quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Dilma veta pela segunda vez novas regras para criação de municípios



A presidente Dilma Rousseff vetou integralmente o projeto de lei aprovado no início do mês pelo Senado que definia critérios para criação, emancipação e fusão de municípios. A decisão foi publicada na edição desta quarta-feira (27) do “Diário Oficial da União”.
A proposta havia sido elaborada após Dilma vetar integralmente, no ano passado, uma proposta semelhante, sob o argumento de que aumentaria as despesas públicas. Diante da ameaça de derrubada do veto pelo Congresso Nacional, a base aliada no Senado elaborou um novo texto, em acordo com o governo federal, tornando mais rigorosos os critérios para a emancipação de municípios.
Na justificativa do veto, dirigida ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a chefe do Executivo federal afirmou ter consultado o Ministério da Fazenda sobre os possíveis efeitos da nova legislação. De acordo com Dilma, a pasta apontou que, embora negociado entre o governo e os parlamentares, o texto aprovado pelos congressistas geraria despesas para custear a criação dos novos municípios, mas não condicionava as emancipações ao aumento de receitas.
“Ouvido, o Ministério da Fazenda manifestou-se pelo veto ao projeto de lei complementar pelas seguintes razões: Embora se reconheça o esforço de construção de um texto mais criterioso, a proposta não afasta o problema da responsabilidade fiscal na federação. Depreende-se que haverá aumento de despesas com as novas estruturas municipais sem que haja a correspondente geração de novas receitas”, informou a presidente.
Com a decisão, o veto da presidente deverá ser analisado pelo Congresso em sessão conjunta da Câmara e do Senado. Os parlamentares poderão manter o veto ou derrubá-lo.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse que será “muito difícil” manter o veto presidencial quando o assunto foi analisado pelo Congresso Nacional. Ele lembrou que o texto foi construído com participação de deputados, senadores e órgãos do próprio Planalto, como Casa Civil e Secretaria de Relações Institucionais.
(Filipe Matoso e Priscilla Mendes Do G1, em Brasília).

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Bombeiros

Bombeiros já utilizam equipamento que facilita resgate de vítimas de colisão de veículos pesados


Uma nova ferramenta de salvamento, que auxilia o resgate de vítimas de colisão de veículos pesados e a remoção de entulhos em desastres, já está disponível para o Corpo de Bombeiros do Pará. O 1º Grupamento de Busca e Salvamento, sediado em Belém, começou a utilizar as almofadas pneumáticas, um sistema à base de ar, desde a última quinta-feira (21). A ferramenta possibilita o levantamento de 132 toneladas, elevando objetos de obstrução até dois metros de altura.
“As almofadas pneumáticas são materiais de salvamento de última tecnologia. A sua principal utilização é no levantamento de cargas em casos de desabamento de prédio e acidentes envolvendo carretas, caminhões e ônibus. Quando desinflado, o equipamento tem uma espessura de no máximo 10 centímetros, o que facilita a entrada em qualquer fresta para fazer levantamento de carga”, explicou o tenente Zilvandro Macedo.
Adquirido na Holanda, o kit com as almofadas possui dois modelos, o NT8 e o NT4. As almofadas de modelo NT4 ajudam a criar um ângulo estabilizador, e as NT8 possibilitam levantar objetos de 132 toneladas. Ambos conseguem elevar os objetos até dois metros. A ferramenta também possui vantagens em relação às almofadas pneumáticas dos modelos 8 Ba (quadrada) e 0,5 Ba (redonda), por terem oito vezes mais capacidade de estabilização, sem perda de contato e risco de perfuração.
Para começar a utilizar o equipamento, o segundo a ser utilizado na Região Norte, a corporação escolheu o quartel do 1º Grupamento de Busca e Salvamento, que mais atende ocorrências operacionais que necessitam desse tipo de ferramenta.
Texto:
Adison Ferrera

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Assassinato em Novo Oeste

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Morte misteriosa no acampamento Novo Oeste pode ser esclarecida

Justiça visita acampamento novo oeste

Felix Leite pediu socorro em uma gravação de vídeo

Local da reunião


Justiça visita local onde Felix Leite foi assassinado,  o  Juiz da vara agrária de Redenção, promotor de justiça, Incra e DECA, estiveram no Acampamento Novo Oeste,Onde o Vice presidente do acampamento foi morto a tiro, depois de denunciar em vídeo que estava marcado para morrer.
(Por: Roberto Freitas).

