segunda-feira, 26 de setembro de 2016

O casal se conheceu pelo Facebook

O casal transgênero em que o pai deu à luz um menino

  • Wladimir Torres/Divulgação
    "Depois de três semanas morando juntos, fiquei grávido", lembra Fernando
    "Depois de três semanas morando juntos, fiquei grávido", lembra Fernando
Diane Rodríguez e Fernando Machado são um dos casais transgêneros mais famosos da América Latina. E recentemente tiveram seu primeiro filho no Equador.
"Ainda não escolhemos o nome. Talvez já tenhamos, na verdade, mas ainda estamos esperando para anunciá-lo", diz Diane com os olhos fitados no celular enquanto tecla com suas unhas perfeitamente bem feitas.
Ela e seu parceiro querem esperar que as coisas se acalmem um pouco.
Enquanto isso, o filho do casal chega à 18ª semana. Nascido no último dia 20 de maio, ele é chamado carinhosamente de caraote - "caracol".
Para muitos, Diane e Fernando são o símbolo de uma crescente tolerância sobre a diversidade sexual na região.

Paternidade

O casal se conheceu pelo Facebook.
Diane, nascida Luis, buscava alguém com quem pudesse construir uma família. Queria que sua alma gêmea também apoiasse sua carreira como ativista.
Passou horas passeando por perfis nas redes sociais até que conheceu Fernando, outro transgênero.
Fernando, que nasceu Maria na Venezuela, sorri quando se lembra de como o romance começou: "Depois de alguns dias batendo papo com ela, peguei um ônibus e fui para o Equador".
"Depois de três semanas morando juntos, fiquei grávido", conta.
A gravidez só foi possível porque nem Diana nem Fernando decidiram se submeter à cirurgia de mudança de sexo. Por isso, não precisaram de ajuda médica para conceber o bebê.
Mas para um pai ou mãe transgênero que deseja colocar um filho no mundo, o Equador está longe de ser o paraíso da aceitação.
Episódios de violência contra minorias sexuais, como os transgêneros, ainda são comuns.
Diane, por exemplo, já foi sequestrada inúmeras vezes.
As sedes de sua ONG, a Silueta X, são monitoradas por câmeras 24 horas por dia com o objetivo de garantir condições mínimas de segurança.

Mãe e ativista

Ativistas como Diane acreditam que sua grande visibilidade ajuda a conscientizar o público.
Por exemplo, durante a gravidez, o casal publicou no Facebook um vídeo que mostrava como um médico aconselhava Fernando a não se esquecer de que era uma mulher.
O vídeo viralizou e o hospital foi obrigado a pedir desculpas.
Ser publicamente reconhecido como um transexual não é um problema para Diane. No entanto, ela viveu momentos dos quais prefere esquecer. A prostituição e o distanciamento da família são parte de sua história.
Agora, Diane alimenta positivamente seu status de ativista. Frequentemente, publica fotos suas junto com Fernando atraindo milhares de "curtidas".
Mas, para uma parcela da comunidade LGBT no Equador, não se trata apenas de uma vontade nobre.
Segundo eles, Diane tem planos de ingressar na política e estaria usando a plataforma do movimento para alcançar seus objetivos.
Sua relação com o presidente do país, Rafael Correa, dizem, seria próxima demais.
Correa, que é católico, já fez comentários homofóbicos e transfóbicos publicamente.
Diane também foi alvo de críticas por suas tentativas de reconciliar a Igreja Católica com os grupos LGBT. Para alguns integrantes do movimento, isso não é possível.
Por outro lado, ela é vista como um exemplo a ser seguido por muitos: mesmo sendo transexual, ela se recusou a fazer a operação de mudança de sexo, assumiu seu papel de mãe e começou a construir uma família.
Em 2013, Diane foi a primeira transgênero que se candidatou a uma vaga no Congresso equatoriano.
Apesar de não ter sido eleita, atualmente vislumbra o Senado em 2017.
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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Ex-ministro Guido Mantega

