Eduardo Barbosa e Otavio Leite comemoram triunfo de Mara na ONU
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Parceria exitosa em defesa dos mais de 45 milhões de pessoas com deficiência que vivem no Brasil. |
Companheiros de luta em defesa das pessoas com deficiência, os deputados
Eduardo Barbosa (MG) e
Otavio Leite (RJ) receberam com muita alegria
a eleição da deputada
Mara Gabrilli (SP)para ocupar uma vaga no Comitê da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD).
Para Barbosa, essa é uma vitória não apenas pessoal da parlamentar paulista, mas também dos movimentos sociais que lutaram para que a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência fosse aprovada. Primeiro vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CPD), presidida por Mara, o tucano ressaltou que a colega de bancada será uma das pessoas do mundo a monitorar essa convenção nos países signatários.
Essas nações também assinaram um protocolo que faz com que a ONU possa fiscalizar anualmente quais as ações efetivas que o país fez para promover a inclusão da pessoa com deficiência. “Isso, para nós, significa muitas vitórias”, afirmou. O Brasil foi um dos primeiros países do mundo a assinar a convenção e um dos poucos a incorporar a convenção à Constituição brasileira.
Como ressaltou Barbosa, Mara agora amplia sua atuação destacada também para o exterior. “Só temos que aplaudir, e nós mais ainda porque ela é nossa colega de bancada e de missões nas quais trabalhamos juntos”.
Para o deputado Otavio Leite, a eleição da Mara Gabrilli é uma conquista muito importante. Ele lembra que Mara, junto com ele e o deputado Eduardo Barbosa, há muito tempo abraçaram a causa das pessoas com deficiência para que os direitos dessas pessoas sejam ampliados e respeitados. “Com essa possibilidade, ela vai passar a enxergar além das fronteiras do Brasil, colaborando com as pessoas com deficiência de todo o mundo. Isso é muito bacana! Estamos todos muito orgulhosos”, afirmou.
Atualmente, 177 países ratificaram a Convenção e outros 11 são signatários. No Brasil, o documento foi ratificado pelo Congresso Nacional em 2008 e internalizado em 2009, com status de emenda constitucional.