terça-feira, 30 de setembro de 2025

Polícia Civil realiza duas prisões por tráfico de drogas e apreensões na ‘Operação Rota Cruzada’


Com apoio das Polícias Civis de Santa Catarina e do Rio de Janeiro, e da Polícia Militar do Pará, a operação teve como objetivo coibir ações de tráfico de drogas e ataques contra agentes de segurança

Foto: Divulgação

A Polícia Civil do Pará, através da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), deflagrou na manhã desta terça-feira (30) a “Operação Rota Cruzada”, com o apoio operacional da Polícia Civil de Santa Catarina, Polícia Civil do Rio de Janeiro e Polícia Militar do Pará. A ação teve como objetivo coibir ações de suspeitos de integrar uma facção criminosa responsável por realizar transporte interestadual de entorpecentes e de praticar ataques contra agentes de segurança pública.

As investigações começaram no último mês e tinham como objetivo localizar um suspeito de ser liderança de uma organização criminosa no bairro do Jurunas, em Belém. “As investigações revelaram que o suspeito, evadido do sistema prisional paraense, estaria foragido da Justiça em uma residência na Região Metropolitana de Florianópolis, de onde recentemente, havia ordenado o homicídio de um agente de segurança na próxima semana”, explicou Augusto Potiguar, diretor da DRCO. 

Ainda segundo as investigações, o suspeito também seria responsável por enviar entorpecentes do estado de Santa Catarina para a Região Metropolitana de Belém (RMB). Após troca de informações entre as Polícias Civis do Pará e de Santa Catarina, foi realizada diligência no estado sulista para dar cumprimento ao mandado de prisão contra o suspeito, que reagiu à abordagem policial e foi neutralizado. Com ele foi apreendida uma arma de fogo.

Foto: Divulgação

Apreensão - Nesta terça-feira (30), equipes da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas conseguiram interceptar uma carga de entorpecentes no bairro do Castanheira, na capital paraense. Ao total, foram apreendidos 117 tabletes de maconha que chegaram ao Pará a mando do suspeito. 

“Além dos entorpecentes, foi realizada a prisão em flagrante de dois suspeitos por tráfico de drogas, que estavam habituados a realizar o transporte de drogas para o Pará”, explicou Breno Ruffeil, titular da DRFC. Ainda segundo o delegado, a operação é mais um exemplo de êxito no combate à criminalidade. “É importante frisar que essa é mais uma operação exitosa, efetuada pela unidade, na identificação e prisão de faccionados ocupantes dos mais diversos cargos”, explicou. 

A operação também contou com a apreensão de diversos aparelhos celulares em posse dos investigados. Os suspeitos foram encaminhados ao sistema penitenciário, onde permanecem à disposição da Justiça.

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Semas apresenta serviços e ações sustentáveis na Feira Agropecuária de Parauapebas


Secretaria de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas) organizou programação diversificada com debates e projetos em estande institucional

Por Jamille Leão (SEMAS)

Estande da Semas reuniu o público, em geral, interessado em ações que conciliam a produção e a preservação ambiental
Estande da Semas reuniu o público, em geral, interessado em ações que conciliam a produção e a preservação ambiental
Foto: Daniel Lima/ Ascom Semas

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade participou, entre os dias 23 e 27 de setembro, da Feira Agropecuária de Parauapebas (FAP), no sudeste estadual. A Semas montou um estande que atraiu produtores, empreendedores e representantes institucionais interessados em soluções que conciliam a produção e a preservação ambiental.

“A presença da Semas na FAP é uma oportunidade de mostrar que a sustentabilidade é um caminho para fortalecer a produção rural, abrir mercados e valorizar o território amazônico. Nosso objetivo é aproximar produtores, gestores e sociedade das políticas ambientais, mostrando que desenvolvimento e conservação caminham juntos e são fundamentais para enfrentar os desafios climáticos que já fazem parte da nossa realidade”, destacou a diretora de Mudanças Climáticas da Semas, Indara Aguilar.