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Crime sem solução


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Morte misteriosa no acampamento novo oeste

A vida deste trabalhador pai de família custou Quarenta Mil Reais, segundo sua denuncia antes de ser morto


Felix tinha saído para buscar alimento para os filhos, e foi alveja pelas costa, como havia denunciado


Ainda é um mistério a morte do trabalhador rural Sem-Terra  Felix Leite, vice presidente do acampamento Novo Oeste, no Distrito de Sudoeste, Município de São Félix do Xingu, estremo sul do Pará.
 O assassinato ocorreu nas imediações do acampamento na manhã de 19 de Julho, de 2014, após o Sem-Terra ter feito denuncia gravada em vídeo, denunciando  que Pistoleiros de Aluguel teriam sido contratados por R$. 40.000,00 {Quarenta Mil Reais}. Para dar fim a sua vida. Felix era casado e deixou a Viúva e 06 filhos, totalmente desamparados.
Por: Jornalista Roberto Freitas.

“Balcão de Direitos”


Oeste do Pará e Alto Xingu receberão “Balcão de Direitos”
O trabalho vai alcançar a população que mora em 18 localidades de 4 municípios do oeste e ainda no Alto Xingu
A região oeste do Pará e o Alto rio Xingu serão alvos de uma grande ação do programa Balcão de Direitos, da Defensoria Pública do Estado, que vai atuar no combate ao subregistro de nascimento no período de 30 de agosto a 18 de setembro.
O trabalho vai alcançar a população que mora em 18 localidades dos municípios de Juruti, Santarém, Alenquer e Curuá, no oeste do Estado, e ainda no Alto Xingu, especialmente nas cidades e vilas de Altamira, Porto de Moz, Vitória do Xingu. A estimativa é atender 10 mil pessoas.
Em Juruti, a ação será concentrada nas localidades de Mamuru e Vila do Castanhal. Já em Santarém, as vilas que serão atendidas são Curuai no Lago Grande, Arapixuna, Cooperar, Parauara e Arapiuns.
O programa Balcão de Direitos estará, também, nas localidades de Surubimiri e Curicaca, em Alenquer e comunidades Rida da Ilha e do Polinário, em Curuá. Já no Alto Xingu serão atendidos moradores dos municípios de Porto de Moz, Vitória do Xingu e Altamira, além das vilas da Ressaca e Souzel.
Jucemir Siqueira, coordenador do programa Balcão de Direitos, informou que os serviços serão emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), Cadastro de Pessoa Física (CPF), Registro Geral (RG) e certidão de nascimento.
Texto:
Micheline Ferreira

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Feira de Artesanato Indígenas