É preso em nova fase da Operação Lava Jato


O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega (PT) foi preso na manhã desta quinta-feira (22) pela PF (Polícia Federal) durante a 34ª fase da Operação Lava Jato. Ele é alvo de um mandado de prisão temporária com duração de cinco dias e será levado para Curitiba.
Segundo as investigações, em 2012, o então ministro Mantega atuou diretamente junto ao empresário Eike Batista, dono da empresa OSX que havia sido contratada pela Petrobras, para negociar o repasse de recursos para pagamentos de dívidas de campanha de partidos políticos aliados do governo. Em depoimento, Eike declarou que recebeu pedido do ex-ministro para que fizesse um pagamento de R$ 5 milhões para o PT. 
Mantega comandou o ministério entre 2006 e 2014, nos governos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Ele também foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras. A prisão temporária é decretada em casos específicos e prorrogável por igual período caso comprovada sua necessidade

Ueslei Marcelino/Reuters

O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega (PT) é suspeito de cobrar propina


A nova fase, batizada de Arquivo X, cumpre 33 mandados de busca e apreensão, oito de prisão temporária e oito de condução coercitiva (quando a pessoa é obrigada a ir prestar esclarecimentos) no Distrito Federal e em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia.
Inicialmente, a PF foi até a casa de Mantega no bairro de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, mas o ex-ministro não estava no local. Ele se encontrava no Hospital Albert Einstein, na zona sul da cidade, onde acompanhava a mulher e foi preso. Ela passaria por uma cirurgia. 
"Nós só esperamos que não atrapalhem a cirurgia", afirmou José Roberto Batochio, advogado de Mantega, ao jornal "Folha de S.Paulo".
Além do ex-ministro, executivos das empresas Mendes Júnior e OSX são alvos desta fase.
Leia mais em: http://zip.net/bpttD3

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Grande desafio pela frente:

Para deputados, fechamento de 1,5 milhão de vagas de trabalho é a herança mais perversa do PT

mosaico 2As estatísticas oficiais mais recentes dão a dimensão exata da trágica social deixada pelo governo do PT: a última edição da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), com dados fechados de 2015, aponta uma redução de 1,5 milhão de postos de trabalho com carteira assinada. Nesta segunda-feira (19), deputados do PSDB afirmaram que esta é a pior consequência da severa crise econômica construída pelo partido de Dilma e Lula no mercado de trabalho brasileiro.
“É uma herança que estamos trazendo desse governo que abalou a toda a sociedade brasileira”, disse o deputado Nelson Padovani (PR). Ele ressalta a preocupação que esses números trazem sobre o futuro do pais. “Não podemos conviver com essa situação. São pais de famílias, que precisam pagar aluguel, levar seus filhos à escola”, afirmou ao citar exemplos de despesas do dia a dia. O parlamentar pondera que parte desses desempregados está sobrevivendo de indenizações recebidas dos ex-empregadores, mas esse dinheiro tem data certa para acabar. 
Por meio de sua página no Facebook, o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), chamou a atenção para os números e cobrou ação urgente.  “O governo e o Congresso têm que trabalhar duro na reconstrução do país para superar o dramático quadro do desemprego”, escreveu o líder.
 
Segundo o deputado Domingos Sávio (MG), o povo brasileiro é o grande prejudicado com o desgoverno que sofreu recentemente impeachment. “Vítima dessa quadrilha que o PT instalou no poder, levando o país a perder credibilidade, falindo instituições”, criticou. Presidente do PSDB-MG, o parlamentar lamentou tamanha incompetência, que cobra o preço do cidadão. “Justamente o trabalhador, que depositou todas as suas esperanças num governo que dizia ser do trabalhador; é um governo que os traiu e mentiu para o povo para tentar se perpetuar no poder”, disse.
PIOR NÚMERO EM 24 ANOS
Como destaca a edição desta segunda da Carta de Formulação e Mobilização Política, editada pelo Instituto Teotônio Vilela, foi o pior resultado nos 24 anos desde que a Rais é medida. Há menos empregos formais no Brasil do que em 2013. Outra comparação é feita com o governo de Fernando Collor de 1990 a 1992, quando o emprego encolheu drasticamente. Esse ano, já são mais de 620 mil vagas cortadas até julho. “São Dilma Rousseff e o PT fazendo história. É mais um ‘nunca antes na história”, ironiza o documento do órgão de estudos políticos do PSDB.
Ao chamar a atenção para a existência de mais de 12 milhões de desempregados, Domingos Sávio lembra ainda que os cálculos não levam em conta a necessidade dos jovens que procuram desesperadamente uma primeira oportunidade e não conseguem. 
Em 2015, todas as categorias profissionais minguaram: empregos na construção civil encolheram 14% e a indústria perdeu 604 mil empregos. A única exceção foi a agricultura. Os rendimentos também caíram: em média, 2,5% no ano. “Nós vivemos um dos piores momentos da história democrática e precisamos ter consciência de que teremos muita dificuldade para superar essa crise. E, por isso, precisamos esclarecer que a crise econômica e política que o país enfrenta é resultado da má gestão do PT”, completou.
Entusiasta, Nelson Padovani diz ser o momento de unir esforços para superar a crise. Ele cita como exemplo, o incentivo para renovação da frota brasileira. A conversa com o ministro da Indústria e Comércio, Marcos Pereira, foi na terça-feira. Nesta quarta-feira haverá reunião com representantes de 19 sindicatos para debater o projeto. Para ele, a iniciativa vai atrair milhares de empregos tanto para as montadoras quanto para as 2 mil fábricas que produzem os componentes. “É um novo momento. Estamos passando o país a limpo”, disse ele.
(Reportagem: Ana Maria Mejia/fotos: Alexssandro Loyola/Áudio: Hélio Ricardo)