Semas organizou debates sobre temas como desenvolvimento rural sustentável e acesso a mercados para a pecuária
Semas organizou debates sobre temas como desenvolvimento rural sustentável e acesso a mercados para a pecuária
Foto: Daniel Lima/ Ascom Semas

A programação foi diversificada e contou com feira de produtos da bioeconomia, debates técnicos e a oferta de serviços como análise de Cadastro Ambiental Rural (CAR), e orientações sobre o Programa de Recuperação Ambiental (PRA). Também houve a emissão de outorgas de recursos hídricos, além da divulgação do Programa Território Sustentável (PTS) e do Programa de Pecuária Sustentável, que integra iniciativas como os Escritórios Verdes (EVS) e a estratégia de engajamento de desbloqueio comercial (AGNI).

Entre os temas de destaque, houve debates sobre desenvolvimento rural sustentável, acesso a mercados para a pecuária e oportunidades ligadas às políticas de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). Todos os diálogos reforçaram a necessidade de integrar práticas produtivas à conservação ambiental.

Foto: Daniel Lima/ Ascom Semas

Para a empreendedora Tainara Vasconcelos, fundadora da Dinam, bioindústria que atua no cultivo sustentável de pimenta-do-reino em Parauapebas, a iniciativa evidencia a importância da aproximação da Semas com os produtores locais. “Hoje nós estamos na Feira Agropecuária, no estande da Semas, onde está sendo uma excelente oportunidade para mostrarmos o nosso trabalho, mostrar a nossa pimenta e contar um pouco do impacto que a gente tem aqui no território. Isso é importante porque mostra que o Estado está chegando cada vez mais no interior, levando negócios, sustentabilidade, inúmeros programas e iniciativas que eles têm apoiado para potencializar o impacto aqui na Amazônia”.

O espaço da Semas também recebeu os secretários municipais de Meio Ambiente e de Agricultura de Parauapebas, que participaram de um debate mediado por Fernanda Costa, coordenadora do Núcleo Regional da Semas em Marabá. Eles destacaram avanços na gestão pública essenciais para a regularização ambiental dos empreendimentos, mas ressaltaram a necessidade de maior integração entre Estado e municípios para enfrentar os desafios ainda presentes, sempre em benefício da sociedade e do mercado paraense.

Foto: Daniel Lima/ Ascom Semas

Outro momento marcante foi a roda de conversa que contou com a presença do deputado estadual Aveilton Souza, de Lorena Barata, representando a ONG AGNI, e de Paulo Costa, da iniciativa Produzindo Certo. Os participantes enfatizaram a relevância da comunicação e da informação como meios de aproximar soluções dos produtores e de demonstrar os benefícios da regularização. Destacaram ainda a importância de criar incentivos que motivem os próprios produtores a se tornarem defensores das boas práticas ambientais, estimulando o engajamento comunitário em prol da sustentabilidade.

Foto: Daniel Lima/ Ascom Semas

Com as participações em feiras, como essa, a Semas reforçou seu papel como articuladora de políticas públicas ambientais voltadas ao desenvolvimento sustentável, mostrando que o diálogo com os diferentes setores é essencial para construir soluções que unam produção, conservação e qualidade de vida na Amazônia.

sábado, 27 de setembro de 2025

MPF recomenda a não emissão de licença para petróleo na Foz do Amazonas


Recomendações apontam falhas em estudos, ausência de compensação para pescadores artesanais e contradição entre o projeto e o discurso climático


Foto retangular em close-up de um bocal de mangueira metálico coberto por petróleo, que forma uma poça espessa e irregular sobre uma superfície escura abaixo.
Foto ilustrativa: Anan Kaewkhammul, via Canva

O Ministério Público Federal (MPF) emitiu, nesta sexta-feira (26), duas recomendações ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para que não seja concedida qualquer licença para a perfuração exploratória de petróleo no Bloco FZA-M-59, localizado na Bacia Sedimentar da Foz do Amazonas.