Indígenas paraenses expõem produtos na Feira de Artesanato 


Colares, cocares, flechas, pulseiras, bodurnas, cerâmicas e outros utensílios feitos de sementes e penas nativas representarão, durante as Feiras do Artesanato Mundial (FAM) e do Artesanato Paraense (Fesarte), toda a diversidade da etnia Munduruku, a partir deste sábado, 23, no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém. Quatro indígenas dos municípios de Jacareacanga e Itaituba, assistidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e que representam as diversas famílias indígenas atendidas pelo órgão nos dois municípios do sudoeste paraense, estão em Belém para expor e comercializar o material na Feira.
Com o tema “Do tradicional ao contemporâneo: o artesanato está no dia a dia”, até o próximo domingo, 31, o evento congrega cerca de 70 estandes e 1.200 artesãos em um mix cultural, onde serão comercializadas 44.100 peças. A expectativa da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Renda (Seter), organizadora do evento e coordenadora do artesanato no Estado, é que 85 mil visitantes passem pelo Hangar nos nove dias da programação. Ao todo, 60 municípios de 20 estados brasileiros, apoiados pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), e outros 23 países terão a sua produção cultural exposta na Feira. O volume de vendas esperado gira em torno de R$ 882 mil.
O líder do grupo, Everaldo Manhuary Munduruku, 40 anos, conta que a expectativa para o evento é positiva. “Nas outras feiras conseguimos uma ótima  aceitação dos nossos produtos, tanto que tivemos que aumentar a produção para conseguirmos trazer uma boa quantidade para cá. Para nós, as feiras são sempre uma janela para mostrarmos nossa cultura e nosso trabalho. E a capacitação que recebemos nos ajudou muito a diversificar a produção e, assim, aumentar nossa renda”, comenta Everaldo, da aldeia Missão Cururu, em Jacareacanga. Ele, que há 14 anos trabalha com cerâmica, contabiliza um aumento de 80% na sua produção.
O incremento é resultado de uma capacitação realizada em agosto do ano passado, pela Emater e a Seter, em parceria com a Secretaria de Assuntos Indígenas de Jacarecanga. Segundo o titular da pasta municipal, Ivânio Alenquer, que acompanha os indígenas em Belém, a capacitação mudou a vida das famílias, que agora contam com bom complemento na renda. “Muitas já trabalhavam na área, mas com o treinamento isso ampliou. Quando eles levam para expor, a saída é excelente por ser tudo natural. O retorno de cada chega a ser de R$ 500 a R$ 800, dependendo da produção que o índio levar”, afirma.
De acordo com o coordenador do escritório da Emater em Jacareacanga, Raimundo Delival Batista, cerca de 30 famílias participaram da capacitação. O principal objetivo do trabalho foi diversificar e ampliar a produção, além de oferecer aos indígenas alternativas sustentáveis para se trabalhar a partir de produtos naturais, sem agredir a natureza. Um exemplo disso é que antes os indígenas derrubavam as árvores para pegar as sementes e, agora, eles apenas colhem. Além disso, os materiais produzidos passaram a ter ainda mais qualidade no acabamento com uma máquina para lapidação das peças que foi doada às famílias.
Capacitação
Durante as Feiras de Artesanato, que este ao chega a sua terceira edição, cerca de 400 artesãos paraenses capacitados irão comercializar seus produtos. O diferencial é que todos os artesãos são capacitados pela Seter. Somente no ano passado, cerca de 1.500 trabalhadores foram beneficiados. Este ano, outros 1.800 já receberam treinamento. “Isso é fruto de um programa voltado para o artesão. Mensalmente, a equipe técnica da secretaria vai até o interior fazer o cadastro dessas pessoas e, através desse cadastro, fazemos um planejamento para capacitarmos todos para que a produção possa ter uma qualidade ainda maior”, destaca o secretário Rodivan Nogueira.
Em 2013, cerca de R$ 6 milhões foram destinados pelo Governo do Estado para diversas capacitações, para atender os mais diversos públicos do Estado. Este ano, já no início do quarto bimestre, mais R$ 5 milhões foram aplicados. “Nossa expectativa é de que, até o final de 2014, vamos ter investido cerca de R$ 8 milhões na capacitação da população”, informa Rodivan Nogueira. Para isto, a secretaria conta com diversos parceiros, muitos deles, órgãos do próprio  governo, com o Pro Paz, que é o maior parceiro quanto à capacitação e geração de emprego para jovens, e a Emater, em atividades relativas ao campo.
Serviço:
A III Feira do Artesanato Paraense e a III as Feira do Artesanato Mundial (FAM), organizada pela Secretaria de Trabalho Emprego e Renda (Seter) e pela Charp Eventos, ocorre de 23 a 31 de agosto, no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém. A abertura, neste sábado, 23, será às 17 horas. 
Texto:
Amanda Engelke

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

foragidos em Terra Santa

Policiais civis e militares prendem dois foragidos em Terra Santa




Heirivaldo e Vagner: Presos
Policiais civis e militares apreenderam três armas de fabricação caseira e quatro munições durante o cumprimento de mandados de prisão preventiva contra dois foragidos de Justiça, em Terra Santa, município do oeste paraense. Os presos são Heirivaldo Brito do Nascimento, de apelido “Pião”, e Vagner Venceslau Soares. Em poder dos acusados foram recuperados diversos objetos roubados. A operação foi realizada na vila Paraíso, na zona rural do município.
A equipe comandada pelo delegado Jair Castro, com apoio de uma guarnição da Polícia Militar, esteve na localidade, a 15 quilômetros da sede municipal, para localizar e prender os foragidos. A operação foi iniciada por volta de 5 h desta quinta-feira (21). A equipe policial encontrou os acusados em um casebre, dentro da mata, a 600 metros da vila. Dentro do casebre os policiais encontraram armamento, munições e objetos roubados. Os presos foram conduzidos para a Delegacia, onde ficarão presos à disposição da Justiça.
Texto:
Walrimar Santos

