidade necessária para uma paciente receber, em Redenção, o órgão doado em RoraimaSeja garantindo a prevenção para a manutenção da paz social em atividades policiais ou auxiliando na defesa social, os agentes de segurança pública têm atuado sempre a favor da vida. Em parceria com profissionais da iniciativa pública ou privada, o trabalho dos agentes do Grupamento Aéreo de Segurança, vinculado à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (Segup), ganha protagonismo em ações que demandam agilidade e eficiência, como as de Saúde, e os agentes vêm consolidando um serviço de excelência, ajudando assim, a salvar vidas por todo o Pará.

Na manhã desta segunda-feira (01), a necessária agilidade no transporte de um órgão doado para transplante, foi assegurada pelo Graesp, o que garantiu a uma paciente do interior a oportunidade de realizar a cirurgia de transplant. A paciente, de 30 anos, já havia recebido um rim, mas o organismo dela rejeitou o órgão. Ela aguardava por um novo órgão, o que acabou vindo da própria região Norte, do estado de Roraima, em voo comercial na noite deste domingo (31).

Atuação do Graesp contribui para salvar vidas no ParáOs médicos enfatizam que a agilidade do transporte é fundamental para o sucesso dos transplantes. Uma vez fora do corpo, a maioria dos órgãos e tecidos se mantém aptos a serem transplantados somente por algumas horas, por isso, já nas primeiras horas desta segunda-feira, o rim doado foi transferido, pelo Grupamento, da capital paraense para o Hospital Regional de Redenção, onde a paciente já estava aguardando no centro cirúrgico para realização do transplante.

O transporte durou menos de duas horas, e foi realizado por militares do Graesp e, ainda, por uma enfermeira do Sistema de Transplante do Estado. Para o diretor do Grupamento, o coronel Armando Gonçalves, atuar em um momento tão importante na vida de alguém é gratificante para toda a corporação.

"A atuação do Graesp é dinâmica, e o trabalho feito hoje é mais uma prova disso. O Grupamento age em operações policiais, auxilia no combate ao fogo em tempos de queimada, por exemplo. Nós temos o propósito de prestar um bom serviço à população do Pará e transportar um órgão para salvar uma vida é uma satisfação profissional muito grande", enfatizou o oficial militar.

O coronel Armando Gonçalves, ainda, acrescentou o trabalho do Graesp, na área da Saúde, "é uma das missões mais motivadoras que nós cumprimos, independente da hora, toda a tripulação está pronta para apoiar, sempre que for necessário", destacou o diretor.