As recomendações, assinadas por procuradores da República do Grupo de Apoio ao Núcleo Povos da Floresta, do Campo e das Águas (Gapovos) do MPF no Pará, detalham uma série de inconsistências críticas nos estudos apresentados, que vão desde a subestimação de riscos climáticos até a ausência de planos para reduzir os impactos diretos sobre as comunidades pesqueiras e tradicionais da região.

Os procuradores da República recomendam que o processo de licenciamento seja suspenso até que os estudos sejam integralmente revisados e adequados, sob pena de violação de normas nacionais e acordos internacionais.

Incoerência com compromissos climáticos - O MPF aponta o que considera uma grave incoerência entre o avanço do licenciamento e os compromissos climáticos internacionais assumidos pelo Brasil.

As recomendações citam o discurso do presidente da República na 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na última terça-feira (23). No discurso, o governo brasileiro se comprometeu a reduzir as emissões de gases de efeito estufa entre 59% e 67% e o presidente afirmou que "é chegado o momento de passar da fase de negociação para a etapa de implementação" de medidas de combate às mudanças climáticas.

Para o MPF, a efetivação de uma licença ambiental para a exploração de petróleo na Foz do Amazonas, sem a realização dos estudos adequados e a participação efetiva das comunidades tradicionais, seria uma ação contrária a esse compromisso, minando os esforços por um desenvolvimento sustentável.

Falhas técnicas graves - O MPF identificou falhas técnicas graves no processo:

• Omissão de toda a logística: as estimativas de emissões ignoraram completamente as múltiplas fontes de poluição da logística de apoio, como o consumo de combustível de embarcações, viagens aéreas e transporte terrestre de resíduos, o que subestima drasticamente o impacto climático real do empreendimento.

• Medidas mitigadoras insuficientes: as propostas para reduzir a poluição, como a "adequada operação e manutenção dos equipamentos", são consideradas pelo MPF como deveres inerentes à atividade, e não como medidas mitigadoras eficazes.

• Cálculo de emissões defasado: o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) quantificou as emissões com base nas características do navio-sonda DS-9, que não será mais utilizado. A troca da embarcação para o navio-sonda ODN-II invalida os cálculos de poluição atmosférica, exigindo uma atualização.

Diante disso, o MPF recomenda que o Ibama exija a elaboração de um inventário prévio e completo de emissões de gases de efeito estufa, a criação de um Plano de Mitigação com metas claras de redução e um Plano de Compensação para os impactos inevitáveis.

Impactos ignorados - O MPF também foca nos impactos diretos sobre as populações tradicionais de 24 municípios do Pará (Soure, Chaves, Afuá, Salvaterra, Cachoeira do Arari, Ponta de Pedras, Abaetetuba, Barcarena, Belém, Ananindeua, Santo Antônio do Tauá, Colares, Vigia, São Caetano de Odivelas, Curuçá, Marapanim, Magalhães Barata, Maracanã, Salinópolis, São João de Pirabas, Quatipuru, Bragança, Augusto Corrêa e Viseu) e seis do Amapá (Oiapoque, Calçoene, Amapá, Macapá, Itaubal e Santana).

Uma das recomendações aponta que o EIA não previu um Plano de Compensação da Atividade Pesqueira (PCAP), apesar de identificar múltiplos riscos, como o afugentamento de espécies, a contaminação de pescado e a perturbação da atividade pesqueira pelo tráfego de embarcações de apoio.

A falha central, segundo o MPF, está no critério do licenciamento, que condicionou a exigência do Plano de Compensação da Atividade Pesqueira (PCAP) apenas à sobreposição direta da área do poço com as áreas de pesca. O MPF argumenta que o critério é inadequado, pois os conflitos ocorrem também ao longo das rotas das embarcações de apoio, que se sobrepõem aos maretórios (territórios de pesca tradicionalmente utilizados pelas comunidades).