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Escravidão em Rurópolis

Polícia resgata doze trabalhadores em situação análoga à escravidão em Rurópolis


As polícias Civil e Militar resgataram, na última terça-feira (19), doze pessoas que eram mantidas em regime de escravidão em Rurópolis, no sudoeste paraense. Segundo o delegado Ariosnaldo da Silva Vital Filho, responsável pela operação policial, as pessoas – entre elas um bebê de 3 anos – apresentavam aparente estado de desnutrição. "Elas foram encontradas e libertadas das condições subumanas em que viviam numa área de mata nativa fechada e de difícil acesso", detalhou.
Ao fazer um levantamento na área, os policiais constataram uma série de problemas. "Havia ausência de alojamento, banheiro, água potável e transporte para locomoção de urgência. A alimentação era precária e insuficiente. Os trabalhadores não recebiam salário e tinham jornadas de trabalho excessivas na derrubada da floresta, além de outras situações que caracterizam o crime de redução análoga à de escravidão humana, como a retenção de documentos por parte do recrutador", disse o delegado.
Os trabalhadores estavam se alimentando com pequenos peixes pescados nos igarapés do local. Os responsáveis pelo recrutamento dos trabalhadores não foram encontrados. A autoridade policial já instaurou inquérito e começou a ouvir os depoimentos das vítimas. Os relatos são colhidos pelo escrivão Ronivaldo Colares, na Delegacia de Rurópolis.
Os primeiros a prestar depoimento relataram que não conhecem a pessoa responsável pelas contratações. Apenas sabem que o recrutador é um homem conhecido como “Caçador”. Outro fato é que os recrutados são de outras cidades do Pará. Os autores do crime serão identificados e qualificados com base nas declarações das vítimas. Para atender as vítimas, a Polícia Civil contou com a solidariedade da Administração Pública Municipal e da empresária Lene Colares, que contribuiu, de forma voluntária, com hospedagem e alimentação.

As pessoas resgatadas foram identificadas como: Vanda Noronha do Nascimento, 44 anos, natural de Portel (PA), e o filho dela, de 3 anos, nascido em Tucuruí (PA); Gilberto Travassos da Silva, 36, de Belém (PA); José Antonio Silva Castro, 22, de Cametá (PA); Manoel Leandro Martins, 34, de Turiaçu (MA); Daniel Camilo Lopes, 33, de Baião (PA); Antonio Carlos Nogueira, 37, de Pinheiro (MA); Josias Gonçalves dos Santos, 42, de Breves (PA); José Hilton Martins Costa, 22, de Paragominas (PA); Vicente Martins Balieiro, 28, de Tucuruí (PA); e José Nilton Caldas Lopes, 31, de Cametá (PA).

Texto:
Walrimar Santos

terça-feira, 19 de agosto de 2014

unidades do interior


Detran promove integração com unidades do interior
“Para que tenhamos sucesso em cumprir nossa missão, que é assegurar a execução da política nacional de trânsito, devemos trabalhar de forma articulada e integrada com os demais agentes sociais, zelando pelo cumprimento da lei, preservando a valorização da vida e do bem estar da sociedade”, ressaltou Glaura Brito, diretora geral do Departamento de Trânsito do Pará (Detran), durante o primeiro dia da Reunião de Integração com as Ciretrans, no auditório João Marques, na sede da autarquia, em Belém. Segundo ela, o órgão reafirma seu compromisso de enfrentar a violência no trânsito.
O evento, que reúne gerentes das 48 Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) do Estado, visa integrar as ações das unidades administrativas. Com o tema “Nova Gestão do Detran: compromissos, desafios e responsabilidades”, o evento pretende estabelecer as novas diretrizes a serem adotadas pela atual direção do Detran, que assumiu em julho passado. “Devemos lembrar que o Detran é um só. Não importa o tamanho do nosso Estado. Devemos ter sempre em mente que cada unidade forma o todo, portanto, é importante que todas as Regionais estejam interligadas”, enfatizou Glaura Brito.
Com mais de 35 anos de atividade na área de educação no trânsito, o professor Clauriberto Levy também assumiu a unidade de Santarém em julho passado. Para ele, diminuir a violência no trânsito “é um desafio que depende da união do Estado e da sociedade”.
Durante o evento, que prossegue nesta quarta-feira (20), será elaborado o planejamento estratégico da autarquia para 2015, destacando a importância da busca por resultados, utilizando indicadores de desempenho.
Além da elaboração do planejamento estratégico para 2015, estão sendo discutidos assuntos relacionados a veículos e à Carteira Nacional de Habilitação no Pará, os novos procedimentos referentes às recentes publicações normativas e determinações do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e Sistemas Renach, Renavam e Renainf, além do Plano Plurianual (PPA) com as ações para o próximo ano.
Texto:
Edson Matoso