sábado, 17 de setembro de 2016

Capa da nossa edição impressa:

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Nossa tiragem impressa para o comércio de Rondon do Pará

A Gazeta do Comércio:

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Circulação em Rondon do Pará:

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Leia a Gazeta:

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terça-feira, 13 de setembro de 2016

PF desarticula:

grupo que prometia fraudar urnas eletrônicas na eleições

Do UOL, em São Paulo
  • Folhapress
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (13) uma operação para desarticular uma organização criminosa que prometia fraudar urnas eletrônicas nas eleições municipais deste ano.
A Operação Clístenes cumpriu três mandados de prisão preventiva, dois em Brasília (DF) e um em Xangri-lá (RS), três mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é levada para prestar esclarecimento), em Xangri-lá, Canoas (RS) e Piripiri (PI), e cinco mandados de busca e apreensão, em Canoas, Xangri-lá, Goiania (GO) e dois em Brasília.
Segundo a PF, a denúncia partiu de um prefeito de um município da região metropolitana de Porto Alegre. "Os criminosos diziam ter contato com uma empresa que atualiza o software das urnas eletrônicas e cobrariam R$ 5 milhões para, supostamente, fraudar a eleição para prefeito e R$ 600 mil para, supostamente, fraudar a eleição para vereador", diz nota da PF.
Ainda de acordo com a PF, após o cumprimento dos mandados de hoje, "constatou-se tratar de estelionato, pois não há indícios de que os criminosos realmente poderiam obter êxito em fraudar as urnas eletrônicas e, nem mesmo, teriam contato com a empresa de atualização de software".
Os presos responderão pelos crimes de estelionato e organização criminosa, cujas penas somadas variam de quatro a treze anos de reclusão.
Sobre o nome da operação, a PF disse ainda que "Clístenes foi um político grego antigo, que levou adiante a obra de Sólon e, como este último, é considerado um dos pais da democracia".

 

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Ladrão que rouba de Ladrão

Carteira de Suplicy é furtada durante o ato contra Temer em SP

  • Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo
    Eduardo Suplicy, ex-senador e candidato a vereador em São Paulo
    Eduardo Suplicy, ex-senador e candidato a vereador em São Paulo
O ex-senador e candidato a vereador emSão Paulo Eduardo Suplicy (PT) teve sua carteira roubada neste domingo (4) durante o protesto contra o presidente Michel Temer (PMDB) na capital paulista. Aos 75 anos, Suplicy se deu conta que havia sido furtado ao ir para uma lanchonete após o fim da manifestação, que se encerrou no largo da Batata, na região oeste.
Ele anunciou o fato em seu perfil oficial no Facebook e pediu nesta manhã para quem encontrar a carteira contatá-lo, além de também fazer um Boletim de Ocorrência digital. Até as 12h30 desta segunda-feira (5), porém, o ex-senador ainda não havia tido nenhum retorno.