Como prova do risco, a recomendação cita um incidente real ocorrido em 26 de agosto deste ano, durante a simulação pré-operacional, quando uma embarcação de apoio danificou redes de pesca da Colônia de Pescadores Z-03 de Oiapoque.

Adicionalmente, o Plano de Comunicação Social (PCS) foi considerado falho por não estabelecer um diálogo intercultural. Reuniões públicas revelaram que as preocupações das comunidades não foram devidamente respondidas e que houve forte crítica pela ausência de Consulta Prévia, Livre e Informada, nos moldes da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Por esses motivos, o MPF recomenda que o Ibama:

• Exija a elaboração imediata de um Plano de Compensação da Atividade Pesqueira (PCAP) abrangente, que considere todo o território pesqueiro afetado.

• Garanta que as medidas compensatórias sejam proporcionais aos impactos.

• Determine a readequação do Plano de Comunicação Social (PCS) para que promova um diálogo efetivo com as comunidades.

• Corrija o critério inadequado que levou à ausência inicial do PCAP.

O Ibama tem prazo de 48 horas úteis para comunicar ao MPF a decisão sobre o acatamento das medidas.

Saiba mais – Recomendações são instrumentos por meio dos quais o Ministério Público expõe, em ato formal, os fatos e razões jurídicas sobre determinada questão. O objetivo é persuadir o destinatário a praticar ou deixar de praticar determinados atos em benefício da melhoria dos serviços públicos e de relevância pública ou do respeito aos interesses, direitos e bens defendidos pela instituição. Dessa forma, as recomendações permitem a prevenção de responsabilidades ou correção de condutas.


Recomendação nº 113/2025

Recomendação nº 114/2025

Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Setembro Verde: Hospital Ophir Loyola reforça importância da doação de órgãos e córneas


Banco de Olhos do Hospital Ophir Loyola é referência estadual e reduz tempo de espera de transplantes de córnea para menos de seis meses

Por Brenna Godot (HOL)

Oncológico Infantil tem um trabalho fundamental junto ao Banco de Olhos, responsável pela captação e distribuição de córneas
Oncológico Infantil tem um trabalho fundamental junto ao Banco de Olhos, responsável pela captação e distribuição de córneas
Foto: Ellyson Ramos

O mês de setembro é marcado pela campanha Setembro Verde, iniciativa nacional que visa conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos. No Pará, o Hospital Ophir Loyola (HOL) desempenha papel essencial nesse processo por meio do Banco de Olhos, responsável pela captação e distribuição de córneas em todo o Pará.

Em anos anteriores, o tempo de espera para transplante de córnea no Pará chegava a quatro ou cinco anos. Com investimentos, novas parcerias e gestão articulada, o Estado conseguiu reduzir esse prazo para menos de seis meses, garantindo mais qualidade de vida aos pacientes. Em 2024, foram captadas cerca de 700 córneas – um recorde histórico – e, em 2025, o serviço já se aproxima das 500 captações.

Doutor Allan Costa considera a doação de órgãos um ato grandioso que transforma vidas”, destaca ele.
Doutor Allan Costa considera a doação de órgãos "um ato grandioso que transforma vidas”, destaca ele.
Foto: Ellyson Ramoso

“O Banco de Olhos é uma fonte de esperança para muitos pacientes que aguardam em filas de espera silenciosamente. Mesmo em momentos de dor, doar um ‘pedacinho de amor’ é um ato grandioso que transforma vidas”, destaca o coordenador do Banco de Olhos do HOL, doutor  Alan Costa.

O Banco de Olhos atua de forma integrada com a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), que realiza busca ativa de potenciais doadores em unidades hospitalares, no Instituto Médico Legal Renato Chaves (IML) e no Serviço de Verificação de Óbitos. Após avaliação clínica e autorização familiar, o material coletado é submetido a testes rigorosos em parceria com o Laboratório Central e o Emopa, atendendo às normas do Ministério da Saúde, Anvisa e boas práticas nacionais.