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Universidade do Sul e Sudeste

IAP, Pará Criativo e Universidade do Sul e Sudeste promovem curso sobre audiovisual

Campus de Marabá

No período de 8 a 19 de setembro, a Incubadora Pará Criativo promoverá no município de Marabá, no sudeste do Estado, o curso “A contemporaneidade da imagem no audiovisual”. A iniciativa tem a parceria do Núcleo de Formação Artística, da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), e do Núcleo de Produção Digital do Pará (NPD), vinculado ao Instituto de Artes do Pará (IAP).
Ministrado por Evandro Medeiros, professor da Unifesspa, o curso visa disseminar conhecimentos e métodos para a documentação, registro, crítica e criação de produtos audiovisuais, e oferecer aos participantes o conhecimento sobre a história da linguagem audiovisual, sua linha do tempo e seus aspectos mediante o contexto temporal.
Entre os temas abordados estão Análise da dimensão técnica da natureza de uma imagem, Estudo e experimentação de linguagens midiáticas, Elaboração de conceitos pertinentes à produção audiovisual, Reflexão sobre as transformações sociais geradas pela intensificação da produção e apropriação das tecnologias audiovisuais e Elaborações técnicas e metodologias de registros de informações em diferentes mídias audiovisuais.
As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas na Faculdade de Artes Visuais da Universidade. O curso, com 45 vagas, é destinado a professores de arte, produtores e artistas, interessados em produção, ensino e experimentação da linguagem audiovisual.
Aprimoramento - O curso é uma continuação do trabalho que o Núcleo de Produção Digital do Pará vem desenvolvendo na região. Criado com a finalidade de promover a formação e o aprimoramento profissional e artístico de técnicos e realizadores de audiovisual, o NPD Pará já realizou diversas atividades e ações de formação em Marabá.
A coordenadora administrativa da Incubadora Pará Criativo, Regiani Cordovil, considera que a parceria com o NPD Pará - instituição que desenvolve um trabalho de referência em produções audiovisuais no norte do País -, permite que a Incubadora amplie suas atividades, acrescentando práticas de empreendedorismo ao fazer artístico. “A ação fortalece o realizador e, consequentemente, a economia criativa paraense”, ressalta a coordenadora.
O professor Evandro Medeiros é graduado em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará (1998) e tem mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (2002). Atualmente é professor adjunto no Campus de Marabá da Unifesspa. Tem experiência na área educacional, com ênfase em Educação do Campo, atuando principalmente com os seguintes temas: Movimentos sociais e educação, Educação do campo e Currículo. Evandro Medeiros atua ainda como diretor e produtor de documentários, enfocando questões sociais, manifestações culturais e educação.
Serviço: Curso “A Contemporaneidade da imagem no audiovisual”, com o professor Evandro Medeiros. De 8 a 19/09 de 2014, das 18 às 22 h, na Faculdade de Artes Visuais da Unifesspa, Campus 1, Folha 31, Q-7, Lote Especial, s/n. Gratuitas, as inscrições são feitas exclusivamente na Faculdade de Artes Visuais da Universidade. Podem ser realizadas presencialmente ou pelo telefone (94) 2101-7100 (ramal 7108). Mais informações: (91) 4006-2930.
Texto:
Juliane Frazão