Leia mais em: http://zip.net/bktscZ

 

domingo, 4 de setembro de 2016

13 golpes do PT

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PT, Lula e Dilma são verdadeiros autores de golpe no Brasil, afirma Luiz Carlos Hauly
24631023873_2bbc4d1be0_zApós as declarações da ex-presidente Dilma de que foi vítima de um golpe, o deputado Luiz Carlos Hauly (PR) contrapôs a acusação e mostrou, por meio de um vídeo no site Conversa com os Brasileiros, que quem realmente praticou golpe no Brasil foi ela. O tucano preparou uma lista com “os 13 golpes” que Dilma, Lula e o PT deram nos brasileiros.
O parlamentar destacou que o governo do PT deu um golpe nos trabalhadores, fazendo com que o Brasil chegasse ao nível máximo de desemprego, com quase 12 milhões de desempregados. Ele citou também, o golpe dos impostos altos no país. “O pobre no Brasil paga o dobro dos impostos em relação aos ricos. Em 13 anos de governo eles não fizeram nada para mudar”.
Sobre o FGTS, PIS e Pasep, o tucano disse que eles remuneram menos da metade da inflação e um terço do que ganha um banqueiro com os títulos do governo. Para o deputado, foi dado ainda o golpe nos fundos de pensão. “Inclusive os trabalhadores terão que diminuir seus salários para poder cobrir o rombo que eles deram nos fundos de pensão das estatais”, disse.
De acordo com Hauly, foi dado também um golpe no SUS. Ele explicou que o governo, quando era administrado pelo ex-presidente Lula, financiava quase 60% do SUS e hoje financia 40%. “Eles deram golpe de 20% no financiamento anual do SUS. De R$ 250 bilhões ele tiraram 50 bilhões de remédios e cirurgia. É por isso que hoje vemos milhões de brasileiros nas filas dos hospitais”, justificou.
Hauly lembrou que, enquanto foi presidente, Lula incentivou os brasileiros a investirem em ações da Petrobras, fazendo com que milhares de pessoas ficassem no prejuízo. Assim como aconteceu no golpe do crédito consignado, o parlamentar explicou que um ex-ministro do governo petista induziu milhões de brasileiros a se endividarem. “Graças a isso, hoje 60 milhões de brasileiros não conseguem ter crédito para comprar sequer um fogão”.
O deputado não deixou de citar o “golpe dos sem-terra” e o “golpe do sem teto”. “Foram mais de cinco anos do governo de Dilma e mais de 150 mil sem-terra, e ela não fez nada de assentamento. Nos 13 anos do PT nasceram 26 milhões de pessoas. Se juntarem todos os programas habitacionais do governo de Lula e Dilma, não daria para atender 15 milhões de brasileiros”.
Outras vítimas dos golpes do PT foram os aposentados e servidores públicos. O tucano lembrou que os petistas prometeram atender os aposentados e indexar os vencimentos ao salário mínimo. O PT também prometeu aumento aos servidores públicos.
Para finalizar, o tucano alertou sobre os golpes dados nas estatais. “Quebraram a Petrobras e a Eletrobrás.” Mas o maior golpe, segundo ele, foi contra a ética. “Na verdade eles são mentirosos. Tem muito mais golpes, mas fiz questão de listar esses 13 para mostrar que golpistas são eles, Lula Dilma e o PT que mentiram e iludiram a população”, concluiu.
 (Reportagem: Elayne Ferraz/ Foto: Alexssandro Loyola)

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Dilma Rousseff pede que STF anule sessão:

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Dilma pede ao STF novo julgamento do impeachment no Senado

 

do BOL, em São Paulo
  • Roberto Stuckert Filho/Divulgação
    José Eduardo Cardozo foi o advogado de defesa de Dilma Rousseff durante o processo de impeachment
    José Eduardo Cardozo foi o advogado de defesa de Dilma Rousseff durante o processo de impeachment
Por meio de sua defesa, a agora ex-presidente Dilma Rousseff (PT) entrou com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal), nesta quinta-feira, pedindo a anulação da sessão do impeachment no Senado, que decidiu, por 61 votos a 20, seu impedimento. Além disto, ela pede a realização de um novo julgamento. As informações são da Folha de S.Paulo.
A defesa de Dilma, de acordo com a reportagem, protocolaram um mandado de segurança, que está sob relatoria do ministro Teori Zavascki. Eles querem pleitear uma decisão liminar, ou seja, de caráter provisório.
Os advogados da ex-presidente querem que o STF declare nulos artigos de lei que foram base da acusação do crime de responsabilidade, motivo que a afastou do cargo.
Teori não tem prazo para decidir se acolhe ou não o pedido.
(Com informações da Folha)
Leia mais em: http://zip.net/bstr7R