Doutor Jair Graim, coordenador da CIHDOTT
Doutor Jair Graim, coordenador da CIHDOTT
Foto: Divulgação

“Nossa equipe realiza um trabalho diário de acolhimento e conscientização das famílias. Sabemos que não é um momento fácil, mas a decisão pela doação pode salvar ou melhorar muitas vidas”, explica o coordenador da CIHDOTT do HOL, doutor Jair Graim.

Além da córnea, o HOL também atua no transplante renal, considerado o melhor tratamento para pacientes com doença renal crônica. Segundo a nefrologista, Silvia Cruz, membro da equipe de transplante renal do hospital, “o Setembro Verde é uma oportunidade para lembrar que a decisão sobre a doação de órgãos cabe à família após a morte. Esse ato é fundamental para garantir que os pacientes possam receber tratamento e melhorar sua qualidade de vida”.

Nefrologista, Silvia Cruz
Nefrologista, Silvia Cruz
Foto: Rafah Diniz

Em nível nacional, dados do Ministério da Saúde indicam que o Brasil realizou mais de 30 mil transplantes em 2024, sendo 17 mil de córnea. Apesar do avanço, cerca de 78 mil pessoas ainda aguardam na fila por um órgão em todo o país, incluindo quase 29 mil por córneas. No Pará, o trabalho do Banco de Olhos do HOL contribui diretamente para reduzir esse déficit.

O Hospital Ophir Loyola investe continuamente na formação e capacitação dos profissionais que atuam no Banco de Olhos e nas comissões de transplantes, garantindo atualização permanente sobre legislação, protocolos clínicos e técnicas cirúrgicas modernas. Com isso, é possível atender à demanda represada e avançar em procedimentos que permitem tratar mais de um paciente com uma única córnea.

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

OPERAÇÃO VITRINE:


Polícia Civil prende investigado por tráfico de drogas e posse ilegal de armas em Castanhal

O investigado utilizava as redes sociais como uma "vitrine" para exibir e comercializar drogas, ostentar armas, valores e joias

Por Wander Lima (PC)

Foto: Divulgação PCPA

A Polícia Civil do Pará, por meio da 12ª Seccional Urbana de Castanhal, deflagrou, na manhã desta quarta-feira (24), a Operação Vitrine, voltada ao cumprimento de mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra um homem investigado por tráfico de drogas e posse/porte de arma de fogo e munições.

A operação contou com atuação conjunta da Delegacia do Jaderlândia, do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Castanhal e apoio do Núcleo de Operações com Cães (NOC) da Guarda Civil de Castanhal. A investigação teve início após denúncias recebidas pela Polícia Civil, indicando que o suspeito anunciava a venda de drogas e armas, além de ostentar elevada quantia de valores em redes sociais.

Após investigações, foi decretada a prisão preventiva do suspeito e autorizadas buscas em dois endereços em Castanhal. “As equipes cumpriram os mandados e apreenderam, na residência do investigado, porções de drogas análogas a maconha, óxi e cocaína, além de balança de precisão, aparelhos telefônicos, joias e R$ 14.000,00 em espécie, resultando também na prisão em flagrante por tráfico de drogas e posse ilegal de munições de uso permitido”, esclareceu o delegado Thiago Dias, superintendente regional da Zona do Salgado

PC realiza buscas em endereços ligados ao investigado
PC realiza buscas em endereços ligados ao investigado
Foto: Divulgação PCPA

Em outro endereço, foram apreendidas porções de maconha, quantias de dinheiro em espécie e um aparelho telefônico, danificado pelo proprietário diante da presença policial.

O codinome “Operação Vitrine” reflete o modus operandi do investigado, que utiliza suas redes sociais como uma "vitrine" para exibir e comercializar drogas, ostentar armas, valores e joias para atrair interessados.