domingo, 17 de agosto de 2014

Jogos Indígenas


Marudá recebe Jogos Indígenas em setembro

A cidade de Marudá, distrito de Marapanim, vai sediar de 4 a 10 de setembro deste ano a quarta edição dos Jogos Tradicionais Indígenas do Pará. O lançamento oficial do evento, feito na noite do último sábado, 16, em Marudá, marca a retomada de uma programação que visa difundir não apenas as práticas esportivas desses povos, mas a tradição e a cultura indígena paraense.
A cerimônia foi aberta com um vídeo que mostrou as três edições do Jogos Tradicionais já realizadas no Pará - a primeira vez em Tucuruí, em 2004; a segunda em Altamira, em 2005, e a terceira em Conceição do Araguaia, na praia da Gaivota, em 2006. Uma versão dos Jogos, feita em caráter nacional, foi realizada há 14 anos, na praia do Crispim, também em Marapanim.
Os Jogos Tradicionais Indígenas do Pará são uma promoção do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) e parceria com o Comitê Intertribal Indígena, com apoio da Paratur, Setur, Prodepa e patrocínio de Caixa Econômica e Celpa.
O secretário de Estado de Promoção Social, Alex Fiuza de Melo, destacou a importância do evento. "Tenho a honra de fazer o lançamento destes Jogos. Esse é um evento de muitas nuances que precisam ser percebidas. Aqui teremos não apenas a valorização da cultura e do esporte de nossos irmãos indígenas, mas um importante incremento na área do turismo e na geração de renda para os moradores de Marudá", avaliou.
"Desenvolver e mostrar como o esporte se desenvolve entre os indígenas é uma das missões do Comitê Intertribal Indígena", explicou Marcos Terena, o representante dos povos indígenas brasileiros junto à Organização das Nações Unidas (ONU) e integrante da entidade. "O que vamos ver aqui são tradições que se renovam a cada edição dos Jogos, como esta aqui. Ressaltamos que o caráter não é competitivo e, sim, de celebração. Aqui veremos a força e a garra de cada etnia", disse Terena.
O princípio da celebração está presente na forma como os indígenas serão premiados nos Jogos. Todos os atletas receberão a mesma medalha, sem distinção de primeiro, segundo ou terceiro lugar. O mesmo vale para os troféus, iguais para todas as etnias, e que foram apresentados ao público durante o lançamento oficial dos Jogos Tradicionais.
Terena também lembrou os presentes que o caráter de congraçamento dos Jogos continua com as duas etnias convidadas: os Xerente, do Mato Grosso, e os Pataxó, da Bahia, que não participam das disputas. Os primeiros são os campeões brasileiros do futebol indígena e, por isso, farão um jogo amistoso com uma equipe de futebol de Marapanim. Já os Pataxó farão demonstrações de suas danças e rituais, como os que eles mostraram à Seleção Alemã de futebol durante a preparação dos jogadores para a Copa do Mundo 2014.
Preparativos - Na manhã de sábado, 16, houve uma reunião entre assessores da Seel e Carlos Terena, responsável pelo regulamento dos Jogos, onde muitos detalhes foram acertados. Foram definidos, por exemplo, os tempos para a disputas de futebol. O feminino terá tempo de 15 minutos e o masculino, 20, sendo que na final de futebol, os tempos ganham mais cinco e dez minutos, respectivamente.
O tempo da corrida de fundo será de cinco mil metros, percorridos pelas ruas de Marudá. Os instrumentos para o arremesso de lança foram exibidos e avaliados pelos irmãos Terena, que deram opiniões e sugeriram as mudanças a serem feitas.
Ainda na manhã de sábado, Carlos Terena conheceu os campos de futebol da cidade, onde os jogos de futebol serão realizados. As finais masculina e a feminina serão no Estádio Municipal de Marapanim. Outro local visitado foi a localidade de Vista Alegre, onde serão realizadas as provas dos esportes aquáticos de natação e de canoagem. As disputas de canoagem terão a participação da ONG paraense Argonautas, que já organiza esse tipo de provas em todo o Pará e em outros Estados.
As ocas para hospedagem dos cerca de 600 indígenas de 13 etnias paraenses e das duas convidadas já estão prontas. Elas foram construídas em um sítio localizado entre Marapanim e Marudá, escolhido propositadamente para que eles fiquem mais à vontade e mais próximos das condições em que vivem normalmente. Já a área de convivência,  com três ocas maiores, fica na praia da orla de Marudá. As obras continuam em ritmo acelerado.
Credenciamento - A partir desta segunda-feira, 18, repórteres, fotógrafos e estudantes do último ano de Comunicação Social já podem acessar o site dos IV Jogos Tradicionais Indígenas para fazer seu credenciamento para a cobertura jornalística do evento. O procedimento é necessário a todos e será feito até o dia 2 de setembro. O endereço é www.seel.pa.gov.br/jogosindigenas, link "imprensa". Outras informações podem ser obtidas pele telefone (91) 3201-2322.
Texto:
Dedé Mesquita

sábado, 2 de agosto de 2014

Isaías - 41

13-Porque eu, o senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo.

Produção nas comunidades rurais:

Emater incentiva a diversificação de produção nas comunidades rurais de Barcarena


Até ao final deste ano, produtores rurais da comunidade Nossa Senhora de Nazaré, do Ramal Curuçambaba, no município de Barcarena, devem iniciar a produção de hortaliças em hortas caseiras. Uma palestra sobre o tema foi proferida para 35 famílias, por técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), durante a programação especial alusiva ao Dia do Produtor Rural, na terça-feira. Na atividade cada família recebeu quatro mudas de coco, doadas por produtores atendidos pela empresa, para incentivar a diversificação da produção familiar na comunidade.
Ao todo foram distribuídas 140 mudas de coco para as famílias da comunidade do Curuçambaba. Os produtores José Carlos Barbosa e Enoque Oliveira Panjoja doaram respectivamente 80 e 60 mudas. O objetivo é que as famílias receptoras possam diversificar a produção de frutíferas nas propriedades. Segundo Raimundo Maciel de Casto, engenheiro agrônomo que atende aos produtores, essa ação foi uma forma de presentear aos trabalhadores rurais exaltando a valorização dessa mão-de-obraespecializada.
A importância do trabalho realizado na terra foi muito bem destacada em outra palestra ministrada pelos técnicos da Emater, já que segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), 70% do que é consumido nos centros urbanos são oriundos do trabalho no campo.
Outra temática abordada foi a produção de mudas, já que a comunidade já possui dois viveiros, também incentivados pela Emater, com a produção de mudas de açaí, pupunha, cacau e cupuaçu. “Dentro deste universo o nosso colega, o técnico em agropecuária José Coelho da Silva, falou aos presentes sobre compostagem orgânica – que auxilia o desenvolvimento das mudas -  e sobre a produção das hortas caseiras”, destacou.
O trabalho com a produção de hortas caseiras deve ser realizado até o final do ano na comunidade Curuçambaba e poderá se expandir para outras localidades dentro do município de Barcarena. “Nosso desafio está em disseminar a ideia de que é possível ter a horta caseira, mesmo em propriedades de várzea, que no município são cerca de 50%. A estirpe (caule) do açaizeiro serve para a fabricação de canteiros suspensos, tanto para hortaliças quanto para plantas ornamentais, medicinais e aromáticas. Além da subsistência estaremos incentivando o incremento de renda das famílias”, afirmou Raimundo Maciel.
A ação, que teve parceria com a Associação dos Produtores Rurais da Agricultura Familiar Virgílio Serrão, serviu para despertar o interesse da comunidade para outras culturas, além daquelas que já são produzidas pelas famílias. Durante o encerramento ainda foram distribuídas hastes de macaxeira, também para incentivar o cultivo.
Texto:
Kenny Teixeira

Festival de Carimbó

Público movimenta o primeiro dia do Festival de Carimbó em Marapanim


Um mastro com cerca de quatro metros de altura, enfeitado com frutas e bebidas alcoólicas, erguido na praça central de Marapanim, nordeste do Pará, anuncia: é dia de festa na cidade. Na noite desta sexta-feira, 1º, o município abriu oficialmente a oitava edição do Festival de Carimbó – principal evento cultural da cidade.
Com uma extensa programação de música, dança e artesanato local, o festival, realizado pela Associação Marapananiense de Agentes Multiplicadores de Turismo (Amatur), com o apoio do Governo do Estado e da Lei Semear animou uma multidão que se concentrou desde cedo na praça – batizada até este domingo, 3, de Cidade do Carimbó.
“Marapanim é conhecida pela valorização do carimbó raiz. Por isso, esse evento é tão esperado pelos moradores. Durante três dias, tudo gira em torno de apenas um som, acompanhado de muito tambor, banjo e curimbó – instrumento que originou todo esse ritual”, afirma o compositor Mario Canuto, um dos coordenadores do evento. Segundo ele, o principal objetivo do festival é a valorização do ritmo, que no próximo mês de setembro concorre ao título de patrimônio cultural imaterial do país.
Pesquisadora do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), a técnica em antropologia Larissa Guimarães, fez questão de ir ao município para anunciar a novidade ao público do festival. De acordo com ela, uma reunião do conselho consultivo do Iphan deve decidir no dia 11 de setembro, se o carimbó será registrado ou não como patrimônio cultural imaterial do estado. “Com a certificação, o carimbó será o quarto bem de patrimônio cultural imaterial do Pará, somando-se ao Círio de Nazaré, à Festividade de São Sebastião do Marajó e à capoeira”, explicou.
O registro como patrimônio cultural brasileiro é um instrumento de reconhecimento concedido pelo governo federal a um determinado bem que seja reconhecido como referência cultural em todo o país. “Estamos muito felizes com essa notícia e acreditamos piamente que o carimbó consegue preencher todos os requisitos pedidos para esse tipo de reconhecimento. Por isso, este ano, com essa expectativa batendo às portas, acreditamos que vamos ter um dos melhores festivais no município”, ressalta Ranilson Trindade, presidente da Amatur e coordenador geral do evento.
Tradição
Membro do grupo de carimbó Os Originais, um dos mais tradicionais do município, o músico Humberto dos Santos, 69, conhecido como mestre Ninito, afirma que o festival reacende a busca pelo carimbó raiz. “A cada novo evento desse tipo, o carimbó raiz, que até alguns anos corria o risco de desaparecer, passa a tomar um novo fôlego. Por isso, esse momento é muito celebrado por todos aqueles que escolheram esse ritmo como vocação”, conta o mestre, que desde os 16 anos participa de grupos folclóricos e já soma 12 composições em sua carreira.
Com uma trajetória longa no mundo da música, herdada dos pais, o compositor Luiz dos Santos, 72, mestre Luiz, também comemora a realização de mais um festival e diz que o evento incentiva o contato do ritmo com as novas gerações. “Uma das coisas que mais me deixa contente é ver crianças e jovens se interessando em tocar e dançar em grupos de carimbó. Isso se renova a cada festival e me dá a esperança de que essa tradição nunca vai acabar”, comemora o mestre, que guarda em seu repertório cerca de 40 composições.
Enquanto os grupos se apresentam no palco, ao redor da praça gente de todas as idades se rende ao som contagiante do carimbó. O casal de aposentados Manoel da Costa, 76, e Paulina Trindade, 71, diz que não perde um festival. Por isso, os dois fazem questão de estar vestido a caráter para a festa. “Eu adoro esse ritmo, nem que eu queira não consigo ficar parada. O carimbó está no sangue dos marapananiense. Tanto os que nasceram aqui, como os que assim como eu, escolheram essa cidade para morar”, conta Paulina. “Só de ouvir o batuque do curimbó, meu pé já começa a se arrastar sozinho”, brinca o aposentado.
Para garantir a segurança dos moradores e visitantes durante os três dias de festival, a Polícia Militar trabalha com efetivo de 12 homens e quatro viaturas nos principais pontos de movimentação do município. “Como é um evento formado na maioria por famílias, a tranquilidade é muito grande. Tanto que no primeiro dia, nenhuma ocorrência grave foi registrada no local”, afirmou o sargento Deusdeth Nogueira, comandante do policiamento na área.
Após as apresentações no palco, a festa seguiu por toda a noite no barracão das tradições – espaço montado especialmente para o público dançar carimbó na praça.
Texto:
Adison Ferrera/Foto:Everaldo Nascimento

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Rondon do Pará entregue as Baratas

Rondon do Pará capital paraense do LIXO

Situação que se encontra as Ruas no centro de Rondon do Pará




Registro frontal da sede do Poder Judiciário 




Rua principal do Jaderlândia


A antiga princesinha do sudeste do Pará. Vive seus piores dias, em total estado de abandono e desprezo. Ruas sujas, cobertas de lixo e entulhos...Esgotos correndo a céu aberto. Desde o centro da cidade aos seus bairros mas afastados...Nos entornos das sedes do poderes Judiciário e do legislativo. Na rodoviária Erundina Mirandaará está  entregue as baratas e aos ratos. Mergulhada em mato e no lixo como mostram as fotos a seguir:
Uma cidade que já foi considerada uma das mais bonitas e organizada, onde existia uma praça de esportes; No cemitério municipal mais antigo, onde jaz os fundadores do município. O retrato da inoperância de um governo fracassado baseado no faz de conta que tudo está bem.
A cidade e sua população na miséria, sem trabalho, sem saúde e sem educação. E sem nenhuma perspectiva de melhorias vive um marasmo sem precedências.